Na
obra literária “O Construtor de Amigos, Príncipe e Poeta que Reina Além das Montanhas”, a autora Roswyta Ribeiro, exalta a necessidade da boa convivência
recíproca; enaltece a elegância do comportamento bem estruturado, fundamentado
no simples ato da compreensão e do amor. Atitudes determinantes como
instrumento de promover a paz e a igualdade entre as pessoas, coerentes com a
intransferível importância da cordialidade.
Sua
narrativa não ficcional, construída na primeira pessoa, cuidadosamente
alinhavada com poéticas analogias e metáforas. Transmite a necessidade da
superação dos problemas existenciais que envolvem as incompreensões e as
incertezas, por meio de uma consciência edificada no amor sob todos os
aspectos. Permitindo que as pessoas descubram em si mesmas, o seu notável
patrimônio repleto de maravilhosas oportunidades de crescimento e conquistas
espetaculares.
Experiências
concernentes no cerne da sua vocação literária e a realidade vivenciada. Em
que, a poesia retratada pelos construtores de amigos, tornou-se possível
germinar no seu coração o amor por sua Minas Gerais e tudo que ali nasce,
cresce, floresce e dão sabor inigualável aos frutos que a terra fértil gentilmente
presenteia em abundância. A ter orgulho de ser filha de um Brasil colorido, e
sua relação interracial, resultado da forte migração de outras nacionalidades
ocorridas ao longo dos anos e que, aqui, fincaram raízes.
Será,
quem sabe, este o motivo de afirmarem que Deus é brasileiro? E o Cristo
Redentor esteja com os seus braços abertos para abraçar, não somente o Rio de
Janeiro, mas toda a pátria amada e quem nela vivem! São por esses e outros
motivos, que Roswyta em momento algum, se omite de suas tradições. Ressalta com
dedicada atenção, as singularidades da sua terra natal. Os costumes do seu
povo, suas crenças cristalizadas em dias melhores e sua fé indomável, que
fortifica os laços entre si. Principalmente no que tange a máxima da gentileza
inerente do simples cidadão comum até o mais cívico personagem histórico.
Resgata
a existência do cancioneiro romântico, às vezes fugaz, com suas melodias
ardorosas que sintetizam a paixão de sua gente. Desde as festas realizadas numa
sintonia perfeita com o homem do campo e o seu braço forte de camaradagem, até
a reticência que se prolonga enraizada, como um cipreste florido que apazígua a
estonteante e assombrosa convivência urbana, através das serenatas
efervescentes e inebriantes.
Sem
qualquer formalidade, a escritora estabelece uma vigorosa harmonia ilustrativa,
já registrada, com muita propriedade, por outro estupendo e memorável escritor,
José Mauro de Vasconcelos, que tão bem soube narrar às origens do cordão
umbilical familiar do povo mineiro. Transmitindo nos seus livros a leveza de
suas ideias, concentradas na primorosa riqueza de conteúdo, sabiamente
implícita na simplicidade das suas personagens, que na minha adolescência
alegrou-me com suas envolventes situações de convívio familiar, onde exemplos
modestos representavam fascinantes significados aos costumes da minha terra,
Goiás.
José
Mauro de Vasconcelos, como bom mineiro que era, retrata na sua obra Meu Pé de
Laranja Lima, tal qual uma sonata de amor, a maneira simples que a família
mineira conduz os seus filhos na retidão dos bons costumes e respeito à ordem
familiar. Levando-os a honrar os princípios de união, mesmo nas situações mais
adversas e difíceis do dia a dia. Orientando-os a enfrentar as dificuldades sem
perder a dignidade.
As crianças
menos favorecidas desde cedo, conseguem driblar a falta de recursos
financeiros, substituindo os brinquedos de alta tecnologia, por outros simples
concebidos pela imaginação criativa. Detentores de fecunda originalidade
inovadora utilizam objetos descartáveis, tornando-os inigualáveis. Graças ao
efeito mágico, próprio das brincadeiras singelas. As meninas criam suas bonecas
de pano e os meninos seus carrinhos com rodas de carretéis, mantendo o mesmo
poder de encanto e deslumbramento. Inspirados na magia da simplificação
conseguem tornar viva a pureza da alma.
Existe
inclusive, uma expressão popular, que afirma de forma divertida, que o mineiro
nas suas andanças tornou-se um goiano cansado. Brincadeira à parte, pois, cada
um possui suas singularidades irretocáveis. Contudo, o mineiro por onde passa leva
consigo o lirismo poético e apaixonado da sua cultura, refletido no seu
vocabulário cognitivo, característica simples e despretensiosa do seu
despertar; dos seus costumes seculares a culinária que nos faz salivar pelo
aroma e, as manifestações coletivas dos laços que se fortalecem num cordial
olhar e no sorriso amistoso.
A
escritora Roswyta Ribeiro também destaca na sua obra, a legitimidade e o fervor
às classes produtivas do nosso país. Em especial aos professores, que são os
pilares das nossas respostas futuras. São eles que, por amor e
responsabilidade, abraçam com determinação sua missão de tornar as salas de
aulas, a extensão do leito familiar, onde a educação é a razão dos princípios
ainda aprendidos no berço doméstico. Fator indispensável à boa conduta da
formação como indivíduo racional e íntegro quanto ser humano, alicerçados nos
mais autênticos predicados e adjetivos da moral.
Em
determinado momento do seu livro, Roswyta Ribeiro orgulha-se ter presenciado o
simbolismo lúdico que a música representou para o seu cenário de vivências.
“Convém ressaltar que eu também tive o privilégio de viver uma época de
profundas e rápidas transformações em todas as áreas: de Elvis Presley e
Sinatra a Michael Jackson, de Beatles e Rolling Stones a Madonna, de Chico e
Caetano a Cazuza e Ana Carolina e às músicas sertanejas de boa qualidade com
poesia. Por fim, já testemunhei a conquista de alguns títulos mundiais do
futebol brasileiro e alguns vexames históricos. Gosto de ouvir Strauss, Mozart,
Vivaldi, André Rieu, KG. Mozart preconizou que a música jamais deve ser
esquecida, jamais deve deixar de ser música.” – Avalia.
Laureada
com merecido presente, a autora foi conhecer de perto em Portugal, a vila
portuguesa Constância, pertencente ao Distrito de Santarém, situada bem na
confluência dos rios Tejo e o Zêzare, local onde o poeta Luis Vaz de Camões,
autor dos “Lusíadas”, viveu por alguns anos e, todo dia 10 de junho se realiza
as Pomonas Camonianas, festa que o homenageia. E, as festas de Nossa Senhora da
Boa Viagem, muito parecida com a do Bom Jesus dos Navegantes, que acontece em
1º de janeiro, na Bahia, pela procissão de barcos ornamentados que, Dorival
Caymmi tão bem retratou na sua música.
“Cem
barquinhos brancos/ nas ondas do mar/ uma galeota/ a Jesus levar/ Meu Senhor
dos Navegantes/ venha me valer/ Meu Senhor dos Navegantes/ venha me valer// A
Conceição da Praia/ está embandeirada/ de tudo quanto é canto/ muita gente vem/
de toda parte vem/ o baticum do samba/ até a capoeira/ também o candomblé/ o
sol está queimando/ mas ninguém da fé// Meu Senhor dos Navegantes/ venha me
valer/ Meu Senhor dos Navegantes/ venha me valer//.”
O
inusitado também se faz presente na sua narrativa, quando a autora faz uma
referência no mínimo curiosa, ao comparar nossa atual condição de vida à
tragédia teatral de Romeu e Julieta. “Mas é assim que, neste Brasil da era
moderna, conseguimos trazer a nossa releitura da famosa estória shakespeariana
sobre o amor impossível de Romeu Montechio e Julieta Capuleto. Pois que existem
semelhanças entre a beligerância das famílias da história e o cenário de cólera
que podemos encontrar nos campos e cidades brasileiras... Como continua
estranho o contraste entre a guerra constantemente travada pelos povos que, não
obstante, buscam a paz! – Diz Roswyta.
O
Construtor de Amigos é mais que um livro de memórias sobre o passado glamoroso
de Minas Gerais. É, sobretudo, um resgate da história e dos causos mineiros.
Descreve sobre os importantes representantes da aristocracia local; sobre os
incomuns e fantásticos artistas plásticos, escultores, poetas, romancistas e
contistas; sobre as cidades e os monumentos históricos, hoje patrimônio da
humanidade; igrejas e casarões fontes de inspirações para memoráveis histórias
cantadas e contadas em verso e prosa; sobre os intrépidos desbravadores e suas
potenciais riquezas minerais. Relata também, desde a irreverente Dona Beja aos
idealistas Inconfidentes.
Admirável
escritora Roswyta Ribeiro, com a finalidade de enaltecer ainda mais, o valor da
sua criação literária, que já é uma máxima. Um tributo de amor, à sua terra
natal. O Bússola Literária achou justo, homenagear sua obra, “O Construtor de
Amigos, Príncipe e Poeta que Reina Além das Montanhas” que exalta de forma
preciosa a exuberância das belezas naturais do seu Estado e o valor
incontestável do seu povo, com o hino da sua amada terra.
Este é o hino de Minas Gerais. Baseado na valsa italiana
“Viene a sul maré”. Sua letra foi adaptada por José Duduca de Moraes. Sua
primeira gravação foi em 1942. No entanto, vários corais e cantores o
interpretaram, dentre estes Milton Nascimento, destilou emoções ao cantá-lo.
Hino de
Minas Gerais
Oh! Minas
Gerais!
Tuas terras que são altaneira
O teu céu é do mais puro anil.
És bonita, oh terra mineira,
Esperança do nosso Brasil.
O teu céu é do mais puro anil.
És bonita, oh terra mineira,
Esperança do nosso Brasil.
Tua lua é a mais prateada
Que ilumina o nosso torrão!
És formosa, oh terra encantada!
És orgulho da nossa nação!
Que ilumina o nosso torrão!
És formosa, oh terra encantada!
És orgulho da nossa nação!
Oh! Minas Gerais!
Oh! Minas Gerais!
Quem te conhece
Não esquece jamais
Oh! Minas Gerais!
Oh! Minas Gerais!
Quem te conhece
Não esquece jamais
Oh! Minas Gerais!
Teus regatos te enfeitam de ouro.
Os teus rios carreiam diamantes.
Que faíscam estrelas de aurora
Entre matas e penhas gigantes.
Os teus rios carreiam diamantes.
Que faíscam estrelas de aurora
Entre matas e penhas gigantes.
Tuas montanhas são preitos de ferro
Que erguem da pátria alcantil!
Nos teus ares suspiram serestas.
És altar deste imenso Brasil!
Que erguem da pátria alcantil!
Nos teus ares suspiram serestas.
És altar deste imenso Brasil!
Oh! Minas Gerais!
Oh! Minas Gerais!
Quem te conhece
Não esquece jamais
Oh! Minas Gerais!
Oh! Minas Gerais!
Quem te conhece
Não esquece jamais
Oh! Minas Gerais!
Lindos campos batidos de sol
Ondulando num verde sem fim
E as montanhas que, à luz do arrebol,
Têm o perfume de rosa e jasmim.
Ondulando num verde sem fim
E as montanhas que, à luz do arrebol,
Têm o perfume de rosa e jasmim.
Vida calma nas vilas pequenas,
Rodeadas de campos em flor,
Doce terra de lindas morenas,
Paraíso de sonho e de amor.
Rodeadas de campos em flor,
Doce terra de lindas morenas,
Paraíso de sonho e de amor.
Oh! Minas Gerais!
Oh! Minas Gerais!
Quem te conhece
Não esquece jamais
Oh! Minas Gerais!
Oh! Minas Gerais!
Quem te conhece
Não esquece jamais
Oh! Minas Gerais!
Lavradores de pele tostada,
Boiadeiros vestidos de couro,
Operários da indústria pesada,
Garimpeiros de pedra e couro.
Boiadeiros vestidos de couro,
Operários da indústria pesada,
Garimpeiros de pedra e couro.
Mil poetas de doce memória
E valentes heróis mortais,
Todos eles Figuram na história
Do Brasil e de Minas Gerais.
E valentes heróis mortais,
Todos eles Figuram na história
Do Brasil e de Minas Gerais.
Oh! Minas Gerais!
Oh! Minas Gerais!
Quem te conhece
Não esquece jamais
Oh! Minas Gerais!
Oh! Minas Gerais!
Quem te conhece
Não esquece jamais
Oh! Minas Gerais!
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