Fatos curiosos e consideráveis também acontecem nas redes
sociais. É claro que, a quantidade de assuntos fúteis, desnecessários, fofocas,
autopromoção de beleza estética, inconveniência e indiscrição, também se fazem
presentes. Há também aqueles céticos que não
acreditam que o homem já chegou à lua, também pudera, como lunáticos, só podem
estar no mundo da lua! Essas pessoas podem até achar que estou exagerando, mas não é difícil conferir os fatos, só um cego não veria estas incoerências. Mas vamos ao que nos interessa no momento: literatura.
O Facebook – entre as redes sociais –, pode-se
afirmar ser um excelente meio de comunicação com destaque cultural, bem utilizado, é claro. Vou citar algumas
páginas em que os seus administradores interagem de forma harmoniosa; preocupam transmitir bons conteúdos, promover saborosas discussões, enquetes e proveitosas indicações de bons livros entre os seus aliados.
São páginas dirigidas aos aficionados pela boa leitura. Onde
os seus integrantes se interagem de forma inteligente propondo e apresentando
sugestões, independente de qual seja, a escola ou tendência literária com valiosos
resultados. Ao citá-las posso estar me esquecendo de algumas que também são dignas de reconhecimento pelo seu prestígio de informar com equilíbrio e compromissadas de promover a leveza de uma saudável leitura. Aos editores dessas páginas não
mencionadas, que me perdoem pelo branco mental.
Eis algumas páginas que sigo no Facebook, que as considero
bons exemplos de empáticas e proveitosa propostas de convivência literária: Grupo
de Leitura – O vendedor de livros; Memei Correa – A vida em poesia; LP-Books Editora - Seleta Cultural Brasil Portugal; Biblioteca
do Kaká; Macarani/BA; Baú do professor; Skoob – Estante virtual; Orvalho d’Alma,
Núpcias d’Alma; e Sussurro poético. Todas estas páginas merecem ser respeitadas
pela agradável interação entre os seus discípulos, sem apelar pela mediocridade
e a ressurreição da ignorância literária.
Esta enquete bem credenciada que encontrei na internet: "Quais são os dez livros que mais marcaram sua vida?" é de autoria do nosso amigo no face, Danilo
Venticinque, Editor de livros de ÉPOCA, na qual, mantém às terças-feiras na sua coluna, enfoques de análise e crítica sobre leitura, literatura e o mercado editorial. Somente ampliei
sua publicação original, sem, contudo, desestruturar seu excelente trabalho.
Foi apenas um impulso, no sentido de expandir as informações sobre
as obras autorais evidenciadas de cada escritor da pesquisa. Mais um detalhe: esta publicação está autorizada pelo autor.
Quais são os dez livros que mais marcaram sua vida?
Doze autores aderem à corrente que começou no
Facebook e revelam seus dez livros favoritos
Até as correntes na internet podem ser úteis de vez
em quando. Nas últimas semanas (janeiro/14), em vez de histórias de fantasmas,
lendas urbanas e notícias falsas, minha linha do tempo no Facebook foi inundada
por uma bem-vinda série de mensagens virais. Um amigo publicava sua lista de
dez livros favoritos e convidava outros dez a fazer o mesmo. Esses dez
convidavam outros dez e, de repente, a rede social havia se transformado numa
animada mesa de bar para discussões literárias. Por que esse Philip Roth e não
aquele? Por que Brás Cubas e não Dom Casmurro, ou mesmo Quincas Borba? Por que
só romances? Por que nenhuma mulher? Logo todos chegavam à conclusão de que
todas as listas são imperfeitas, mas nem por isso menos divertidas.
Os mais mal-humorados certamente não entrarão na
brincadeira. Dirão que dez livros é muito pouco para abarcar toda sua paixão
pela leitura e que esse tipo de lista é tão inútil quanto qualquer outra coisa
publicada no Facebook. É um exagero. Ninguém resolverá grandes questões da
literatura universal com meia dúzia de likes e comentários, mas as listas têm
seu valor. Servem não só para que troquemos indicações de leitura, mas também
para nos conhecermos melhor. Dez livros são o bastante para que esbocemos um
perfil do autor da lista – não só de suas preferências literárias, mas também
de sua personalidade. É um retrato superficial, claro. Mas o que não é
superficial no Facebook?
Tão interessante quanto saber o que nossos amigos lêem,
é descobrir os livros de cabeceira de escritores de sucesso. Além de especular
sobre suas preferências literárias e personalidade, podemos usar a lista como
ponto de partida para tentar desvendar as principais influências de suas obras
e as raízes de seu estilo.
Convidei doze autores de diferentes gêneros e
idades para participar da brincadeira. Suas listas são interessantes tanto para
fãs que querem conhecer melhor seus autores favoritos quanto para leitores
curiosos em busca de boas indicações de leitura.
Joan Pablo
Villalobos, autor de Festa no Covil: é o seu primeiro romance, mas
poderia ser o décimo. A voz que conta a história é o jovem Tochtli, que quer
ganhar um hipopótamo anão da Libéria, tem uma coleção de chapéus e sabe muitas
palavras difíceis. Com um desejo tão surreal, o livro poderia ser uma história
sobre as fantasias de uma criança – e não deixa de ser, mas não é apenas isso.
Afinal, Tochtli pode conseguir os hipopótamos anões da Libéria para seu pequeno
zoológico que fica no quintão de seu “palácio”, uma casa grande no meio do “nada”
no México.
Tochtli pode ter quase tudo que quer, inclusive hipopótamos anões da
Libéria. Seu pai é um poderoso traficante mexicano e vive confinado com o filho
em seu palácio, na companhia de poucos integrantes de seu bando. Pelos olhos
inocentes do observador e inteligente Tochtli, nós temos uma visão diferente da
vida de um poderoso traficante.
A história me passou a mesma sensação que tive ao ler “O Menino do
Pijama Listrado” – embora sejam completamente diferentes entre si. A sensação
comum que as duas histórias me passaram é que são duas crianças inocentes,
alheias ao papel dos seus pais no mundo que vivem (no caso de Bruno, um oficial
nazista; já Tochtli tem um pai que é um traficante). A inocência que Tochtli encara
o mundo é surpreendente, ao mesmo tempo que a morte é algo comum para ele, faz
parte do seu cotidiano. Ele tem uma maneira muito peculiar ao falar de certos
assuntos, mas ainda assim é velado, você sente a proteção que o pai tem com ele
para que descubra as coisas na hora certa – especialmente em relação às
notícias na TV. Acho que foi isso que me lembrou muito “O Menino do Pijama
Listrado”, pois os pais de Bruno e Tochtli são pais, apesar de tudo. Até quem
consideramos menos humanos possuem um lado humano. Por Iris Figueiredo.
1. Dom Quixote, de Miguel de Cervantes
2. Cândido ou o otimismo, de Voltaire
3. Jacques o fatalista, de Diderot
4. Tristram Shandy, de Laurence Sterne
5. Ferdydurke, de Witold Gombrowicz
6. El uruguayo, de Copi
7. A lua vem da Ásia, de Campos de Carvalho
8. Nadie encendía las lámparas, de Felisberto Hernández
9. Una violeta de más, de Francisco Tario
10. Ese modo que colma, de Daniel Sada
Raphael Montes,
autor de Suicidas: Nasceu em 1990, no Rio de Janeiro. Advogado e escritor, publicou contos
em diversas antologias de mistérios, inclusive na revista Playboy e na prestigiada
revista americana Ellery Queen Mystery Magazine. Suicidas é o primeiro romance
do autor, nascido de um projeto de mesclar subgêneros clássicos do policial em
uma roupagem moderna. Amante e pesquisador do tema, Raphael é dono de uma
biblioteca com mais de 5.000 livros do gênero e autor de variados estudos,
tendo uma coluna semanal sobre literatura policial no Jornal do Brasil.
Sua pouca idade e a escrita tensa e instigante chamaram a atenção do
mercado literário brasileiro: Suicidas (Ed. Benvirá) foi finalista do Prêmio Benvirá de Literatura 2010, do Prêmio Machado de Assis 2012 da Biblioteca
Nacional e do prestigiado Prêmio São Paulo de Literatura 2103.
Sucesso de crítica e bem recebido pelos leitores, o autor foi
recentemente convidado a publicar em inglês, em antologia policial organizada
por Clifford Landers, ao lado de nomes como Rubem Fonseca, Lygia Fagundes
Telles e Patrícia Melo. Além disso, realiza trabalhos como copidesque, ministra
palestras sobre o processo criativo e escreve o projeto de uma série policial
para TV. Dias Perfeitos, sua próxima obra policial, foi publicada pela Ed.
Companhia das Letras em março deste ano.
Por Walcir Carrasco, escritor e novelista.
1. O caso dos
10 negrinhos, de Agatha Christie
2. O talentoso Ripley, de Patricia Highsmith
3. Se um viajante numa noite de inverno, de Italo Calvino
4. Paciente 67, de Dennis Lehane
5. Um estudo em vermelho, de Arthur Conan Doyle
6. Dom Casmurro, de Machado de Assis
7. Elogio da mentira, de Patricia Melo
8. Clube da luta, de Chuck Palahniuk
9. Um assassino entre nós, de Ruth Rendell
10. Traduzindo Hannah, de Ronaldo Wrobel
Vanessa Barbara, autora de Noites de Alface: É jornalista,
tradutora e escritora. Depois de um
livro-reportagem (O Livro Amarelo do Terminal), um
romance em co-autoria (O Verão do Chibo,
com Emilio Fraia), um infantil (Endrigo, O Escavador de Umbigos)
e uma graphic-novel (A Máquina de Goldberg, com Fido
Nesti), Vanessa lança o seu primeiro romance em parceria consigo mesma, como
ela diz.
Noites de Alface estreou
antes de virar romance. Suas páginas iniciais foram publicadas na coletânea dos
melhores jovens autores brasileiros da revista Granta, que saiu pela editora
Alfaguarra no ano passado, criando expectativa entre os leitores sobre o que
viria a seguir. “Todo mundo esperava um romance mais introspectivo e triste, a
julgar pelo capítulo inicial”, suspeita a autora. Mas, a julgar pela forte
presença do humor que ajuda a diluir o peso do drama central do livro, sairão
melhor contemplados aqueles que esperarem de Noites de Alface a
ironia afiada e o destaque às sutilezas cotidianas, típicos dos textos da
autora.
O epicentro da história é o drama da perda, a partir
do qual se desdobram outros temas, como a percepção do outro, a individualidade
no contexto da vida comum e a imprevisibilidade da morte, que chega justamente
quando ninguém está preparado – na casa de Otto, as roupas ainda pingavam no
varal.
A personalidade de Otto, o personagem principal do
livro, vai se mostrando conforme ele interage com uma numerosa vizinhança que
se compadece dia a dia pela morte da esposa. Os personagens, quase todos
amalucados ou dotados de alguma peculiaridade – como um jovem obcecado por
bulas de remédio ou uma senhora adepta do sincretismo religioso – ajudam Otto a
lidar com a perda e reencontrar sua individualidade confundida na vida a dois.
Vanessa constrói com habilidade as contradições dos
personagens para demonstrar a natureza volúvel do ser humano. Ao mesmo tempo em
que se mostra ranzinza e indisposto a lidar com os outros, o personagem Otto é
extremamente doce, o que fica visível em trechos como este: “Ada amava o
quintal. Quando estava com ela, Otto amava também; sozinho, detestava
igualmente as tulipas e os vizinhos.”
Por Renata Penzani
1. Tristram Shandy, de Lawrence Sterne
2. Madame Bovary, de Gustave Flaubert
3. Bouvard e Pécuchet, de Gustave Flaubert
4. O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald
5. Moby Dick, de Herman Melville
6. A consciência de Zeno, de Italo Svevo
7. Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll
8. Histórias de Cronópios e de Famas, de Julio Cortázar
9. O Senhor dos Anéis, de J. R. R. Tolkien
10. Hamlet, de William Shakespeare
Carolina Munhóz, autora de
Feérica: É
jornalista, romancista, integrante do Potterish, um dos maiores sites de Harry
Potter do mundo e do Rapadura, Cast do site Cinema com Rapadura. Carol lançou o
livro chamado ''A Fada'' e é também autora de Feérica. Carolina Munhóz lança seu mais novo livro,
o Feérica. Mais uma ótima e diferente visão do seu já consolidado universo de
fadas. Carolina Munhóz lança seu mais novo
livro, o Feérica. Mais uma ótima e diferente visão do seu já consolidado
universo de fadas.
Violet sempre foi
uma fada diferente, a começar pelos cabelos roxos e por ser dona de uma
disposição suficiente para realizar seu maior sonho: ser famosa. Ao se
transportar para Hollywood, de repente, tudo o que desejou passa a ser real.
Festas badaladas, encontros amorosos com jovens milionários, dinheiro e fama
passam a fazer parte do cotidiano de Violet Lashian.
Mas, sem contatos,
sem amigos por perto e diante de uma nova cultura, será que ela será capaz de
manter a pureza de sua raça mágica em um mundo corrompido pelo deslumbre
material? A partir daí, ao perceber que se tornar uma estrela na Terra é tão
difícil como se destacar em Ablach, El tem que aprender lidar com o pior da
sociedade humana. Será que ela vai conseguir?
Ainda não sabemos,
mas estamos ansiosos para descobrir o que acontece em Feérica, o novo livro da
escritora Carolina Munhóz, da Fantasy – Casa da Palavra, que está em pré-venda
e já disponível em todo país a partir de julho de 2013. Quem curtiu os últimos
livros da autora, A Fada e O Inverno das Fadas, certamente vai se encantar por
Feérica. Por Lívia Lopes
1. Harry Potter, de J.K. Rowling
2. Brida, de Paulo Coelho
3. As brumas de Avalon, de Marrion Zimmer Bradley
4. Dragões de éter, de Raphael Draccon
5. Anjos e demônios, de Dan Brown
6. Eragon, de Christopher Paolini
7. Jogos vorazes, de Suzanne Collins
8. Os homens que não amavam as mulheres, de Stieg Larsson
9. Fortaleza digital, de Dan Brown
10. A culpa é das estrelas, de John Green
Raphael Draccon, autor de Dragões de Éter: É roteirista profissional e autor de
literatura fantástica contemporânea, ficção de horror e romances sobrenaturais.
É o autor mais jovem a assinar com os braços nacionais deduas das maiores
holdings editoriais do mundo, e roteirista premiado pela American Screenwriter
Association. Um dos autores ignorados por Frankfurt, motivo que fez Paulo
Coelho desistir de ir à feira. Raphael Draccon de “Dragões de Éter” faz sucesso
no México. Em cinco meses, sua trilogia ocupou o quarto lugar nos mais vendidos
da Sanborns, a maiaor rede de livrarias daquele país.
Ao lado de André
Vianco e Eduardo Spohr, Raphael Draccon completa a tríade de autores
brasileiros de ficção especulativa, mais bem-sucedidos dos últimos tempos.
Enquanto o primeiro ficou notório pela autopublicação de “Os Sete”, vendendo-o
diretamente às livrarias no ano de 2000, e o segundo utilizando as redes
sociais e a força do “podcast” do Jovem Nerd, Raphael aqui utilizou-se do
caminho convencional, sendo publicado inicialmente por uma grande editora como
a Planeta e posteriormente pela gigante portuguesa Leya, a mesma casa do
adorado George Martin aqui no Brasil, com o seu “Guerra dos Tronos”. Por Pablo Grilo
1. Capitães da areia, de Jorge Amado
2. O rei do inverno, de Bernard Cornwell
3. O iluminado, de Stephen King
4. Robin Hood, autor desconhecido
5. Conan, de Robert Howard
6. O Senhor dos anéis, de J R.R. Tolkien
7. As crônicas de gelo e fogo, de Geo’rge R.R. Martin
8. Musashi, de Eiji Yoshikawa
9. Sandman, de Neil Gaiman
10. A menina que roubava livros, de Mark Zusak
Thalita
Rebouças, autora de Era uma vez minha primeira vez: Antes de superar
fronteiras, a obra da escritora chegará aos cinemas brasileiros. A autora
fechou contrato com três produtoras cinematográficas diferentes para
transformar em filmes Ela disse, ele disse, Uma fada veio me visitar e Tudo por um namorado. “Já negociei os direitos, só
está faltando mesmo assinar o contrato de Tudo por um namorado, mas está praticamente tudo
certo. São três livros meus que estão sendo adaptados para a telona, acho que
em 2012 já devem estar pipocando, eu espero”, adianta.
Antes
de ser conhecida, Thalita distribuía pirulitos em livrarias e anunciava seus
livros em altos brados nas feiras literárias. O sucesso não mudou o seu estilo
peculiar de divulgar seu trabalho. Durante a noite, distribuiu brigadeiros para
as leitoras, em uma simpática caixinha com a inscrição “Ler comendo brigadeiro
é legal”, e “botons” da campanha “Ler é bacana”. “É uma resposta ao ‘ler é
chato’, que eu tanto ouvi no começo da minha carreira há 11 anos. Ler não é
chato, é muito legal. Já distribuí mais de 20 mil “botons” ao longo desses anos
todos, e muita gente boa já aderiu essa campanha. O Veríssimo, Zuenir Ventura,
João Ubaldo, Guti Rocha, Ziraldo. Fico muito feliz por ver os “botons” nas
mochilas das alunas das escolas por onde passo. É lindo, é fofo”, comemora.
Antes da criação literária, Thalita Rebouças passou pela faculdade de Direito
durante dois anos. Depois, resolveu cursar jornalismo e trabalhou em várias
redações e assessorias de imprensa no Rio de Janeiro, no Guarujá e em Nova
York. Hoje, ela acredita que em time que está ganhando não se mexe e persiste
na temática adolescente – sempre tratada com muito bom humor. “Fico muito à
vontade para escrever sobre o universo feminino. Eu não vou escrever livros de
vampiro e não vou escrever um livro de bruxa. Crepúsculo eu comecei a ler, mas
eu não amo vampiro e não terminei. Mas bato palmas para a Sthephanie Meyer, por
ter feito tanta gente ler. Harry Potter eu li o primeiro, gostei muito, mas também
não me interesso por bruxos e não quis ler o resto da série”, conta.
Em Era Uma Vez Minha Primeira Vez,
ela conta a história de seis amigas inseparáveis, todas entre 15 e 19 anos, que
enfrentam juntas o antes, durante e depois de um dos momentos mais importantes
de sua vida: a primeira relação sexual. Mas não espere um manual com dicas
sobre sexo, virgindade, gravidez e afins. “Não é um livro que a pessoa vai
ligar para o namorado e falar: ‘estou pronta, vamos hoje’. Pelo contrário, é um
livro que faz a menina pensar. É um livro que vai fazer companhia às meninas
que estão pensando nisso ou ainda vão passar pela situação. O livro trata das
emoções, do antes e depois, o sexo em si passa batido”, pondera, sem querer
usar tom professoral. “Não quero ser uma tia chata. Sou uma tia legal”, conta Thalita, que se tornou ídolo das adolescentes e
lança ‘Era uma vez minha primeira vez’, sua 12ª obra, e tem três títulos sendo
adaptados para o cinema Por
Leo Pinheiro
1. Ensaio sobre cegueira, de José Saramago
2. Travessuras da menina má, de Mario Vargas Llosa
3. O grande mentecapto, de Fernando Sabino
4. Comédias da vida privada, de Luis Fernando Verissimo
5. Navegação de cabotagem, de Jorge Amado
6. O menino do pijama listrado, de John Boyne
7. A hora da estrela, de Clarice Lispector
8. Feliz ano velho, de Marcelo Rubens Paiva
9. Um brasileiro em Berlim, de João Ubaldo Ribeiro
10. A invenção de Morel, de Adolfo Bioy Casares
Fabrício Carpinejar, autor de Ai meu Deus, Ai meu Jesus, como diz o subtítulo, é um maravilhoso livro escrito por
Fabrício Carpinejar que fala sobre amor e sexo. Em suas deliciosas crônicas o
autor entra na alma do leitor, em especial na alma das leitoras. Trata sobre
sexo e casamento, encontro e sentimentos ardentes dos amantes apaixonados, a
dor de um amor não correspondido, o desejo que as mulheres têm em ser desejadas
e mais outras gostosuras. Revela-se, colocando a sua essência no
livro e acaba fazendo com que quem leia se encontre em suas palavras. Vale à
pena se lambuzar! Por Bárbara Barros
1. Poemas para combater a calvície, Nicanor Parra
2. Dom Quixote, de Miguel de Cervantes
3. Ofício de Viver, de Cesare Pavese
4. Alguma Poesia, de Drummond
5. Paradiso, de Lezama Lima
6. Werther, de Goethe
7. O conde e o passarinho, de Rubem Braga
8. A Paixão segundo G.H., de Clarice Lispector
9. Cão sem plumas, de João Cabral
10. Álvaro de Campos, de Fernando Pessoa
Ricardo Lísias, autor de Divórcio: Categorizado como
"autoficção", este novo romance de Ricardo Lísias conta como o autor
conheceu de fato a jornalista com quem estava casado havia quatro meses. Para
encurtar a história trás assim, sua história: Um escritor encontra em casa o
diário de sua mulher, onde ela revela o que de verdade o que de verdade pensa dele:
um homem que não viveu, inexperiente, desinteressante, entediante, nada
apaixonante, sem graça. "Patético", "autista",
"esquisito" e "apenas um menino bobo", são alguns dos
adjetivos que ela usa para defini-lo.
Ao
mesmo tempo, vê o contraste do que ela pensa de si mesma: bela, sedutora,
bem-sucedida, bem vestida, bem educada, experiente, viajada, desejada.
"Sou a melhor jornalista de cultura do Brasil", ela repete, em
diversos trechos do diário.
O
casamento acaba ali, e ele tem de lidar com a vontade de morrer, de sumir, de
se recompor. Se fosse uma obra de ficção, essa seria uma grande ideia para um
romance. Não sendo, é uma tragédia pessoal para os dois envolvidos. Ele foi
atropelado pelo desprezo que não desconfiava que a mulher tinha dele. Ela foi
exposta a ponto de ver trechos inteiros do seu diário, com seus pensamentos mais íntimos e pessoais, as verdades que ela não tem coragem "de contar nem para o terapeuta", transpostos para o livro. .Por iG São Paulo
1. Dom Quixote, de Miguel
de Cervantes
2. Quincas Borba,
de Machado de Assis
3. Ulysses, de
James Joyce
4. Rumo ao farol, de Virginia Woolf
5. Noturno do
Chile, de Roberto Bolaño
6. A vida modo de
usar, de George Perec
7. As
benevolentes, de J. Littell
8. Grande Sertão:
veredas, de João Guimarães Rosa
9. Carta ao pai, de Franz Kafka
10. Molloy, de
Samuel Beckett
Luisa Geisler,
autora de Quiçá. A estreia no romance com “Quiçá”, que
recebeu o Prêmio Sesc de Literatura, vem após Luisa Geisler ter ganhado, por
“Contos de mentira”, o mesmo prêmio na categoria contos em 2010. Paralelamente,
tornou-se a mais jovem integrante do grupo de autores a participar da edição
brasileira da revista literária “Granta”. Conquistas que, por si só, levam
editoras, críticos e novos leitores a examinar com mais atenção a prosa dessa
escritora gaúcha de 21 anos.
Luisa é uma
escritora ambiciosa, no bom sentido da palavra, e não se contenta em escrever
de forma linear, nem por saídas fáceis. Opta por investigar um período
conturbado da formação do sujeito, a adolescência, com todas suas contradições,
suas elipses, seus mal-entendidos. Para contar esta história do ponto de vista
de Clarissa, com 11 anos, e de seu primo Arthur, a autora constrói uma
estrutura que intercala capítulos sobre as descobertas e os embates entre os
primos, com passagens curtas e tão variadas quanto um apedrejamento de uma
mulher por adultério, uma citação de José Saramago ou a mera sentença solta na
página: “Precisa-se de chapista.” Outros pedaços de histórias, reflexões, cenas
descritivas, fragmentos esparsos que não almejam formar um conjunto a não ser o
do próprio movimento perpétuo do mundo. Por Giovanna Dealtry
1. Eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato
2. Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis
3. Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa
4. O deus das pequenas coisas, de Arundhati Roy
5. O guia do mochileiro das galáxias, de Douglas Adams
6. Clases de literatura, de Julio Cortázar
7. Os sofrimentos do jovem Werther, de Goethe
8. As boas mulheres da China, de Xue Xinran
9. A farewell to arms, de Ernest Hemingway
10. Clube da luta, de Chuck Palahniuk
André
Vianco, autor de A Noite Maldita. A obra marca a volta do autor à mitologia dos
vampiros, tema que o consagrou em livros como Os
Sete e Sétimo.
A história de A
Noite Maldita é ambientada trinta anos antes dos acontecimentos relatados
na saga Vampiro Rei (Bento, Cantarzo e Bruxa Tereza) e conta as
origens da epidemia que adormecia as pessoas e as transformava em
vampiros, além de mostrar as primeiras mobilizações de resistências nas cidades
brasileiras. A narrativa segue os passos de Graziano, um sargento da policia
militar que sai em busca de sua irmã e seus sobrinhos, ao mesmo tempo em que
tenta cumprir seu dever profissional de proteger a sociedade.
De acordo com a editora
Novo Século, o livro está disponível nas lojas desde a primeira semana de abril
de 2013. Por
Thiago Romariz
1. A dança da
morte, de Stephen King
2. Os miseráveis, de Victor Hugo
3. Não verás país nenhum, de Ignácio de Loyola Brandão
4. Marcelo marmelo martelo, de Ruth Rocha
5. Musashi, de Eiji Yoshikawa
6. Páginas de sombra, antologia de Bráulio Tavares.
7. Contato, de Carl Sagan
8. O diário da sibila rubra, de Kizzy Isatis
9. Operação cavalo de Tróia, de J. J. Benitez
10. A fera na selva, de Henry James
Leticia Wierzchowski, autora de Sal. É uma obra de literatura escrita para um dia
de primavera, uma manhã silenciosa e com as reminiscências do frio de inverno.
É uma leitura claramente inspiradora (especialmente para aqueles que sonham um
dia escrever seu próprio romance), mas que precisa ser degustada com parcimônia
e tempo. A narrativa é fluida, mas poética e floreada, portanto o leitor deve
reservar um momento seguro e de exclusividade para se perder nas palavras que
compõe a história.
Desde o início da leitura há aquela sensação
inquietante de que precisamos estar atentos a cada palavra , pois elas guardam
um segredo, o prenúncio de que acontecimentos impactantes estão por vir. Seja
para o melhor ou para o pior. A autora faz uso livre de simbologia e metáforas
que ajudam a criar a qualidade imaginativa e quase alegórica do romance. Fãs de
literatura terão muitas razões para encontrar em “Sal” uma leitura
extraordinariamente prazerosa. A autora dá vida às suas personagens através de
cores que carregam suas personalidades e as escolhas que modificaram as vidas
de todos os membros de uma família. A marca de uma grande história (bem
contada) está no fato de que ao terminar a leitura senti que aquelas pessoas
viviam agora em mim. Para mim, o fato de Flora, uma das vozes narradoras da
obra, ser uma leitora convicta e escritora apaixonada, foi um verdadeiro
conforto e eu me senti em meu próprio elemento. Por
Marina Moura
1. Memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar
2. Rumo ao Farol, de Virgínia Woolf
3. Lolita, de Nabokov
4. Jovens de um novo tempo, despertai!, de Kenzaburo Oe
5. O barão nas árvores, de Ítalo Calvino
6. O mar, de John Banville
7. A marca humana, de Philip Roth
8. O destino de um homem, de W. Somerset Maugham
9. O bom soldado, de Ford Madox Ford
10. Cem anos de solidão, de Gabriel Garcia Marquez
Eduardo Spohr, autor Filhos do Éden: Diferentemente de seu primeiro livro,
onde o foco era sobre o universo e, principalmente, sobre um evento específico
– o seu fim, a trama de “Filhos
do Éden” trata quase que exclusivamente dos personagens, e considera a guerra
celeste como pano de fundo para explorar a característica de cada casta
angélica, bem como as motivações individuais deste grupo de protagonistas.
Apesar de haver certa urgência nos acontecimentos que permeiam a missão de
Kaira, nada é tão importante quanto à revelação de seu passado, algo
extremamente ínfimo, dada as dimensões da guerra, mas de extrema importância se
olharmos para a trama atual.
O foco mais intimista do romance é uma
escolha pertinente, da maneira que diante dela o monomito (Campbell, 1949) pode ser melhor
explorado, criando um elo mais forte de identificação e sedução entre o leitor
e a obra; embora o autor tenha utilizado tal estratégia de maneira um tanto
óbvia, obedecendo quase que religiosamente a “cartilha” sem qualquer indício de
incursões arriscadas. Certamente em “A Batalha do Apocalipse”, Spohr usou seu
talento na forma mais purista, conquistando seu público quase que unicamente
por sua inventividade, o que não desmerece completamente seu segundo trabalho,
mas realmente demonstra uma escolha mais segura.
Talvez o maior mérito de Spohr seja sua
capacidade de criar conceitos inteligentes, sendo eles originais ou
reaproveitados de mitologias humanas – como quando discorre sobre vértices,
vórtices, tecido da realidade e os diferentes céus. Sua narrativa, entretanto,
ainda carece de brilho, e esboçam algumas decisões equivocadas ao intercalar de
forma confusa, diversos acontecimentos em uma suposta teia de eventos que
compartilham relações de causa e consequência. A concepção desses conceitos
juntamente à sua habilidade descritiva extremamente incisiva faz de Spohr um
magnífico escritor de livros de RPG, mas um não tão brilhante autor de romances
de fantasia. Por Revista Ambrósia
1. 1984, de George Orwell
2. Shogun, a gloriosa saga do Japão, de James Clavell
3. Pilares da Terra, de Ken Follet
4. Lúcio Flávio, passageiro da agonia, de José Louzeiro
5. Entrevista com o vampiro, de Anne Rice
6. O iluminado, de Stephen King
7. O rei do inverno, de Bernard Cornwell
8. Conan, o cimério, de Robert E. Howard
9. O exorcista, de William Peter Blatty
10. O apanhador no campo de centeio, de J. D. Salinger
E o site da Juju Descobrindo Outro Mundo, já o acessou? Se eu fosse você iria conferir imediatamente. Acesse: www.admiraveljuju.com.br
Imagens:
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