domingo, 12 de dezembro de 2010

Os revezes da tecnologia












Há menos de dois anos tive a felicidade de conhecer, mesmo de forma virtual, esta talentosa escritora e poetisa: Arlete Meggiolaro. O primeiro contato aconteceu através de email, em seguida, pelo endereço do seu fantástico site Orvalho D'Alma, o qual passei a frequentar com certa assiduidade. Nossas trocas de gentilezas foram se estreitando, até que éramos contatos constantes, seja por intermédio do endereço eletrônico, como também pelo seu bem elaborado site, rico sob todos os aspectos em conteúdo e visual.

Passado algum tempo, recebo recado da própria Arlete, dizendo-me que seu site Orvalho D'Alma, de forma lamentável se encontrava fora do ar, e que, estava preocupada diante do comprometimento do seu valioso acervo, contendo trabalhos tanto dela, quanto de outros poetas que procuravam refúgios em suas páginas. Infelizmente amputaram um dos braços do seu extraordinário espaço cultural e de entretenimento valoroso; o mesmo que afagava os leitores e os poetas anônimos; o mesmo que estendia sua mão amiga e afetuosa, proporcionando conforto e carinho aos seus seguidores.

Agora, nosso Blog Bússola Literária, está publicando para felicidade dos seus leitores uma crônica e dois contos, extraídos do seu livro "Silhuetas do Âmago" publicado pela Editora Protexto em 2005. Constituido-se numa constelação de péroras brilhantes, que sem dúvida provém desta pessoa iluminada, que carrega no coração a sensibilidade do amor, da fé, da compreensão e do pensamento eloquente, capaz de mover céu e terra com a felicidade de só mostrar o belo, através da fecundação de seus textos encantados.

Continue nos alegrando e nos ensinando com o seu talento Arlete Meggiolaro, estes são os revezes da tecnologia. Em determinado momento, nos maravilhando com sua expansão global, outra hora, nos entristecendo pela inveja do invisível nocivo.



Poesia e criador
(Crônica)







Ontem, dia quatorze de março, comemorou-se o "Dia da Poesia". De prontidão, um questionamento conduziu-me a interpelar a madre natureza sobre o princípio vital. Sem delongas, desci a barranceira e rumei em direção à zona da mata. Ali chegando, deleitei-me com o frescor da terra, perfumei-me com as fragrâncias que se desprendiam das folhagens, inebriei-me nas águas da corredeira.

Arrebatada, deixei-me cair às margens do arroio, ajustando meus ouvidos ao sussurro dos seres viventes e do farto líquido translúcido. Assim, nessa inteireza do meu eu com eles, pude indagar sobre a procedência de cada espécie.

Após alguns instantes, o coral do horto irmanado ao riacho e à cascata, com a gratidão dos bons filhos, louvaram as mães por lhes terem dado a vida. Sob o som harmonioso da queda d'água, a brisa regeu a coreografia das ramagens.

De volta ao meu remanso, energizada pela sabedoria divinal, retomei o ponto inicial desta jornada. Da estante escolhi um livro de poesias, e o coloquei ao lado de um vaso de flores. Abri a janela. Queria o raio da tarde e a aragem presentes para comemorar as "filhas-poesia".

Poema é a galáxia de palavras agrupadas no universo-alma do poeta. O poeta é cosmo da esteira brilhante, cuja luminosidade encandeia a sensibilidade interior e exterior dos viventes.

A alma do poeta é o ventre.

Assim, todos os dias eu abro meu correio ansiosa por encontrar o rebento do útero da sua alma. Todos os dias minha alma se fecha em tristeza... não vejo sua nova prole. Assim, amor... você não ejacula seus sentimentos, e, tão pouco, fecunda o óvulo desta essência - meu eu.



O diálogo
(conto)











Transcrevi o vivenciado. Quando ouvi a narrativa deste diálogo, fiquei irreverente. Não se trata de um esmoleiro, mas de um ser, que pelo visto, resolveu dar um chute no "sistema".

Introcução:
Elenice estréia no teatro - peça "Chico Mendes".
Local: Centro Cultural de São Paulo.
Flanelinha: Guardador de carro. Tipo índio, de pele vermelha, estatura média, atarracado, com mais ou menos trinta e seis anos de idade. Um tanto... atrevido. Talvez a cachaça contribua bastante para esse perfil.

A companhia de teatro havia prometido ingresso para assistir à peça.
Elenice estaciona o carro em frente ao teatro.
O Flanelinha, ao lado da janela:
- Oi, tudo bem?
- Tudo bem. Conseguiu assistir à peça?
- Deram ingresso pra mim.
- Você gostou?
- Legal. Saí chorando. Vou levar minha mãe e minha avó.
- Muito bom. Gostei de saber que sua avó virá.
- Moça, tome cuidado pra não emocionar muito, ela tem noventa e seis anos.
- Éi?... Tomaremos.
- Ei, você aí! Tá brava comigo?
- Maior papelão. Outra noite eu dei a você as únicas moedas que eu tinha e não aceitou.
- O que gosto mesmo é de quebrar os conceitos. Político é vagabundo, eu não.
- Já tem muita gente destruindo, o necessário é ter gente que construa.
- Eu não acredito no mundo como ele é. Sou livre para fazer o que quero e como quero.
- O quê você achou do ideal de Chico Mendes?
- Pra mim ele foi o herói. Encarou a morte de frente para alcançar seu objetivo.
- Morreu pela aliança dos povos da floresta. Estou indo. Tenho workshop antes da peça.
- Pô, workshop! A maior aula que você tá tendo é aqui. Veja o vível do nosso papo.
- Taí, gostei como você captou a profundeza da mensagem. Mas preciso ir.
- Workshop é pra quem não sabe de nada e precisa aprender.
- Tem razão, quero ouvi-lo com mais tempo. Depois continuaremos a conversa. Até mais tarde.



Sonhos esfiapados minha mãe águia
(conto)







Sobre a copada de uma gigantesca árvore, a realeza águia - harpia - nidificou para cria. O nome da espécie frondosa poderia ser jatobazeiro, mas a denominei de vida.

Águia, ave extraordinária, vigorosa, astuta e determinada, digna de ser magnificada. Jamais, mesmo sob mau tempo e nos redemoinhos das controvérsias, deixou de caçar em voos rasantes, quer no habitat do íntimo, quer entre as galharadas do exterior, o sustento através do discernimento. Alimentando com a fruta nativa, a perspicácia, instruiu o filhote a enfrentar os caminhos tortuosos, bem como alçar voo aos píncaros. Enquanto aninhava o filho sob suas asas, conjugou o verbo amar no presente e no futuro; sua sapiência afugentou o condicional.

Sóis, borrascas, primaveras e outonos motivaram a super mãe a equilibrar-se sobre os ramos das dificuldades. Todavia, o tempo algoz, sem pedir licença, lhe substituiu as velhas penas por outras novas. A agudeza ocular restringiu-se a pequenas distâncias.
Os ventos sopravam e moviam o ciclo natural da existência que por sua vez bafejou sobre o filho crescido. O indefeso tornou-se senhor de si. Ele, guarnecido do par de membros emplumados, ergueu-se em voo para o distante, em busca da autonomia, do complementar e das realizações tão apregoadas.

O que restou do desejo de valorização pessoal desta talentosa e perspicaz águia mãe, a governante do dossel?

Com seus sonhos esfiapados, recolheu-se na fenda do penedo existencial. Da lucidez desta incansável mãe, o presente cede lugar ao nostálgico álbum do passado. Artesanalmente, confeccionou a coroa da inutilidade e a cravou em sua própria fronte, fazendo escorrer sobre seu eu a concepção da inabilidade.

Mãe águia tão amada, quisera eu ter poderes para arrancá-la deste torvelinho da desesperança e injetar na sua artéria a certeza da imortal aptidão. Esta permanecerá arraigada no seu espírito tanto quanto seu amor.



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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Girassóis na janela dos meus sonhos









Luz no olhar de uma poetisa contemplando girassóis na janela dos seus sonhos.

Depois do livro "Quase Poesia" (Bússola Literária - 21 de junho de 2010), a escritora e poeta Basilina Pereira, retorna emotiva e radiante em "Janelas", seu mais recente livro de poesias. Lógico que se trata de um "Sonho Antigo", porém, tudo no seu devido tempo. Sua alma é como "Poemas à Flor da Pele". Tornando-a merecedora dos nossos aplausos por estar efervescendo com seus versos o sorriso dos "Poetas em Cena".

Bússola Literária, mais uma vez trás com muito orgulho o talento de Basilina Pereira. São três poemas extraídos de forma aleatória, entre mais de cem, contidos no seu livro "Janelas". Poderia ser qualquer um entre todos, pelo vigor da sua magia poética, que se destaca como o prelúdio do luminoso e glorioso recital, como poeta e pessoa da melhor qualidade.

Parabéns, admirável Basilina Pereira, por "Janelas" e tantos outros que hão de vir! Principalmente por nos presentear em breve, com o seu primeiro romance: "Sonhos Antigos", ainda inédito. Sucesso...



Persistência

Eu faço versos na falta de outra habilidade.
Cada ser vivente é um poema:
sempre nos diz algo, simplesmente por existir.
Assim é cada coisa:
umas dizem mais, outras menos...
Já pensou uma pedra, quanto tem a nos contar
sobre as ranhuras que limaram sua face?
E uma flor, que desabrocha solene,
com a incumbência de perfumar o jardim?
Com certeza, não é só esse o seu cuidado.
O rio, por discreto que é, segue adiante,
levando suas histórias e seus segredos.
O vento então, com seu ruído velado,
dispensa a rima e a métrica,
sua poética está além...
Eu continuo tentando
entender o canto das aves e o silêncio das florestas.
Longe a ousadia de decifrar meu semelhante,
na persistência busco a mim mesma,
quem sabe um verso ou uma rima imperfeita?



A face oculta

Sofre o poeta em sua inquietude
para achar a face oculta do momento:
aquele que brilha nas entrelinhas do verso
e está acima de qualquer julgamento.

É na ausência do vento
que irrompe o silêncio de calor
e ouve-se o canto desaforado das cigarras
pra esconder seu outro lado: a dor.

A magia tem seus lances de mistério
que confundem presente e passado
como a paixão que busca o enlace
transforma-se em rostos sérios, conformados.

Assim é o canto místico da noite
disfarçado de orgias: carnaval,
exibe sempre o lado triste do palhaço
qual borbulhas em copos de cristal.

Vento, cigarra, poeta, palhaço e paixão
todos têm igualmente o seu avesso,
mas se esforçam pra não macular a imagem
que remete ao enlevo do começo.


O sorriso

O sorriso é um balão
bem no meio da floresta
como o acorde do violão
dá nova vida à seresta.

Quando acontece e se mostra
até os olhos resplandecem
feio o milagre da ostra
quando a pérola aparece.

Tão fácil como amar
e tão difícil de se ver
nada se perde ao doar,
tampouco ao receber.

Não ter medo de sorrir
com humildade infinita,
é deixar o sonho vir,
ver a vida mais bonita.


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sábado, 16 de outubro de 2010

Na trilha do lirismo


A poesia desafia a rudeza da construção civil

Após dois meses e alguns dias sem a costumeira atualização dos seus textos, Bússola Literária, retorna trazendo três poemas do poeta goiano, Sergio Silva, de São Luis de Montes Belos. Na realidade Sergio é um trabalhador da construção civil como pedreiro. Todavia, existe no seu interior a candura de uma veia com impulsões românticas, que o faz perceber a leveza do espírito, tornando-o um poeta, um sonhador que consegue viver intensamente a beleza da alma. É assim que preenche o seu tempo nas horas em que está descansando da rudeza do seu trabalho como operário: escrevendo os seus versos regados de muita paixão.

Estamos contentes por essa descoberta, agora, esperamos que a recíproca seja verdadeira. Sabemos que o poeta Sergio Silva, ficará contente com o seu comentário sincero. Será a base para que sua linguagem poética se estruture e solidifique.


O amor e a felicidade

Amar é sentir no peito a felicidade,
Sentir no coração o calor de um abraço,
Sentir nos lábios o sabor de um beijo,
É fazer da lua uma escuridão de amor.

Amar é fazer do vento um mensageiro de carinho,
É fazer da noite um complexo de felicidade,
É sentir amor mesmo quando se está sozinho,
É sentir momentos de saudade.

Oh, como sinto saudade de você!

Amar é sentir um minuto de ciúmes,
É viver um momento de paixão,
É sentir a ausência de alguém.

Oh, como sinto sua falta!

Amar é ver nos olhos uma prova de amor,
É viver e fazer do mundo um paraíso,
É sentir a brisa no seu olhar.

A estrela do amor

Em uma noite enluarada
O céu estrelado era todo bonito
Mas sentia que faltava a mais linda estrela
Parei, pensei, olhei para o lado
Depois para o meu coração.

Levantei meu olhar era você
Naquele momento tudo ficou lindo
Aquele brilho eram os seus olhos
Tal qual um vislumbre
Deixou-me apaixonado.

Era a verdadeira essência do amor
Vontade de sentir mais e mais seu perfume
Encontrar-me com o seu nome escrito lá no alto
Embevecido notei as estrelas desenharem seu rosto.

Estava ali o presente mais lindo de uma noite
M'alma sorriu e agradeceu a Deus
Ainda hoje procuro seu rosto no céu
Quem sabe as estrelas o trará de volta.


Apaixonado

Foi de repente...
Meus olhos chocaram-se aos seus,
Meu coração bateu sem rumo, enlouquecido.
Queria entender o que estava acontecendo.

Minha boca estava calada,
Não conseguia dizer palavras,
Minha alma pulava dentro de mim,
Numa explosão de alegria e paixão.

Foi a primeira vez que me senti assim.
A partir desse dia minha vida não foi mais a mesma.
Meus pensamentos se voltaram somente pra você.

Encontrou novo sentido.
O sentido do amor pleno,
Verdadeiro e infinito.

Amor, quando pensares em mim,
Pense em tudo que é bonito.
Mas pense com carinho.

Estarei sempre pensando em você,
Minha doce e suave paixão!


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Imagens: Internet.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Bússola Literária faz o seu primeiro aniversário



Quando se tem um aniversariante no seu círculo de estima é natural cumprimentá-lo pela sua trajetória de vida e se possível cantar um “Parabéns pra você...” Isto normalmente acontece em reunião familiar, e quando isto não é possível por uma questão de ausência do seu seio familiar e for permitida uma comunicação por correspondência ou telefone, nada mais conveniente, que o cumprimento pela data seja feito, mas nunca ignorado, por motivos de educação e consideração. Principalmente quando esta sua existência é feita com dignidade e respeito. 

É o que acontece entre eu o Blog Bússola Literária, nosso aniversariante. Sei que o homenageado é muito jovem para compreender a importância que representa para todos o que conhece, nesta sua tenra idade de apenas um ano, completado neste dia 19 de julho de 2010, quando apenas começa a engatinhar. Porém, são inegáveis os seus feitos, por isto estou aqui para prestá-lo com as minhas considerações. Relembrando suas realizações, das quais, estive ao seu lado, não só como um admirador, mas também como um fiel discípulo, aprendendo com consigo. 

E não é que sua precocidade tem muito que ser comemorado? É...! O Bússola Literária é um garoto que já conseguiu trilhar um caminho de boas atitudes e notáveis expectativas para o futuro. E quantas amizades ele conseguiu? Quantas boas ações ele já praticou? O menino promete se tornar um adulto responsável e obreiro.

Logo no seu primeiro dia de vida teve a coragem de discutir temas como a infância, à velhice e os encantos das orquídeas. Sei que pode ser considerado um atrevimento de sua parte, ter acabado de sair do útero da vida e já estar discutindo temas tão densos. É fundamental também não esquecer o profissionalismo, competência e o desprendimento do seu obstetra cultural José Luiz, editor e administrador do website Orquidário Cuiabá

Foi ele quem o ajudou a nascer e a dar forma no seu visual, tornando-o atraente e orgulhoso, no bom sentido é claro! Eu como pai da ideia só tenho que agradecê-lo, pelo admirável feito e reconhecido talento na formatação de tão expressivo trabalho, notado na imagem dinâmica de sua criação o Blog Bússola Literária.

Veja agora o que existe nos arquivos do Bússola Literária, desde que nasceu e passou a habitar o universo da internet com os seus respectivos links de acesso:




Infância, Saudosa inocência - É uma crônica publicada no dia 19/julho/2009, momentos depois do nascimento do Bússola Literária; ilustrada pela talentosa artista plástica Neli Vieira. Este texto questiona os efeitos da modernidade tecnológica na preparação dos jovens, em especial às crianças no processo de amadurecimento. Principalmente quando ocorre de forma muito precoce e com o apoio da família. Com este enfoque, traça um perfil entre o antes e o agora...














Um olhar, um sonho com as orquídeas – Outra crônica publicada no mesmo dia 19/julho/2009, que além de descrever o fascínio que esta fantástica flor exerce sobre as pessoas, aprofunda no tema contando várias situações. Desde a perseguição de uma orquidófila pelos caminhos das informações em busca de espécies raras, até a uma envolvente lenda chinesa.




















Vasculhando a Estante nº 01 - É uma coluna do Bússola Literária, que tem a finalidade de resgatar assuntos (publicações) raros, ou que já foram divulgados anteriormente, mas que continuam interessantes no decorrer dos anos, sempre com motivos de estarem sendo evidenciados, tanto como objeto de pesquisa, quanto pelo prazer da informação. No dia 25/julho/2009 foi publicado um excelente artigo do jornalista Reinaldo Gama, retirado da revista Veja de 03/dezembro/1997, sob o título de “Primeira prosa longa de Lima Barreto”; também foi publicado o artigo, escrito pelo jornalista Carlos Graieb da revista Veja de 1°/março/1998, sob o título: “Paris foi uma festa para a literatura brasileira”, sobre o 18º Salão do Livro na capital Francesa.










Tankamirés, o príncipe das múmias – É um conto publicado em três partes, sendo a primeira no dia 03/agosto/2009. Conta a história de um jovem que tem à sua amada desenganada pela medicina da época. Diante das circunstâncias, na companhia de um amigo de infância, mais o apoio de um ermitão, trava uma luta ferrenha contra a morte da enferma, empregando todos os meios possíveis para mantê-la viva. Tendo como último recurso, depois de esgotadas todas as possibilidades a preservação do corpo. A partir daí amplia sua saga de dedicado amante pela ciência.












Limpando o caminho do incompreensivo – É uma crônica publicada no dia 06/agosto/2009, que discute a importância da limpeza urbana e doméstica como meio de preservação à saúde e o comportamento da população neste processo. Destacando o compromisso dos órgãos públicos responsáveis, e a atitude das pessoas em relação aos profissionais da área, deixando na maioria dos casos, muito a desejar.














Tancamirés, o príncipe das múmias – Continuação: foi publicado no dia 10/agosto/2009. Este conto, o texto foi ampliado e se transformou num livro, todo ilustrado pela admirável artista plástica e poetisa Neli Vieira. O livro está em fase de impressão pela Editora Cidadela do Rio Grande do Sul, pelo projeto Novos Autores.















Tankamirés, o príncipe das múmias – Última parte. Pela leveza, curiosidade e a pesquisa que envolveu o seu conteúdo, eu recomendo sua leitura. Acredito que irá somar de alguma forma seus conhecimentos.


















Vasculhando a Estante nº 02 – Desta vez trás o texto de Carlos Graieb, sob o título: “A mágica de atrair leitores - J.K. Rowling”, da revista Veja de 12/abril/2000. Conta a história e a trajetória da escritora inglesa Joanne K. Rowling e a saga de sua criação, o bruxinho Harry Potter. Este texto foi publicado no Bússola Literária no dia 22/agosto/2009. Nesta mesma edição, foi publicado um curiosíssimo artigo sobre o maestro e compositor Carlos Gomes denominado “Carlos Gomes, além de O Guarani” contendo informações curiosas de sua vida e profissão...
















Da minha precoce nostalgia – É uma extraordinária crônica de autoria da escritora Maria Sanz Martins, que anteriormente havia sido transformada em pps (mensagem) na internet. Dado ao seu valor tanto como educativo, lição de vida e pela sua linguagem de uma pureza singular, tem o lado sentimental fantástico. Para a viabilidade de sua publicação no Bússola Literária, a autora foi contatada e por fim, autorizou sua inclusão no conteúdo deste Blog. Recomendo com aplauso sua leitura.













Na trilha do lirismo – Esta coluna dedicada às publicações de poemas, esteve presente no Bússola Literária nos dias 1°/09/2009 e 06/09/2009, onde teve a felicidade de publicar quatro poemas da artista plástica e poeta Neli Vieira, ilustrados por ela mesma: – Estou, No canto, A voz que dança e Revolta, respectivamente. Em suas poesias Neli Vieira expressa todo um conteúdo lúdico de extremo valor literário, dignos do esplendor de uma grande escritora.
















Vasculhando a Estante nº 03 – Trás o texto da jornalista Flávia Varella, publicado em Veja no dia 29/agosto/2001, contando o processo de concorrência à cadeira de nº 23 deixada pelo escritor Jorge Amado, antes ocupada inicialmente por Machado de Assis, patrono da ABL e a José de Alencar, outra expressão máxima da literatura brasileira. E que naquele momento tinha como pleiteante a própria esposa de Jorge Amado, Zélia Gattai. Neste artigo, você verá as opiniões pró e contra à sua candidatura. Outro interessante artigo publicado neste mesmo dia foi o texto destacando o trabalho literário da escritora Dinah Silveira de Queiroz parente distante da escritora Raquel de Queiroz imortal da ABL. Dinah foi a autora das obras Floradas na Serra de 1939 considerado um Best-seller brasileiro e A Muralha publicada originalmente em capítulos pela revista O Cruzeiros de l954. Depois virou minissérie da TV Globo numa adaptação da autora Ivani Ribeiro.














O Jardim que cantava – Um conto em duas partes, publicadas respectivamente nos dias 15 e 19/setembro/2009. Conta a história de um jardineiro visionário, apaixonado por lendas, tendo como sonho construir sua própria lenda. Através de suas leituras, descobre num livro a lenda de um barqueiro que tinha como obrigação diária a travessia de pessoas de um lado a outro de um rio. Numa destas ocasiões recebe como visitante no seu barco, um enigmático senhor cego que lhe abre os horizontes para a realização do seu sonho de virar lenda e construir um jardim com encantos mil. Neste conto, existem situações em que a personagem central transita pelo mundo surreal. Uma leitura no mínimo interessante.










Mel da tâmara – Uma crônica ilustrada pela artista plástica e poeta Neli Vieira, com lindas imagens. Foi publicada no dia 26/09/2009, e conta história de um beduíno que depois de várias caminhadas pelo deserto ao longo de sua vida, é encontrado em descanso num oásis, sob a fronde de uma tamareira por um grupo de professores e alunos da Universidade do Cairo, que lhes solicitaram, revelasse suas experiências vividas naquele inóspito mundo de areias. Trata-se de uma história rica em exemplos de dignidade e lendas que envolvem esta curiosa espécie símbolo de respeito e admiração para os povos do deserto.












Vasculhando a Estante nº 04 – Este artigo é de autoria de Marcelo Camacho com a colaboração de Roberta Paixão, Carlos Graieb e Virgínie Leite, matéria de capa da revista Veja de 15 de abril de 1998. Não tem a pretensão de destacar somente a importância de Paulo Coelho como escritor, mas também, de sua afinada e eficiente estratégia de marketing que envolve suas publicações e da forma como é conduzida por toda sua equipe direta e indireta nos bastidores, além é claro, do carisma envolvente do autor. Será um pouco da trajetória e da vida do escritor mais detalhada. Eu recomendo.















Na trilha do lirismo nº 02 – De 10/10/2009, foi publicado os poemas da poetisa Nina Sansão na época com apenas 17 anos, já dava sinal de um talento fascinante pela poesia. Um ser irrelevante, Eis a realidade e Não escolhemos dizer adeus, foram os poemas que encantou os leitores deste Blog, e que até hoje merecem ser relidos pela nobreza e graça dos seus versos. Vale à pena conferir.
















Valentes e corajosos homens do mar – Conto em três partes, publicados nos dias 17, 22 e 28 de outubro de 2009, conta a envolvente história do Capitão Moribundo, ou simplesmente Capitão Charles Grahann, perseguido nos sete mares por atos nefastos por ele não praticados. Com sua destemida tripulação parte em busca de provar sua inocência e vingar os seus algozes. Uma interessante aventura de mar, amor, audácia e espada, de um valente combatente honrado. Eu leria se fosse você.


















Vasculhando a Estante nº 05 – Foram publicados dois interessantes artigos literários, sendo um deles sobre a escritora gaúcha Letícia Wierzchowski, autora do livro A casa das sete mulheres, de 30 anos de idade na época da publicação deste artigo na revista Época de 03/02/2003, quando ganhou notoriedade a partir de sua obra ter sido transformada na minissérie com o mesmo nome, pela TV Globo.


















O efeito mágico de um sorriso – Crônica publicada em 14/11/2009. Este texto me foi enviado através de e-mail por um amigo. Gostei tanto deste exemplo de socialização que achei por bem dividir com você. Foi publicado na íntegra, nem uma vírgula sequer foi mudada, preservando o conteúdo estético e gramatical do autor. Devo esclarecer ainda, que o seu autor é desconhecido. Interessante leitura.
















Ambição, o destino de uma raridade – Conto policial publicado em seis partes nos dias 27 de novembro, 02, 21, 27 de dezembro de 2009, 02 de janeiro e a última parte no dia 07 do mesmo mês do ano 2010. Conta a história de um roubo inusitado, ocorrido durante a exposição e de uma raridade de porcelana chinesa, da época da dinastia Ming do século XIV, num dos mais importantes museus do mundo o Louvre de Paris. Esta intrigante história tem ramificações em vários lugares, sendo todos sob a observação de um astuto detetive especialmente contratado para elucidar o destino da preciosidade e prender o(os) envolvido(os). Uma sugestão interessante para um final de semana light.



















Diário de um delirante – Trata-se de uma crônica enviada pelo biólogo e também escritor Pedro Henrique Baima. No seu texto o autor entra no universo dos devaneios e visões através de sonhos que o remete a sonhos curiosos, difíceis até de se explicar. Um assunto curioso, demonstrando sintomas patológicos psiquiátricos, focando situações por demais insólitas. Vale à pena lê-lo e analisá-lo. Eu recomendo.
















Veja Cultural e a Biblioteca Nacional – Artigo extraído de Veja Cultura de 23 de novembro de 1994, de autoria de Reinaldo Gama, sobre uma enquete entre quinze intelectuais, que apontaram os melhores livros do Brasil. Sob o título e subtítulo: Os assuntos mais procurados pelos leitores – Biblioteca Nacional. Tenho certeza de que você vai se admirar com o seu conteúdo e primorosa análise. Material valiosíssimo de pesquisa...











O insólito Ipê-amarelo – Uma crônica publicada em 31 de janeiro de 2010, sobre o caso do poste de madeira que foi plantado num bairro da cidade de Porto Velho em Rondônia, onde o que menos se esperava acontece. A madeira do poste, depois de lavrada e passada pelo processo de serraria, adquiriu vida e floriu. O texto evidencia o valor de acreditar que viver é muito importante, e o valor que representa a perseverança, a biodiversidade e o ecossistema. Conclui o assunto com lindo poema da artista plástica e poeta Neli Vieira, onde ela emociona o leitor com suas palavras de auto-enlevos. Uma foto do fato realça a verdade.
















Vasculhando a Estante nº 07 – Trás em 09/02/2010 artigo sobre Fernando Pessoa - Virgílio no espelho: Texto originalmente publicado anteriormente na revista Bravo!, pelo jornalista Reinaldo Azevedo, Edição nº 13, de outubro/1998, parte integrante do livro Contra o Consenso, publicado pela Editora Barracuda. Posteriormente foi transcrito em Veja de 23/12/1998 e depois no Blog do autor hospedado no site da revista Veja em 22/01/2007. Esta é uma das razões pela qual o Bússola Literária se orgulha de publicar também em suas páginas, este trabalho editorial fantástico de Reinaldo ao transmitir através da sua extraordinária sensibilidade intelectual e, de forma cuidadosa esta reflexão analítica/informativa literária sobre a obra do poeta Fernando Pessoa. Aproveite bem. Esta publicação foi autorizada pelo Autor.















Vasculhando a Estante nº 08 – Em 04 de março de 2010, foi publicado o texto biográfico, A saga do liberal. Trata-se de um levantamento histórico da vida do escritor Austragésilo de Athayde, sobre sua marca deixada na democracia brasileira. O objetivo desta publicação não foi o de promover o passado e o presente do imortal escritor até sua morte em 1993 aos 98 anos, mas evidenciar suas posições sobre assuntos de interesse social e político do País, como intelectual que esteve à frente da ABL-Academia Brasileira de Letras por mais de 30 anos. O valor desta publicação é mais interessante sob o ponto de vista de pesquisa e trabalhos avançados, porém tem um caráter informativo inegável.
Artigo extraído da Veja de 23 de setembro de 1998, de autoria do jornalista Diogo Mainardi. Eu recomendo.









Vasculhando a Estante nº 09 – Trás um tema muito oportuno para sua época de publicação (11 de março de 2010), justamente o período que antecedia a Copa do Mundo de Futebol na África do Sul. Trata-se das questões de segregação racial na África do Sul. Sob o título: O drama da África do Sul de autoria da escritora Raquel de Queiroz, justamente no período que antecedia a Copa do Mundo de Futebol naquele país. Este artigo foi publicado na revista O Cruzeiro em 7 de maio de 1960. A escritora Raquel de Queiroz em sua coluna “Última Página” não poupa sua indignação à segregação racial imposta pela Apartheid na África do Sul (1948 – 1990). Fala sobre política racial, discriminação, racismo e intolerância. Condena o poder totalitário do ditador português Salazar e de Hitler na Alemanha. Nesta publicação o Bússola Literária, teve o cuidado de estar reeditando de forma histórica, na íntegra ao original, mantendo inclusive as mesmas regras ortográficas da época.












Do humor ao trágico – É uma crônica escrita para não deixar de registrar o acontecimento de crueldade que vitimou o cartunista Glauco Villas Boas (53) e seu filho Raoni Villas Boas (25), mortos na madrugada do dia 12 de março de 2010, em seu sítio, nas proximidades de São Paulo, pela atitude insana de um indivíduo desequilibrado. Pega carona nesta publicação o fato também trágico que culminou no suicídio do cartunista Péricles, o criador de O amigo da onça, que durante 30 anos, foi charge indispensável nas edições da revista O Cruzeiro. Um interessante material de registro.














Vasculhando a Estante nº 10 – Trás um extraordinário artigo sobre Chico Xavier, com o título: Chico Xavier, o detetive do além, escrito pelo jornalista David Nasser, publicado na revista O Cruzeiro de 12 de agosto de 1944, extraído do site Memória Viva. Também mantendo todas as regras ortográficas da época. Neste artigo o autor, fez questão de registrar sua surpresa em relação ao grau de humildade do médium. Consta no conteúdo da matéria, a opinião dos moradores da pacata cidade Pedro Leopoldo, onde Chico Xavier morava sobre suas revelações que revolucionou o espiritismo brasileiro em toda sua plenitude e sua missão como esperança reveladora. Imperdível...














Vasculhando a Estante nº 11 – Nas pesquisas em busca de algo interessante, encontrei nas páginas de revista Careta editado no Rio de Janeiro (1908 - 1950), a história do cartunista José Carlos Brito, o artigo sob o título: O artista que disse não a Walt Disney. Este profissional foi nada menos que o criador do personagem brasileiríssimo Zé Carioca, que até hoje encanta a todos, com o seu jeito irreverente e malandro, característica influente do carioca da época e, porque não de hoje. Também está registrado outro artigo publicado na revista O Cruzeiro de 15 de setembro de 1970, com o título: O lado humano de Wilson Simonal. Em ambos os textos, também foram mantidas na íntegra as regras gramaticais da época. São assuntos que todos os interessados em informações curiosas deveriam saber.













Vasculhando a Estante nº 12 – Artigo publicado no Bússola Literária em 29 de abril de 2010, trás três textos de Vinícius de Moraes extraídos do site Memória Viva, muito importantes para o seu acervo cultura e conhecimento geral, além de sua biografia escrita de maneira bem descontraída, bem às características do homenageado. Todo esse material também foi extraída do site Memória Viva, respeitando logicamente todas as regras ortográficas da época. Imperdível.













Vasculhando a Estante nº 13 – Abriu espaço para o parceiro musical de Vinícius de Moraes, o compositor e músico de reconhecimento internacional Tom Jobim. Outra contribuição do site Memória Viva. Neste mesmo dia 19 de maio de 2010 esta coluna completa suas publicações do mês, com outro fantástico texto sobre o cinema brasileiro e o seu glamoroso destaque em Cannes na França, no ano de 1960. Artigo publicado na revista O Cruzeiro, autoria do jornalista Helder Martins com o título de: Cannes foi só “Doce Vida”, durante o XIII Festival Internacional do Cinema, em Cannes, quando concorreu o filme brasileiro Orfeu Negro, outra criação literária de Vinícius de Moraes com a participação de Tom Jobim, na criação musical.









Momento Lírico Trás o trabalho literário poético da escritora e poetisa Basilina Pereira. Nesta publicação Basilina externou toda sua paixão pela poesia, presenteando os leitores do Bússola Literária com três de suas extraordinárias criações, as quais foram extraídas do seu livro “Quase Poesia”. São elas: Perspectivas, O amor maior e O jardineiro. Para os amantes do lirismo e da poesia bem estruturada e envolvente trata-se de uma oportunidade imperdível poder contemplar a arte desta escritora que já está com o seu mais novo trabalho (livro) publicado “Janelas”, que em breve também estará com o seu conteúdo abrilhantando as páginas deste Blog.












O fascínio da jade – É uma crônica escrita com o propósito de tornar mais conhecida a história e as lendas desta pedra que tanto encanta e fascina os povos asiáticos, em especial os chineses. Também destaca algumas lembranças sobre as incursões do bandeirante Anhanguera nas terras do Centro-Oeste brasileiro, com destaque a região do Arraial de Sant’Anna, atual Cidade de Goiás, onde reside à jovem talentosa musicista Jade, homenageada neste texto. Eu recomendo sua leitura pelo vasto conteúdo sobre a pedra e o seu fascínio místico que tanto encanta os povos orientais.







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domingo, 11 de julho de 2010

O fascínio da jade









Quando falamos sobre a pedra jade, logo vem à mente o seu poder de sedução. Depois sua história nos remete há milhares de anos, ao princípio da humanidade, talvez. Portanto, tudo que envolve sua presença deixa os curiosos historiadores e antropólogos fascinados pela sua soberania entre as pedras para os povos orientais, mais intimamente, os chineses. Neste olhar, iremos ver que esta nossa andarilha mística, a partir do momento em que resolveu mostrar os seus encantos para os mortais, muitas histórias e lendas a acompanham.

Orgulhosa e poderosa sobrevive os domínios do tempo sem ser facetaria, embora em algumas circunstâncias pela sua associação com alguns minerais, como o ferro e o cromo, possa mudar o tom de sua cor. Contudo, a forma que mais chama a atenção e se tornou popular, é o verde esmeralda leitoso. 


Evidentemente que sua trajetória pelo mundo, levou consigo toda a resplandecência da sua magia mística. Nem poderia ser diferente. Tantas histórias e mistérios envolvem o seu poder de conquistas, lutas, glórias e tristezas. Nesse seu caminhar pelo universo das ilusões e sua gloriosa aventura no cenário contemplativo, presente no imaginário daqueles que a cultuam, continua mostrando o seu valor de admiração.

Recentemente o mundo maravilhou-se e aplaudiu os Jogos Olímpicos de Beijing em 2008, que aconteceu na China, onde a pedra jade deslumbrou de felicidade no peito e no coração de valorosos atletas, estampando orgulhosos seus feitos de notáveis competidores e preparados vencedores. Foi usada pelos chineses como expressão de amizade com todas as nações, através do selo chinês “Beijing Dançante” e das Medalhas Olímpicas, feitos com o jade Hontan da província de Qinghai.

Tudo começou no outro lado do mundo, na China. Onde é conhecida como “yu” ou como “pedra flecha”, devido sua extraordinária resistência. Estudiosos descobriram que, por volta do ano 3 mil a.C. a pedra jade já era usada em instrumentos de rituais. E no período Neolítico, era utilizada na fabricação de machados, faca e armas de caça. Vários objetos com essas características foram encontrados junto a corpos de supostos guerreiros com a finalidade de protegê-los dos maus espíritos durante o caminho para a eternidade.

Provocante e sedutora que sempre foi, consta por meio de dados históricos lendários, que o bisavô do Imperador Qin Shihuang, trocou 15 cidades por um pequeno pedaço de jade, por acreditar no seu valor místico. O Imperador Qin é o mesmo que no século III a.C., foi o responsável pela unificação da China e também teria sido o soberano que deu início à construção da Muralha da China, uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo.

O influente sábio chinês Confúcio, achava que um homem honrado ou erudito precisava levar consigo uma pedra de jade como demonstração de fidelidade e respeito, além, de comparar sua pureza com a fé firme, paz e inteligência. Chegou a dizer que a jade servia como uma manifestação da integridade da mente e da alma.

Pela sua beleza e capacidade de se transformar em símbolos históricos nas mãos dos artesãos escultores, chegou a ser arrogante, ao se autoproclamar como irresistível. Está aí o motivo mais marcante na sua conquista do povo chinês. 


Embelezava o sentimento humano, ao traduzir que a felicidade é um momento de grande prazer pessoal. Ativa os sentidos da emoção e da alegria, fazendo a imaginação atravessar veredas floridas, em busca da satisfação plena. De posse destes conceitos e sabedoria, foi capaz de enfeitiçar o olhar da cobiça dos mortais, fazendo com que se sentissem extasiados, quando descobriram o seu valor sentimental empírico. 

A fascinação pelos seus poderes imaginários e de sua estrutura ser mais resistente que o aço e mais dura que o vidro, fez com que acreditassem que era símbolo de felicidade, poder e riqueza; era a essência do céu e da terra; e uma forma de se comunicar com os deuses.

Baseado nestas convicções acreditava-se que seu poder estava ligado à imortalidade. Indícios desta crença tornaram-se evidentes a partir de descobertas onde constataram que era comum colocar um amuleto de jade na boca, no rosto ou no peito dos mortos com o objetivo de evitar a decomposição. 


Além, de possuir forte relação com o lamento, atraindo forças que abriam caminhos para as vidas passadas, especialmente às vividas no oriente. Seu poder extrapolava o científico na visão dos antepassados, podendo inclusive, gerar o amor de divindades, por ela estar relacionada com as principais virtudes: coragem, justiça, misericórdia, modéstia e sabedoria.

Como existiu a mitologia grega, egípcia e romana a China também tinha sua mitologia, tendo o Imperador de Jade, como um dos deuses mais poderosos do panteão da religião tradicional chinesa. Diz-se que ele é o próprio príncipe real do reino da Pura Felicidade e das Majestosas Luzes e Ornamentos Celestes. Elemento principal de várias fábulas populares no oriente.

Conta uma lenda que o Imperador de jade tinha uma filha chamada Chih’nü. Todos os dias ela descia a terra com a ajuda de um robe mágico para se banhar. Certo dia enquanto se banhava num lago, um vaqueiro solitário chamado Niu Lang, quando a viu apaixonou-se imediatamente, foi instantâneo. 


Instintivamente roubou o seu robe mágico que se encontrava sobre uma pedra. Sem os seus poderes, tornou-se refém do jovem apaixonado que a levou para sua casa. Quando o Imperador de Jade descobriu o ocorrido ficou furioso, porém, incapaz de interceder. Mesmo com todo o poder disponível, teve que admitir e ceder, acontece que sua filha na convivência com o jovem vaqueiro, também se apaixonara por ele. 

Um dia ao acaso Chih’nü, encontra a caixa contendo o robe que o seu então marido havia escondido. De posse novamente dos poderes, resolve ir visitar o pai para amenizar a situação e matar a saudade. Quando decidiu retornar para junto do marido, seu pai o Imperador de Jade, para castigá-la cria um rio que passaria pelos céus, que conhecemos como Via Láctea. 

Com esta atitude do pai, não conseguiu retornar para o seu marido Niu Lang. Então o Imperador de Jade, com pena pelo sofrimento dos jovens amantes, resolveu que, uma vez por ano, no sétimo mês do calendário lunar, ele permitiria que eles se encontrassem numa ponte sobre o rio.

Assim ficou estabelecido: O sétimo dia do Sétimo mês do calendário lunar é um feriado na China chamado Qi Xi, que é o dia para os jovens amantes, dia dos namorados nos países ocidentais. No Japão, é chamado Tanabata (Dia da Estrela) e na Coréia é chamado Chilseok. Se chover no dia, é dito que Chih’nü está chorando por se reunir com seu marido.

Já em outra situação, a mais famosa escultura asteca é sem dúvida a Pedra do Sol, também conhecida como Calendário de Pedra Asteca. Mede 3,7m de diâmetro, tem no centro a imagem do deus sol, mostrando os dias da semana asteca e suas versões da história do mundo, mitos e profecias. 


Contudo, é provável que O Homem de Jade, seja uma das mais misteriosas relíquias desse povo indígena que habitou o México e foi dominado por Hernán Cortés, com a ajuda de seus milhares de soldados, arma de fogo, cavalos e outras tribos inimigas dos astecas, que se uniram em favor do espanhol, contra Montezuma em 1521. Os astecas eram artesãos hábeis, tingiam algodão, faziam cerâmicas e ornamentos de ouro e prata e esculpiam muitas jóias finas em jade.

A história da preciosa andarilha jade, continua fascinando o mundo. Chegou há quinze anos ao sertão goiano, às margens do rio Vermelho, no antigo Arraial de Sant’Anna, atual Cidade de Goiás, majestoso lugar onde se encontra a preciosa Jade goiana. Garota sonhadora que encanta pela sua beleza e a sonoridade do seu Sax, que um dia há de brilhar feita a lendária pedra que originou seu nome. Doando seu talento e profissionalismo como designo de moda ou psicóloga, principal motivo de alegria da família de condecorados militares.

Curiosamente, esta preciosa joia humana, veio ajudar a ilustrar as terras que um dia Bartolomeu Bueno da Silva, esteve no ano de 1682 e ficou conhecido como O Anhanguera ou Diabo Velho, pelos indígenas goya ou goiazes, que habitavam a região. 


E com a sagacidade de um experiente homem de muitas andanças, conseguiu enganar esses silvícolas, através da proeza de colocar fogo numa tigela contendo aguardente, simulando ser água. Com esta atitude inegavelmente admirável e desconhecida por aqueles habitantes primitivos, ameaçou lançar fogo em todos os rios e nascentes. Esta sua astúcia, não só possibilitou descobrir de onde retiravam o ouro que ornavam as mulheres da aldeia, com também, o respeito e o temor, pelo feito inusitado. Anhanguera foi um importante Bandeirante que desbravou o Centro-Oeste brasileiro durante o período colonial.


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