Ano novo, projetos auspiciosos
e expectativas renovadas. Creio ser este o desejo de todos nós, seguidores de o
Bússola Literária. Então, nada mais justo que, começarmos com notícias
interessantes para os aficionados pela leitura. Publishenews, publicação especializada
sobre o desempenho das editoras no Brasil. Divulgou no seu site, dia 4 de
janeiro, a “Lista geral dos 12 livros mais vendidos em 2015”. O curioso desta
lista é a variedade das preferências dos leitores. Estão relacionados, desde os
livros para colorir, os quais surpreenderam pela pontuação; livros de
autoajuda/terapêuticos, até para as tribos teen, garotada em crescente demanda
no segmento leitura.
Outro acontecimento que o
Bússola Literária, não poderia deixar de ressaltar trata-se dos autores que
entraram sob o domínio público, a partir de 1º de janeiro de 2016. São eles: o
brasileiro Mário de Andrade, poeta e escritor, pioneiro do modernismo no Brasil;
o austríaco Felix Salten, autor do infanto-juvenil Bambi; o romancista, crítico literário e dramaturgo britânico
Charles Williams, autor de War in Heaven
e Descent into Hell; o húngaro Antal Szerb, autor de O viajante e o mundo da lua; o romancista naturalista
norte-americano Theodore Dreiser, indicado ao Prêmio Nobel em 1930, autor de
obras como, Sister Carrie, The Titan e
The Genius; o poeta e tradutor britânico Alfred Douglas, com quem Oscar
Wilde teve um ‘afair’, autor de livros de poesia como, The city of the soul e In Excelsis e o não ficção Oscar Wilde and myself; o poeta francês
Robert Desnos, representante do momento surrealista na França; as pinturas e os
livros do artista José Luiz Gutiérrez Solana, nome importante do expressionismo
espanhol.
Eis, a lista dos mais vendidos
em 2015:
1
– Jardim Secreto – Johanna Basford – Livro de Colorir e Caça ao Tesouro
Antiestresse – Passeie por lindos jardins e aventure-se na
caça ao tesouro. Aflore seus desejos inconscientes com desenhos que remetem à
infância. Desperte sensações de relaxamento e estimule sua criatividade.
Explore o Jardim Secreto.
As páginas do Jardim Secreto
estão tomadas por cabanas, casinhas, cercados, flores, plantas, galhos, árvores
e muitas surpresas. E você vai encontrar espécies escondidas, como gatos,
aranhas, libélulas, lagartas, abelhas, mariposas, corujas, vespas, formigas,
peixes, ratos, borboletas, lesmas entre outras.
Johanna
Basford – Nascida em Aberdeenshire, na Escócia, Johanna privilegia
o trabalho com lápis e canetas, ao invés de utilizar meios digitais. A natureza
retratada em suas obras é inspirada na fauna e na flora da zona rural da
Escócia, onde viveu quando criança.
A proposta do livro é
apresentar desenhos minuciosamente elaborados, com riqueza de detalhes, que te
levam à caça ao tesouro escondido em jardins fascinantes. Tudo feito à mão em
um belíssimo trabalho de sucesso da britânica Johanna Basford. E para essa
viagem lúdica, tudo o que você precisa é de lápis, canetinha, aquarela, guache
ou qualquer outro método de colorir. Solte a criatividade e deixe sua
imaginação fluir.
Com funções terapêuticas e
antiestresse, colorir ajuda a resgatar vivências guardadas em nosso
inconsciente. Definido pela autora como detox
digital, o livro de colorir, acompanhado de músicas relaxantes, estimula
sua criatividade ao mesmo tempo em que relaxa sua mente. Os livros para colorir
também são ótimos presentes. Fonte: Editora, Sextante
2 – Floresta Encantada – Johanna Basford –
Livro de Colorir e Caça ao Tesouro Antiestresse – Enquanto colore os desenhos de flores, casas
na árvore, animais e objetos mágicos, seu desafio é encontrar os nove símbolos especiais
ocultos ao longo das páginas. Eles destravam o portão do castelo, revelando
seus mistérios. O que será que ele guarda? Embarque nesta aventura!
A proposta do livro é
apresentar desenhos elaborados com riqueza de detalhes, que te levam à caça de
tesouro escondido em meio à fauna e a flora de uma floresta encantadora. Tudo
desenhado à mão por Johanna Basford, autora do sucesso Jardim Secreto.
E para essa viagem lúdica, tudo
o que você precisa é de lápis, canetinha, aquarela, guache ou qualquer outro
método de colorir. Solte a criatividade e deixe sua imaginação fluir.
Para
inspirar – As páginas do livro Floresta Encantada têm uma
ótima gramatura, e isso te dá liberdade total para experimentar diversos
métodos de colorir alternativos ao tradicional lápis de cor.
Você pode usar tinta PVA
diluída em água e criar efeitos degradê. Ou até mesmo aplicar texturas com
tintas mais grossas, como guache. E outra maneira bem criativa de dar cor aos
jardins é usar maquiagem. Isso mesmo. Sabe aquela sombra colorida que você usou
só uma vez? Então, aplique com algodão e veja que resultado incrível você vai
ter. Fonte: Editora, Sextante
3
– Philia – Padre Marcelo Rossi – De acordo com a Livraria da
Folha, no livro Philia, o seu autor, Padre Marcelo Rossi, relata sua
experiência pessoal na luta contra a depressão e como o amor fraternal é
fundamental para superar males contemporâneos.
Philia traz 14 capítulos que
tratam de depressão, ansiedade, tristeza, pessimismo, medo, remorso, vício,
desemprego, maledicência, inveja, ciúme, ira, ingratidão e autoimagem.
Philia é uma das palavras
gregas para se referir ao amor. Dela, dentre outras derivações, surge o nome
filosofia, o amor à sabedoria.
Os dois beste-sellers
anteriores, Ágape e Kairós, venderam mais de 12 milhões de
exemplares. Ágape foi comercializado em mais de 30 países e adaptado ao público
infantil. Fonte: Livraria da Folha
4
– Nada a Perder 3 – Bispo Edir Macedo – A trilogia de Nada a Perder, traz a história do
bispo Edir Macedo narrada sob diversos aspectos. O primeiro livro, Nada a Perder – Momentos de Convicção que
Mudaram a Minha Vida, revelou os obstáculos superados pelo maior líder do
segmento evangélico do País e passou a marca de 1 milhão de exemplares
vendidos.
O segundo volume, Nada a Perder 2 – Meus Desafios Diante do Impossível, relata o caminho de conquista
da Rede Record, percurso que envolveu grandes dilemas e confrontos. Os dois
primeiros livros venderam mais de 4 milhões de cópias em todo o mundo.
O último livro da série, Nada a Perder 3 – Do Coreto ao Templo de
Salomão: a Fé que Transforma, possui relatos comoventes de quem superou
todos os tipos de adversidades e conquistou milhões de fiéis nos lugares mais
remotos do planeta. O livro também revela um pouco da vida do bispo Edir Macedo
como pai e marido. Em suas páginas, é possível encontrar fotos do arquivo
pessoal do bispo e segredos sobre o casamento, o que tem despertado a
curiosidade dos leitores.
A biografia que conquistou
milhões de leitores em todo o mundo chega ao seu último volume. A parte final
de uma emocionante jornada de renúncia e persistência com recordações e fotos
inéditas, reveladas pelo fundador de um dos maiores movimentos de fé da
atualidade.
Relatos comoventes de quem
superou todos os tipos de adversidade para conquistar milhões de fiéis nos
lugares mais remotos do planeta. Como um pregador brasileiro, de origem
humilde, inicia sua missão solitária em uma praça pública do Rio de Janeiro e,
37 anos depois, lidera uma Igreja presente em mais de 100 países? Como essas
fronteiras foram rompidas? Como foram vencidos os limites de etnias, culturas e
idiomas?
As respostas a essas e outras
perguntas surgem no último livro de memórias de Edir Macedo. Com depoimentos
tocantes, ele abre a porta de sua casa aos leitores para contar sobre um bem
precioso: a família. Revela os segredos do seu casamento e resgata momentos
íntimos, em confidências de amor e fidelidade. Como a esposa Ester se
transformou no suporte para atravessar todas as fases de agonia.
Os bastidores da inauguração do
memorável Templo de Salomão nas palavras de quem idealizou a construção. Os
significados e as inspirações da obra que se tornou um marco na história das
religiões.
As lições de confiança. A vitória sobre o derrotismo. Os sonhos transformados em realidade. A parte final da biografia mais vendida nos últimos tempos. Fonte: Livraria da Folha e o site do próprio livro
5
– Muito Mais Que 5inco Minutos – Kéfera Buchmann – Com
apenas 22 anos, a curitibana Kéfera Buchmann já reúne quase doze milhões de
seguidores nas suas mídias sociais (YouTube, Facebook, Twitter e Instagram).
São cinco milhões de assinantes só no seu canal no YouTube, 5inco Minutos, o quarto mais visto do
Brasil. Ela recebe centenas de mensagens de fãs de todo o país diariamente e é
sempre parada na rua.
Se o YouTube é de fato a nova
televisão, como argumentam alguns estudiosos, hoje Kéfera equivale aos antigos
astros globais. Com algumas diferenças, porém: enquanto aqueles atores e
atrizes geralmente cultivavam um discurso de bons moços, Kéfera ficou conhecida
por dizer o que pensa. E é daí, dessa sinceridade chocante e muitas vezes
desbocada, que se alimenta o seu enorme sucesso. Muito mais que 5inco Minutos traz essa Kéfera sem papas
na língua, mas não é centrado na sua fase atual de youtubber popstar.
O livro joga luz sobre uma
Kéfera que nem todos os fãs conhecem, a Kéfera pré-fama. A menina super
sensível que sofreu bullying em quase toda a infância e que, em vez de se
dobrar, se tornando uma pessoa amargurada, se reinventou e ressurgiu como uma
jovem forte e alegre que serve de exemplo para milhares de meninos e meninas.
Kéfera fala desses momentos difíceis e também da sua relação tortuosa com a
matemática, do seu primeiro beijo, de moda e de relacionamentos.
Não faltam, claro, momentos
hilários. E outros de deixar o coração apertado. Ou seja, Kéfera sendo mais
Kéfera do que nunca. Fonte:
Editora, Paralela/Companhia das Letras
6 – Eu Fico Loko – Christian Figueiredo
– Ele só precisou de uma câmera, muita criatividade e um pouco de coragem para
criar um dos vlogs mais acessados do YouTube. O Eu Fico Loko é recordista absoluto de views e inscrições, com
mais de 1 milhão e 500 mil assinantes.
Para os entendedores, o
Christian hoje é um vlogger e um youtuber dos mais bombados. Mas na verdade ele
é apenas um cara que gosta de escrever e que transformou o papel em vídeo.
Todos os dias, milhões de jovens procuram pelo Christian em suas redes sociais
para saber o que ele está pensando. O porquê desse sucesso fora do normal você
vai descobrir neste livro.
Christian Figueiredo é um jovem
nada normal. Desde cedo demonstrou certa intimidade com as câmeras. Até tentou
seguir carreira de ator, mas sem sucesso. Ainda bem, né!?
Para a alegria de muita gente
ele descobriu o seu talento com as câmeras, mas de um jeitinho diferente. Sendo
um youtuber. Com vídeos cada vez mais famosos no YouTube, Christian vem
conquistando uma legião de fãs.
Hoje, ele tem um dos canais
mais famosos do Brasil, com mais de 3,5 mi de inscritos e mais de 400
milhões de acessos, somando seus dois canais.
Saiu de casa com 20 anos e foi
morar sozinho para ter mais liberdade de criação. Sem dinheiro no bolso e não
tendo certeza se aquilo daria certo, resolveu seguir seu prazer pelo que fazia.
Não é que deu certo!? Seu carisma com as câmeras é cada vez mais
explícito, ganha a vida fazendo suas loucuras por aí, com muito humor e
criatividade. Sem falar do número de fãs que a cada dia cresce mais.
Christian já foi a alguns
programas de televisão para contar um pouquinho do seu trabalho, entre eles o
“Encontro com Fátima Bernardes” na Rede Globo, “The Noite com Danilo Gentili”
no SBT, “Programa Pânico” na BAND e muitos outros.
E para quem quer saber um pouco
além das câmeras, ele escreveu dois livros, que levam o mesmo nome do canal. O
primeiro foi publicado em 2014 e o segundo em 2015, ambos pela Editora “Novo
Conceito”. Fonte: Site do próprio
livro
7
– Ansiedade: Como Enfrentar o Mal do Século – Augusto Cury – Você
sofre por antecipação? Acorda cansado? Não tolera trabalhar com pessoas lentas?
Tem dores de cabeça ou muscular? Esquece-se das coisas com facilidade? Se você
respondeu "sim" a alguma dessas questões, é bem provável que sofra da
Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA).
Considerada pelo psiquiatra
Augusto Cury como o novo mal do século, suplantando a depressão, ela acomete
grande parte da população mundial. Neste livro, você entenderá como funciona a
mente humana para ser capaz de desacelerar seu pensamento, gerir sua emoção de
maneira eficaz e resgatar sua qualidade de vida.
Augusto Jorge Cury nasceu em 2
de outubro de 1958, é médico, psiquiatra, psicoterapeuta e escritor. Seus
livros já venderam mais de 16 milhões de exemplares somente no Brasil, tendo
sido publicados em mais de 60 países. É reconhecido pela sua teoria da
inteligência multifocal, resultado de 17 anos de dedicação à pesquisa. O autor
estudou com profundidade as dinâmicas da emoção, da construção e dos
pensamentos.
Considerado por Cury como o mal
do século, a SPA, diz respeito à construção do pensamento. Assim, quando
pensamos rápido demais ou em excesso, violamos o que deveria ser inviolável: o
ritmo da formação de pensamentos. Isso gera consequências seríssimas para a
saúde emocional, como a ansiedade.
Nossos pensamentos estão
distorcidos e contaminados por nossa cultura e personalidade (quem sou),
por nossa emoção (como estou), pelo ambiente social (onde
estou) e por nossa motivação (o que intenciono).
Não há interpretações puras. As
pessoas, por mais isentas que sejam, contaminam a construção de pensamentos,
ainda que minimamente.
Mal
do século – depressão ou ansiedade? Por que chegamos a esse
nível de ansiedade? Devido aos excessos: excesso de trabalho intelectual,
excesso de atividades, excesso de preocupação e, em destaque, o
excesso de informação.
De fato, o bombardeio de
informações, podem provocar uma sociedade ansiosa, que sofre por antecipação,
acabando simplesmente com a qualidade de vida, ocasionando assim a síndrome.
A Síndrome do Pensamento
Acelerado (SPA) somatiza várias doenças e os sintomas psicossomáticos são como
um grito de alerta – um sinal de
que é necessário mudar o estilo de vida!
O fato é de que as pessoas ao
perderem a capacidade de ter uma emoção estável, equilibrada, porque querem
muito algo, quando alcançam, logo perdem o interesse e estão sempre em busca de
novos estímulos para ter um pouco de satisfação.
Assim, se você sofre por
antecipação; Acorda cansado; Não tolera trabalhar com pessoas lentas; Tem dores
de cabeça ou muscular; Anda estressado, com dificuldade de relaxar; de dormir
direito ou até se irritando com pouca coisa; Esquece-se das coisas com
facilidade; Ou, simplesmente, se identifica com uma dessas situações, é bem
provável que sofra da Síndrome do Pensamento Acelerado. Fonte: Editora, Saraiva e o Blog, Pra Ler
e Reler – www.livrospralerereler.blogspot.com.br
8
– O Pequeno Príncipe – Antoine Saint-Exupéry – Por meio de uma
narrativa poética, o livro busca apresentar uma visão diferente de mundo,
levando o leitor a mergulhar no próprio inconsciente, reencontrando sua
criança.
À primeira vista, um livro para
crianças. Na definição de Saint-Exupéry, seu autor, "um livro urgentíssimo
para adultos", o que talvez explique a extraordinária sobrevivência
literária de O Pequeno Príncipe.
Publicado pela primeira vez em Nova York, 1943, ano em que foi escrito e, no
ano seguinte, na França. A versão brasileira chegou às livrarias, em
1952.
Apesar da presença explícita de dois personagens e do registro de um diálogo entre o aviador e uma criança, diversos aspectos autobiográficos estão presentes nesta narrativa. Através de imagens simbólicas, as passagens de ordem temporal, na vida do autor, estão ali presentes: casamento/separação, profissões, sonhos, decepções. Os dois personagens tornam-se representações do próprio Saint-Exupéry, em um monólogo interior entre o "eu" e o "outro".
Apesar da presença explícita de dois personagens e do registro de um diálogo entre o aviador e uma criança, diversos aspectos autobiográficos estão presentes nesta narrativa. Através de imagens simbólicas, as passagens de ordem temporal, na vida do autor, estão ali presentes: casamento/separação, profissões, sonhos, decepções. Os dois personagens tornam-se representações do próprio Saint-Exupéry, em um monólogo interior entre o "eu" e o "outro".
Como assim: Era uma vez um
menino que vivia num castelo, como um rei. Sonhava em voar e inventava
bicicletas com asas. Cresceu, virou piloto de avião e passou a reinar pelos
céus.
Deixou um herdeiro: um
principezinho cheio de ensinamentos, personagem de um dos livros mais famosos
do mundo, O Pequeno Príncipe, que
completou 70 anos em Abril, de 2015.
Quem escreveu essa história foi
o francês Antoine de Saint-Exupéry. Ele foi piloto aventureiro, daqueles que
fazem manobras arriscadas, e escritor de livros para adultos, como Voo Noturno.
Mas ficou conhecido mesmo como
o pai do Pequeno Príncipe, herói de uma fábula (história em que animais falam)
ilustrada por aquarelas também criadas pelo autor.
O principezinho nasceu bem
antes de 1943, quando virou livro. A figura do menino aparece em muitas
correspondências, cadernos e até guardanapos de papel.
Ficou um tempão rondando a
cabeça do autor. Contam que certa vez, enquanto rascunhava um garoto na toalha
de um restaurante, um amigo lhe perguntou o que desenhava. O autor respondeu:
“Apenas o garoto que existe no meu coração”.
Para conhecer mais a história
do criador e da criatura de O Pequeno
Príncipe, a designer Sheila Dryzun andou por desertos, vasculhou
bibliotecas e conversou com familiares do piloto. “A história do personagem é a
própria vida do autor.”
Ela conta que há semelhanças
entre a rosa (personagem do livro) e a mulher do escritor: eram caprichosas e,
vaidosas, passavam horas se arrumando. Também relaciona a raposa que o príncipe
encontra no deserto e a que Saint-Exupéry relatou ter visto quando sofreu um
acidente de avião.
Outra coincidência entre o
principezinho e o escritor é lembrada pela pesquisadora: ambos desapareceram
misteriosamente.
No livro, o pequenino some da
Terra depois de um encontro com a serpente. Na vida, o autor desaparece em uma
missão aérea um ano depois de lançar O
Pequeno Príncipe.
200
Idiomas – Em sete décadas, O
Pequeno Príncipe foi traduzido para mais de 200 línguas. No Brasil, segundo
a editora, a obra vende 300 mil exemplares por ano – um livro costuma ser
publicado com 3.000 exemplares, muitas vezes demora anos para que esse total
seja vendido.
É ou não é resultado para
impressionar qualquer “pessoa grande”? (O livro diz que os adultos gostam mais
de números do que de outras características mais importantes). Fonte: Editora, Saraiva e o site, Canal
do Ensino, Guia da Educação
9
– Não se Apega, Não – Isabela Freitas – Desapegar: remover da sua
vida tudo que torne o seu coração mais pesado. Loucos são os que mantêm
relacionamentos ruins por medo da solidão. Qual é o problema de ficar
sozinha? Que me desculpe o criador da frase “você deve encontrar a metade da sua
laranja”. Calma lá, amigo. Eu nem gosto de laranja. O amor vem pros distraídos.
Tudo começa com um ponto-final:
a decisão de terminar o namoro de dois anos com Gustavo, o namorado dos sonhos
de toda garota. As amigas acharam que Isabela tinha enlouquecido, porque,
afinal de contas, eles formavam um casal PER-FEI-TO! Mas por trás das
aparências existia uma menina infeliz, disposta a assumir as consequências pela
decisão de ficar sozinha. Estava na hora de resgatar o amor-próprio, a
autoconfiança e entrar em contato com seus próprios desejos.
Parece fácil, mas atrapalhada
do jeito que é, Isabela precisa primeiro lidar com o assédio de um primo
gostosão, com as tentações da balada e, principalmente, entender que o príncipe
encantado é artigo em falta no mercado.
Isabela Freitas, em seu
primeiro livro, narra os percalços vividos por sua personagem para encarar a
vida e não se apegar ao que não presta, ainda assim, preservando seu lado
romântico.
Isabela Freitas, sempre foi
apaixonada por livros e pela escrita. Em 2011, começou seu blog
isabelafreitas.com.br, que já soma mais de 60 milhões de visualizações.
Estudante de Direito, pretende cursar Jornalismo um dia. Mora com os pais em
Juiz de Fora (MG), onde nasceu.
Isabela Freitas demorou para
ter internet em casa: até 2010, não fazia noção do que eram redes sociais. Mas
aí resolveu criar um perfil no Twitter e arrebanhou milhares de seguidores.
Eles gostaram tanto que pediram mais, talvez um site. Ela jogou no Google
"o que é blog e como criar", deu certo de novo, e uma editora a
convidou a escrever um livro. E Isabela escreveu.
"Não se apega, não"
fala de relacionamentos, ou mais precisamente da vida após o término. Mas a
abordagem é positiva e otimista. A obra saiu no final de junho e virou líder
nas listas de best-sellers. Já vendeu mais de 80 mil exemplares. Isabela tem 23
anos e trancou a faculdade de Direito no oitavo período. Quer um dia retomar os
estudos e pensa ainda em cursar publicidade ou jornalismo. Ou psicologia.
Certeza ela só tem de que "mora em Juiz de Fora, mas vive mesmo no mundo
da Lua".
O site de Isabela soma mais de
60 milhões de visualizações. E ela tem 163 mil seguidores no Twitter. Eles
adoram saber detalhes da vida pessoal da autora. E também adoram o teor
motivacional dos posts, atributo que a jovem sabidamente transporta para livro.
"O Não se Apega, Não, tem o lado
ficção, e tem o lado autoajuda. Dei uma mesclada nos dois, e esperei para ver a
reação do público. Eles gostaram! E pediram por mais!", explicou
ao G1em entrevista por e-mail. Assim: com exclamações. Fonte: Facebook, Isabela Freitas e a
coluna, Pop & Arte do G1
10
– Se eu Ficar – Gayle Forman – Se eu Ficar da autora
americana Gayle Forman, narra a história de Mia Hall, uma adolescente de 17
anos que está em coma após o acidente que matou seus pais e seu irmão mais novo
Teddy. Pelas próximas 24 horas, Mia precisa compreender o que aconteceu e
escolher entre ficar e viver ou então morrer. ''Às vezes você faz escolhas
na vida e às vezes as escolhas fazem você. Isso faz sentido?”
Antes do acidente, seu único
dilema era a escolha que tinha de fazer: seguir seus sonhos e estudar na escola
de música Jilliard, em Nova York, ou permanecer no Estado de Oregon, com sua
família e seu namorado Adam, guitarrista e vocalista da banda Shooting Star.
Com delicadeza, simplicidade e
sensibilidade, Gayle Forman nos conduz pela vida de Mia, com flashbacks que nos
mostram seu dia a dia e todos os fatos relevantes que a ajudaram a ser quem é –
sua vida com Adam, a família, a amiga Kim, sua paixão por violoncelo e, ao
mesmo tempo, seu estado de coma, no hospital.
O livro não tem capítulos, tem
horas e isso traz um toque de realidade e aflição à trama. Toda a história
acontece em apenas um dia no qual Mia permanece em coma. O livro todo é contado
pelo espírito de Mia, que vê tudo o que acontece com seu corpo e ao redor no
hospital. "Eu não estou certa de que este é um mundo que eu pertenço mais. Eu não tenho certeza que eu quero acordar."
Com um texto comovente, ágil e
narrado em primeira pessoa, Gayle expõe de forma emocionante e meticulosa todos
os anseios, temores e cada detalhe do que está acontecendo ao redor de Mia,
intercalando entre a estadia de Mia no hospital e os flashbacks de seu
convívio com a família e o namorado, focando suas esperanças e suas dúvidas
sobre se deve ficar ou não.
A autora consegue emocionar o
leitor com a intensidade dos sentimentos de Mia, criando uma compreensão e
conexão maior entre o leitor e os personagens que ao longo da leitura dá a
sensação de que este mesmo leitor está presente na história, vivenciando todos
os acontecimentos.
Mia é uma jovem violoncelista
com um talento nato para música clássica. Tem a família dos sonhos de
qualquer adolescente, apesar de sentir-se desajustada, porque desde os 6 anos
optou por música clássica, mostrando vocação para tocar violoncelo e declarando
oficialmente seu amor à Bethoven. Seu pai foi baterista de uma banda de rock
que abandonou a vida de músico quando seu irmão mais novo Teddy nasceu e, a
mãe, apesar de ter a música na alma não toca nenhum instrumento.
Assim, as únicas preocupações
de Mia, antes do acidente, referiam-se ao seu futuro na música clássica. Seu
sonho era ser aceita na Escola de Música e Artes Cênicas, Jilliard, uma das
mais renomadas escolas de música do mundo, mas para isso, ela teria que viver
em Nova York e isso implicava em deixar Adam para trás, algo que ela ainda não
estava pronta para abrir mão.
“Sei que pode ser idiotice de
minha parte, mas sempre me perguntei se o papai se sentia frustrado por eu não
ter me tornado roqueira. Esta era a minha intenção, também. Até que, na
terceira série, me deparei com o violoncelo durante as aulas de música e ele me
pareceu mais humano. Parecia que, ao tocá-lo, ele lhe contaria segredos, então
não hesitei. Isso já faz dez anos e desde então, nunca parei.”
Se
eu Ficar, encontra-se publicado em mais de 35 países e recebeu
diversas distinções, incluindo ser considerado um dos melhores livros juvenis
de 2009 pela Amazon e pela Publishers Weekly, entre outros, ganhou o prêmio,
Indie Choice Award de 2010.
A Summit Entertainment, o
estúdio que produziu a saga Crepúsculo, adaptou esta obra ao cinema.
A
Autora – Gayle Forman é uma autora premiada e jornalista
premiada cujos artigos foram já publicados na Cosmopolitan, Seventeen e Elle,
entre outras revistas.
Em 2002, ela e seu marido Nick
fizeram uma viagem ao redor do mundo. De suas viagens, ela acumulou uma riqueza
de experiências e de informações que mais tarde serviu como base para seu
primeiro livro, Um diário de viagem que você não pode começar lá a partir
daqui: um ano na margem de uma Shrinking World.
Em 2007 ela publicou seu
primeiro romance para jovens adultos, intitulado Sisters In Sanity onde ela se
baseia em um artigo que tinha escrito para a revista Seventeen. Fonte: Blog. Livros Pra Ler e Reler – www.livrospralerereler.blogspot.com.br
11 – Cidades de Papel – John Green – A escrita de John é leve e
fácil, e em nenhum momento o leitor fica entediado. Sem largar o livro nos
últimos dois dias, achei o final meio previsível, porém a estrada até ele é
interessante e a melhor parte.
A pesquisa do John para
escrever esse livro deve ter sido cansativa e longa, e mais uma vez ele mostrou
ser um autor talentoso e dedicado, que se importa com todos os detalhes.
Cidades de papel tem romance, aventura, festas e papais noeis negros e tudo
isso se encaixa perfeitamente, formando uma ótima história.
O livro mostrou como as pessoas
são apenas… pessoas. E devemos olha-las como uma janela, não um espelho. É um
livro bastante reflexivo, que nos faz pensar sobre a vida e sobre o que as
pessoas significam para nós, e também sobre como botamos algumas delas num
pedestal e esquecemos que elas são seres humanos como qualquer um. E o que eu
mais amo na escrita do John Green, é o fato dele conseguir criar um livro com
tudo isso de uma forma que é divertida e atraente, sem ficar tedioso e de uma
maneira que consegue nos segurar até o final da história. Fonte: Site, Sobre Sagas – www.sobresagas.com
12
– Não se Iluda, Não – Isabela Freitas – A história começa quando a
personagem decide terminar o namoro de dois anos com Gustavo, considerado o
namorado dos sonhos de toda garota. A personagem mostra-se disposta a assumir
as consequências pela decisão de ficar sozinha e de resgatar o amor-próprio, a
autoconfiança e entrar em contato com seus próprios desejos. “A maior lição é
que a gente não precisa correr atrás do amor. Ele vai aparecer e precisamos
viver com mais leveza”, enfatizou a autora.
Segundo a escritora, apesar de
ter dado o seu nome à personagem, a narrativa é ficção e não uma história
autobiográfica. “Isabela é o que eu queria ser. Ela é mais madura. Peguei tudo
o que vi, ouvi e vivi e transformei todos os problemas que encontrei, em
relatos de amigas e leitoras, e criei os problemas da personagem. Tudo me
inspirava”, comentou.
O convite para a publicação
chegou por e-mail. Inicialmente, a ideia era criar um livro de crônicas. “Mas
eu estava achando cansativa. Então, a minha editora me disse que meus melhores
textos eram aqueles em primeira pessoa. Investi nisso e fluiu”, explicou.
Isabela não esperava o sucesso
em vendas antes mesmo do lançamento e, segundo ela, a história da personagem
ainda não terminou. “Fico surpresa com a aceitação. Estou conquistando novos
leitores. A história ainda vai ter continuação”, revelou. Ser escritora é um
projeto alimentado pela autora, que é estudante de Direito. “Quero ser
escritora a vida toda”, destacou.
Do
virtual ao impresso – A carreira da escritora começou na web, por
meio de redes sociais e de um blog, que acumula mais de 60 milhões de
visualizações desde 2011. A publicação do livro é resultado desse sucesso e
popularidade.
No primeiro mês do blog, ela
disse que foram cerca de um milhão de visualizações. “Eu não tinha noção dessa
dimensão. Um amigo disse que era bom e me incentivou a investir. Aos poucos,
fui investindo tempo e dinheiro e hoje ele é a minha principal fonte de renda”,
contou.
Além de projetos no impresso,
Isabela também está expandindo o espaço na web. Agora ela está dando conselhos
também por meio de vídeos. “Tenho uma coluna no blog que as leitoras me mandam
histórias e eu dou uma palavra amiga. Estou levando isso para o vídeo para ter
mais proximidade com os leitores”, explicou.
Começo essa resenha afirmando
que criou muitas expectativas para essa leitura. A estrutura de livros da
Isabela (meio história e meio comentários da personagem sobre os acontecimentos)
nunca foi a sua preferida, mas que, conseguiu conquista-la em Não se apega, não de uma maneira que
achasse ser possível. Quando terminou seu primeiro livro já começou uma
contagem regressiva para o segundo.
Admite: “Confesso que sou uma
pessoa sonhadora, e grande parte disso se deve aos livros. Passo boa parte do
meu dia em um mundo literário que é maravilhoso, mas inexistente. É cansativo
ler sobre personagens maravilhosos quando de verdade, não conheço ninguém
assim. Em um mundo onde os mocinhos são tão perfeitos e as heroínas tão
intocáveis que nem um fio de cabelo sai do lugar, é bom ler um livro real. Em
que as pessoas são como eu e você, onde elas cometem erros e se arrependem (ou
não) deles. Onde existem dúvidas, incertezas e os sentimentos são mutáveis.”
Nessa temática, Isabela Freitas consegue atingir todas as melhores
expectativas.
Em Não se iluda, não, temos a sequência da história entre a personagem
Isabela e seus amigos. Neste livro existe uma mocinha muito mais madura em
relação aos seus sentimentos. É notável a evolução da Isabela do primeiro livro
para o segundo. Em meio à continuação da sua vida amorosa, a personagem corre
atrás do seu maior sonho: escrever.
Embora a temática gire em torno
de relacionamentos, este está longe de ser o foco da autora. Tudo leva a crer
que o propósito dos seus textos tenha sido incitar o leitor a sempre correr
atrás dos seus sonhos e não desanimar mesmo que a vida não se mostre fácil.
Superar às suas dificuldades e ser capaz de sonhar (e não se iludir) é a mensagem
passada ao fim de cada capítulo.
Assim como no primeiro livro, a
linha do tempo da história se divide entre os momentos narrados pelas
personagens e alguns textos (maravilhosos) relacionados. A leitura é fácil e
fluí numa rapidez que se você não tomar cuidado termina a leitura em uma sentada!
Seria precipitado classificar essa série. Não é autoajuda, nem romance,
nem ficção, semi-baseado na realidade… Rotular sua obra, pra quê? É justamente,
pelo fato de o livro ser uma mistura que o torna especial.
O
começo: Depois de passar um ano sem namorado, Isabela está
determinada a realizar o grande sonho de ser uma escritora reconhecida. Resolve
dar os primeiros passos anonimamente, criando um blog onde assina como A Garota
em Preto e Branco.
Em seu diário virtual, ela
desabafa, fala dos amigos, dos não tão amigos assim, e confessa suas aventuras
e desventuras amorosas. Assunto é o que não falta.
Durante uma temporada agitada
em Costa do Sauípe, na Bahia, acompanhada por Pedro, Amanda e sua insuportável
prima Nataly, Isabela conhece o irresistível Gabriel, um sujeito praticamente
perfeito, a não ser por um pequeno detalhe... Entre shows e passeios na praia,
Isabela precisa admitir para si mesma que sente uma atração cada vez maior pelo
seu melhor amigo.
Imagens ilustrativas: Google