domingo, 22 de dezembro de 2013

Natal, uma história de amor e fé

Acho muito oportuno a história criada por Léon Tolstoi sobre a origem do Natal, não pelo seu brilho catedral de decoração e troca de presentes, nem para agradar a cristãos e pagãos, mas pela simplicidade do acolhimento, uma atitude muito nobre em qualquer época do ano, independente da importância de quem será recebido em seu lar ou domínio.

Conta Tolstoi, que certo aldeão havia tido um sonho de que Jesus Cristo iria visitá-lo naquele dia. Para esperá-lo preparou uma saborosa sopa a base de repolho que tanto gostava. Acontece que neste dia tão importante, caiu de forma inesperada uma violenta tempestade de granizo e neve.

Vendo as condições ambientais do momento, constantemente, enquanto preparava a sopa, ia até a janela verificar se Jesus estava chegando, para abraçá-lo e em sinal de boas-vindas, aquecê-lo com o alimento que preparava com tanto esmero e alegria.

Nessa preocupação pelas condições climáticas e a certeza da chegada de Jesus, através da janela avistou ao longe na estrada um pobre vendedor ambulante, que conduzia às costas um fardo bastante pesado. Recebeu-o, alimentou-o e o aqueceu, só permitindo sua partida depois de constatado suficientemente forte para seguir sua jornada.

Passado algum tempo avistou uma mulher na estrada coberta de neve. Sem perda de tempo a levou para dentro de sua cabana, fez com que sentasse próximo à lareira, alimentou-a e a fez se embrulhar em sua própria capa.

Já desanimado com a chegada do tão esperado encontro com Jesus, de longe, percebeu uma criança que se encontrava perdida e quase congelada pelo frio. Da mesma maneira em que acolheu as outras duas pessoas, fez o mesmo com a criança.

Cansado e desolado, o aldeão sentou-se e acabou por adormecer junto à lareira. Mas, de repente, uma luz radiante, que não vinha da lareira, iluminou todo o ambiente. Quando surgiu diante de si, sorrindo o Senhor, envolto em uma túnica branca.

– Ah, Senhor! Esperei-O, o dia todo e não aparecestes, lamentou-se o aldeão.  Jesus lhe respondeu: - Já por três vezes, hoje, visitei tua cabana. O vendedor ambulante que socorrestes, aquecestes e deste de comer, era Eu! A pobre mulher, a quem deste a capa, era Eu! E a criança que salvaste da tempestade, também era Eu. O bem que a cada um deles fizestes, a mim mesmo o fizestes!

Portanto, O verdadeiro significado do Natal é a celebração do amor. Ajudar as pessoas que necessitam, prestando-lhes o auxílio necessário, mesmo que seja um simples sorriso. Estar em paz consigo, mantendo vivo a presença de Jesus Cristo em nosso coração, em nosso lar e estar sempre fazendo o bem. Por outro lado, saber reconhecer aqueles que verdadeiramente nos ajudam no dia-a-dia.

Um desafio que devemos abraçar sem o critério de seleção, é sermos fiel aos nossos amigos sinceros que caminham conosco e até dividem o peso da nossa cruz, para nos aliviar os ombros a fim de que recobremos as forças. Reconhecer e pedir perdão a alguém que por algum motivo tenhamos nos desentendido, magoado e ferido.

Vamos preencher nossa vida com atos de amor, fazendo outras pessoas felizes, fazendo deste Natal um momento inesquecível e permanente em nosso coração. É hora de estendermos as mãos, de perdoar, de abraçar. Conhecer com maior interesse e dedicação Aquele que deu origem ao Natal. Aquele que dá amor e alegria a milhões de pessoas.

O texto mensagem “Sabedoria”, que você irá se deliciar, não tem o mesmo sabor da sopa do aldeão russo, mas com certeza, o significado não se distancia. Contém nas suas nuances, exemplos que se considerarmos observando nossas limitações, nos faz sentir que em algum momento estamos de frente a uma encruzilhada sem solução, um tsunami pessoal, ou a uma tragédia grega existencial. Mas nada é insolúvel tendo Jesus Cristo ao nosso lado.

Aproveito para desejar a ti e sua família um Natal com muito amor e a presença constante de Jesus Cristo vivo na sua vida e no seu coração; nos seus atos e caminhadas; na digital do seu sorriso aberto e elixir de bondade. O Ano Novo. Ah, o Ano Novo! Que seja muito abençoado.

Caso achar conveniente, seu comentário será muito bem-vindo. Abraço fraterno, e vamos que vamos... Feliz Natal...!



Sabedoria


Conta-se que num país longínquo, há muitos séculos, um rei se sentiu intrigado com algumas questões. Desejando ter respostas para elas, resolveu estabelecer um concurso no qual todas as pessoas do reino poderiam participar.

O prêmio seria uma enorme quantia em ouro, pedras preciosas, além de títulos de nobreza.

Seria premiado com tudo isto, quem conseguisse responder a três questões: Qual é o lugar mais importante do mundo? Qual é a tarefa mais importante do mundo? Quem é o homem mais importante do mundo?

Sábios e ignorantes, ricos e pobres, crianças, jovens e adultos se apresentaram, tentando responder às três perguntas.

Para desconsolo do rei, nenhum deles deu uma resposta que o satisfizesse.

Em todo o território, um único homem não se apresentou para tentar responder os questionamentos. Era alguém considerado sábio, mas a quem não importava as fortunas nem as honrarias da Terra.

O rei convocou esse homem para vir à sua presença e tentar responder suas indagações. E o velho sábio respondeu a todas:

O lugar mais importante do mundo é aquele onde você está. O lugar onde você mora, vive, cresce, trabalha e atua é o mais importante do mundo. É ali que você deve ser útil, prestativo e amigo, porque esse é o seu lugar.
  
A tarefa mais importante do mundo não é aquela que você desejaria executar, mas aquela que você deve fazer.

Por isso, pode ser que o seu trabalho não seja o mais agradável e bem remunerado do mundo, mas é aquele que lhe permite o seu próprio sustento e da sua família.

É aquele que lhe permite desenvolver as potencialidades que existem dentro de você. É aquele que lhe permite exercitar a paciência, a compreensão, a fraternidade.

Se você não tem o que ama, importante que ame o que tem. A mínima tarefa é importante. Se você falhar, se omitir, ninguém a executará em seu lugar, exatamente da forma e da maneira que você o faria.

E, finalmente, o homem mais importante do mundo é aquele que precisa de você, porque é ele que lhe possibilita a mais bela das virtudes: a caridade.

A caridade é uma escada de luz. E o auxílio fraternal, é oportunidade iluminativa. É a mais alta conquista que o homem poderá desejar.

O rei, ouvindo as respostas tão ponderadas e bem fundamentadas, o aplaudiu agradecido.

Para sua própria felicidade, descobrira um sentido para a sua vida, uma razão de ser para os seus últimos anos sobre a Terra.

Conclusão: muitas vezes pensamos em como seria bom se tivéssemos nascido em um país com menos inflação, com menos miséria, sem taxas tão altas de desemprego, gozando de melhores oportunidades.

Outras vezes nos queixamos do trabalho que executamos todos os dias, das tarefas que temos, por achá-las muito ínfimas, sem importância.

Desejamos que determinadas pessoas, importantes, de evidência social ou financeira pudessem estar ao nosso lado para nos abrir caminhos.

Contudo, tenhamos certeza: estamos no lugar certo, na época correta, com as melhores oportunidades, com as pessoas que necessitamos para nossa evolução.

Pense nisso. Mas, pense agora.

Texto mensagem do Momento Espírita: Sabedoria, de autoria ignorada, publicado no mensário espírita O sol nascente, de setembro/2001, nº 390, ano XXXII e no verbete  Sabedoria, do livro Repositório de sabedoria, v. 2, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal. Em 13.2.2013.


A propósito, você já acessou a fan page do meu livro infantil Juju Descobrindo Outro Mundo? Não imagina o que está perdendo. Acesse: www.fecebook.com/jujudescobrindooutromundo.


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Imagens ilustrativas: Google image