O Véu é um conto curioso, elegante
e sintomático. Escrito a quatro mãos (palavras dos autores) pelos escritores
A.M.Narciso e L.Midas. O seu conteúdo é limpo, com ausência de linguagem tosca,
vulgar; de palavras obscenas e levianas, muito comuns em textos desse gênero. O foco da ideia é ilustrar o
que estamos acostumados a praticar (uns mais, outros menos) através da
internet, por meio dos sites de relacionamentos, o envolvimento virtual,
deparando com suas encruzilhadas e seu destino. Por outro lado, sem me
preocupar com as questões, ética e moral, advindas dos sites de relacionamentos,
continuo acreditando que os direitos são individuais.
Numa análise superficial, pode-se
notar que em determinado momento, uma pessoa carente, pode se entregar de corpo
e alma ao virtual, na expectativa de que está fazendo uma grande conquista, uma
grande descoberta, ou revelação. Não diria pura ilusão. Mas quem de nós não a tem.
E muitas vezes até admitimos tal irracionalidade, porém, mesmo envergonhados
seguimos em frente, imaginando, o tanto que somos bons em iludir e ser
iludidos.
Como o próprio L.Midas ressalta, o
conto “O Véu” é um fanfic concebido
por A.M.Narciso e inspirado no livro “Redes Sensuais”, com adaptação e revisão
de ambos. O livro é a estrutura deste conto, que na sua proposta concebida e
essência, é bem envolvente. Redes Sensuais, pra se ter uma noção da sua
aceitação diante do leitor, segundo L.Midas, o seu autor, disse que o livro, já
está na sua segunda edição, pela Geração Editorial. Prova consistente de que se
trata de um excelente exemplar de leitura e entretenimento. Recomendo sua
leitura, bem como a leitura deste conto, com prazer.
O Véu
Por: A. M. Narciso & LMidas
“Quando o elemento de insatisfação
adentra em si o natural é buscar preenchê-lo, seja o tempo, o sentimento ou o
contato. Os interesses que se sobrepõem acima de todas as circunstâncias, são
verdadeiros véus”. Miriam fecha o livro “O Véu de Vênus” não sem antes pensar
se o que estaria para acontecer não a transformava em uma das personagens desta
que era sua obra predileta.
Levanta-se da sua aconchegante
poltrona e faz um check-list mental. Constata que ainda tem tempo e abre o
laptop. Spam, email da sua irmã reclamando da vida. Abre o Facebook. Conforme
noticiou na grande rede social, estava na Europa participando de um Congresso
de Artes. “Sim, será uma breve temporada que promete muitas aventuras.” A mais
importante delas, minuciosamente planejada, o encontro com uma paquera do
Facebook. Um homem, brasileiro, super sensual que a conquistou no primeiro
“Ibox”.
Ele devia saber que ela estava
pelas terras medievais (afinal, estava “anunciado” no Facebook para quem
quisesse ver) mas a Europa é grande. Ele, da última vez, perguntou se poderiam
se encontrar, mas ela explicou que a agenda seria muito movimentada com diversas
exposições e palestras. E que, como curadora de Arte, não poderia faltar:
Afinal, haviam pago a passagem e hotel de primeira classe exatamente pela sua
presença.
O que ele não sabia é que Miriam
adorava o elemento-surpresa: no dia anterior havia feito um check-in no
aclamado hotel londrino, visto de perto o Big Bem, passeado no London Eye.
Caminhadas que lhe inspiraram lembranças. Como se dantes já conhecesse aquela
paisagem de forma tão nítida. Como se já tivesse esperado antes por um amante
desconhecido.
Era tudo fácil. Afinal, há muito
sabia, através dos emails trocados quando o Facebook não dava vazão aos
sentimentos devido ao fuso horário, a assinatura com contatos profissionais:
Carlos E. Souza, “Chief information Officer, British Telecon”, telefone +44 32
4567689. Horas antes, teclara este número e do outro lado uma voz masculina,
adentrara por seus ouvidos, e de imediato sentiu um arrepio na espinha e na
barriga como o primeiro beijo de adolescente.
Procurou ser curta, ele queria
muitas explicações, mas se desculpou dizendo que não podia no momento, Ela
sabia que abriria o espaço na agenda custe o que custasse. Horário, data e
local acertados na verdade ela confere o relógio: faltam cinco minutos. Fecha o
laptop. O virtual é um mundo paralelo, uma realidade paralela, uma inexistência
real, uma simulação, um simulacro talvez, um sonho... É a conta de conferir os
últimos detalhes e o telefone do quarto toca avisando da chegada do visitante.
Carlos se depara com a porta do
quarto, toca a campainha e ouve uma voz feminina pedindo que entrasse,
trancasse a porta e se acomodasse no divã da sala do apart. Adentra e depara-se
com luzes apagadas, velas acesas por todos os lados. O coração bate acelerado.
Ainda tenta se acostumar com a penumbra do quarto. Vislumbra em cima do
mezanino o livro “O Véu de Vênus” de Anita Iset que foi “a causa” do contato
inicial no Facebook.
Não consegue visualizar a presença
de sua conquista virtual quando vê ao longe uma sombra saindo de um canto da
suíte com um hobby vermelho transparente. Sua visão parece embaçada pelas
fumaças das velas e pelo choque da iluminação forte do corredor em contraste
com a penumbra da suíte. Sabe que há muito desejava estar neste lugar, havia
que sonhava com este momento.
Viu o contorno de curvas de uma
mulher de salto alto, usando um corpete cinta-liga vermelhos, pele branca e
cabelos ruivos e reluzentes. A boca vermelha complementa o conjunto que reluz
sob o treme-treme das luzes das velas. Ela é direta e pede-o que não mova um
dedo sequer e fique em silêncio apenas observando-a de pé ao lado mezanino... e
assim ele obedece deslumbrado com a cena... novamente sonha... conforme haviam
virtualmente combinado que assim seria.
“Tudo tão surpreendente,
inesperado, inacreditável. Sonhos às vezes se tornam realidade”. Custa a
acreditar na sua sorte, mas miragem ou não, sente algo dentro de suas calças
latejando violentamente, como querendo saltar para fora da cueca que agora lhe
apertava chegando a provocar uma dor deliciosa. Ela vai se aproximando e cumprimenta-o
com o olhar de entendimento mútuo e diz “essa era a nossa fantasia”.
Ela percorre seu rosto e sua
respiração por todo rosto dele e deixa-o ainda mais louco com aquela troca de
calor sem poder sequer se mexer e ou tocá-la, afinal, ela é uma desconhecida,
ambos são na realidade desconhecidos um para o outro. Ela o mantém dominado
pelo olhar, e percorre a mão por cima da camisa branca e começa a desabotoá-la.
Descortina um peito branco e macio. Ele sentiu aquele primeiro toque tão
desejado. Em um reflexo, tenta mexer a mão e é repreendido de imediato.
“Carlos, lembra o que combinamos?” Diz ela.
A voz sedosa e sensual, mas não
deixa dúvidas que aquilo era uma ordem. As pernas nuas dela deslizavam entre as
suas, a mão dela deslizava cada vez mais embaixo e vai de encontro com o seu
mastro já latejante e rubro. Sem a menor sombra de pudor e sem dizer uma
palavra ela apenas sorri um sorriso sedutor que o deixa mais louco. A esta
altura, ela desabotoa o cinco da calça e a protuberância de macho se aloja
entre as pernas de ambos.
A deusa de vermelho senta-se em
cima do mezanino e puxa-o entrelaçando entre as suas coxas prendendo-o a si
fisicamente, ambos sabem que é o sinal para a realização física das ideias
virtuais que trocaram por meses a fio. Ele traz para perto de seu rosto a sua
boca vermelha e quente, ela contorna suas mãos no pescoço dele e ambos se puxam
reciprocamente, no beijo ardente que faz ambos entenderem que as preliminares
já estavam feitas.
Num movimento rápido ele desenlaça
o hobby que a envolve e a olha fundo como se a conhecesse de outras vidas, de
outras reencarnações. Ali no mezanino eles se atracam, se enlaçam e se
penetram... jogam as roupas ainda por tirar ao lado e nus transam rápidos,
frenéticos e desesperadamente. Toda uma volúpia de desejo e paixão se exala dos
corpos que se envolvem, durante horas, no mezanino, no divã, na cama...
molhados de paixão, suores se misturam em meio ao êxtase e rastros por toda
parte.
Ele penetra devagar, sentido-a a
cada palmo de seu interior, de seu calor vaginal. Como ela é quente, apertada e
deliciosa. Ele geme e beija-a demasiadamente como se matasse naqueles beijos
alucinados a sede da água e do sabor daquele néctar feminino exalando dentro de
si. Mais uma, outra e mais outra estocada e ele novamente expelindo o desejo guardado.
De todas as posições, a inicial do
encontro ainda reinava soberana, pois ela havia sido capaz de imobilizá-lo só
pelo poder sexual emanado dos seus olhos, da mente... de imaginar que estaria
por realizar seus desejos virtuais. Os corpos, este sim, reais, agora se
esfregam frêmitos de gozo, prazer e tesão. Gritos e gemidos de prazer real
ecoam em seus ouvidos, e líquidos jorram entre os lençóis.
Suas mãos deslizam por entre as
pernas dela, descortinam seus segredos, sua púbis, seu prazer. Ela lhe olha,
ainda mais sedutora que nunca, estendendo-lhe uma taça de "champagne" para
molhar-lhe a garganta seca de tanto lamber, chupar, beijar. Estava suado,
cansado, mas ainda desfrutaria muito daquela mulher. Tinham muito tempo ainda.
No balde de gelo, vislumbrou ainda uma segunda garrafa. Entendeu a mensagem da
segunda garrafa: “Não foi à toa que ela disse que adorava servir de copo...”
Miriam o vê acordar, subitamente,
de um tranco. Parece atordoado. Nota-lhe o olhar, inicialmente turvo, desanuviar.
Ele parece não entender porque está ali. Ou quem ela é. Nota-o lentamente
recobrando os sentidos, tentando colocar juntas as lembranças que lhe chegam
faltando pedaços.
“Oi”, ele diz, por fim.
“Olá”, ela retruca com um grande
sorriso.
“Você tem ideia que horas são?”,
ele pergunta.
“São 22:30”.
“Quê? Como? Quanto tempo eu dormi?
Nossa, o que aconteceu? Tenho uma dor de cabeça terrível”.
“Querido, deve ser a "champagne".
Você bebeu quase duas garrafas.” E aponta para o balde de gelo, duas garrafas
vazias comprovavam o fato. “Você se lembra?”
“Na verdade... hummm... preciso ir
ao banheiro. Acho que estou passando mal”.
Ele levanta-se, atordoado, quase
perdendo o equilíbrio. Nem sabe onde é o banheiro, mas obviamente era para o
lado direito. Devia ser para lá. Correu, nu, segurando-se nas paredes. Miriam
houve a porta bater, e um barulho de vômito. “Pobrezinho”, ela pensa.
Ouve o chuveiro. Ele sai de lá,
lívido. Parece um pouco recuperado. Tem uma toalha envolta na cintura. Vai ao
casaco, checa o celular. Pelo visto estava cheio de mensagens. Ele parece mexer
no aparelho por alguns minutos. Ela nota-o, observando-a de soslaio,
estudando-a. Ela finge estar concentrada na TV, mas ela também o segue com os
olhos discretamente. Vê-o retirar a carteira da jaqueta, abrir, e discretamente
conferir o conteúdo. Ele abre a maleta, com a desculpa de procurar um cartão ou
algo semelhante, mas na verdade está observando se o laptop está lá dentro.
Parece satisfeito com o exercício,
porque dá meia volta e vem ao seu encontro na cama. Tem a toalha envolta na
cintura, mas ela nota que por baixo está nu.
“Desculpa querida, me senti muito
mal. Acho que foi a "champagne". Isto nunca me aconteceu”.
“Você vomitou? Ouvi um barulho.”
“Sim, mas já estou bem melhor. Bebi
água e escovei os dentes com a escova gratuita do hotel. Espero não estar com
gosto ruim.”
“Só vou saber testando”, ela sorri,
oferecendo a boca. Se beijam. Ela desliza a mão por entre a toalha, pegando no
membro flácido.
“Querida, está tarde, perdi tanto
tempo dormindo...”
A mão dela já acaricia o membro.
Ela lhe cala um beijo, enquanto trabalha com a mão. Com a outra, usa o controle
remoto para desligar a TV e num ato contínuo, abaixa a cabeça e engole todo o
membro.
Durante a tarde, antes do sono
profundo, ela mal aguentou engolir 1/3 do membro. Agora, a boca dela encostava
nas suas bolas quase engolindo-as, a língua mexia de um lado para o outro. Ele
gemia, gostava. Ela sorvia o membro em toda sua extensão que continuava
flácido. Sentiu que o tempo passava e o homem começou a dar sinais de
impaciência...
“Querida, isto nunca me
aconteceu... quer dizer, acontece sim, se bebo muito. Acho que não vou
conseguir mais... e estou preocupado, porque já é tarde... não avisei em
casa...”
Nitidamente enrubescido e
envergonhado, ele levanta-se da cama.
“Desculpa”. “Quando você vai embora
mesmo?
“Amanhã cedo”.
“Ah! Que pena. Olha, eu tenho de
ir...”
Ele começou a se vestir. Está
envergonhado. Ainda mais ele, que se gabava de ser incansável em suas conversas
pela internet. Que dizia que gozava muitas vezes seguidas. Tudo mentira... Ou
seria mesmo o efeito do "champagne"... “Querida, quando bebo muito isto acontece...
que diabos, como bebi tanto assim?”
Despedem-se com um longo beijo na
porta do quarto.
“Na próxima... sem bebidas, tá, ele
diz para ela sorrindo.
“Querido, você provou que tudo que
disse era verdade... antes de dormir... não se preocupe... eu adorei!!!
Espero
revê-lo em breve...” manda-lhe um beijo enquanto o vê sumir elevador adentro.
Fecha a porta e o sorriso se esvai. Tem de sair dali, rápido. Pelo sim, pelo
não, arriscar é bobagem. Existe software
que não evita, mas pode alertar o que aconteceu. Talvez ele descubra ao chegar
em casa. Talvez nunca.
Recolhe as coisas, rapidamente. A
esta altura Carlos já deve estar razoavelmente longe. Telefona para a recepção,
pede que fechem a conta e solicitem um táxi “Para onde?” pergunta o
recepcionista.
“Enxerido”, ela pensa. “Aeroporto!”
“Qual?” Ele insiste.
“Ai, que merda... que cara chato”.
“Stansted”.
Vê-se nua no espelho. As pernas são
lindas, a pele branca, sem varizes, sem rugas na face. Tem 35 anos, mas passa
por menos de 30. O rosto, a boca, os olhos... todos perfeitos. Mas os seios são
ainda seu maior diferencial. Obviamente siliconados são grandes e firmes.
Duros. O tamanho, relativamente desproporcional ao seu corpo, embora sem
grandes exageros, prova que se trata de uma intervenção artificial na natureza.
O único problema é que quando um homem toca aqueles dois montes voluptuosos ele
entende que aquilo tudo é carne, não há cicatriz, nunca existiu mão de
cirurgião, ali quem operou foi somente a mãe natureza.
Ela pondera quanto tempo ainda tem
em que eles continuarão a desafiar a gravidade. “Bem, que todo mundo acha que
sou siliconada, se eles caírem e eu colocar silicone ninguém nem vai saber
mesmo, hahahaha” ela sorri pra si mesma, e pensa que um dia se aproveitará dos
avanços tecnológicos da ciência que fazem da mulher cada vez mais atemporal.
“Um caso típico de profecia auto-realizadora”, ela ri para si mesma.
Vai ao banheiro e abre um pontinho
de metal. Pega cuidadosamente uma pequena pílula branca. Abre aquele que é o
seu grande mimo: um anel, com uma pedra azul que carrega no dedo médio. A pedra
azul se destaca e revela um interior oco. Coloca cuidadosamente uma pílula no
anel, fecha-o novamente. Cada pílula, comprada no mercado negro custa cinquenta
dólares. Garantem um sono profundo de no mínimo duas horas, e no máximo quatro,
com pouca ou nenhuma ressaca ou efeito colateral. Nada mais do que o que seria
causado por duas garrafas de "champagne".
Sempre sente um pouco de tristeza
ao jogar fora o resto da champagne da qual consumiram apenas dois cálices. Mais
tristeza ainda, ao abrir e imediatamente esvaziar uma garrafa inteira na
privada. Ainda mais ela que adora "champagne". Mas hora de beber, beber... hora
de trabalhar, trabalhar...
Já está pronta. Desce, puxando uma
pequena mala marrom com emblemas das letras L e V estilizados atrás de si. No
ombro, uma bolsa grande. O Check-out é rápido e eficiente, o táxi espera.
“Madam, it is the airport of Stansted, right?” Pergunta o motorista, apenas por
cortesia.
“No, not really. Eurostar terminal”
retruca de forma firme e decidida. Com um pouco de sorte, ainda pegaria o
último trem. Sempre existem lugares vagos na primeira classe. Amanhã de manhã
já estaria na França, pensou, enquanto o típico táxi preto londrino deslizava
nas ruas com pouco movimento. Ao seu lado, dentro da bolsa, estava o seu
laptop. Quando estivesse no hotel, em Paris, faria o upload da cópia dos dados
do laptop de Carlos que havia criado no seu próprio computador.
Na cidade-luz não teria outro
encontro até o fim da semana: poderia passear e se distrair um pouco. Rever o
Louvre, subir a Torre Eiffel a pé relendo os inúmeros pôsteres explicativos ao
longo do percurso de centenas de degraus. O próximo amigo “virtu-real” seria
Bernt Kone, um suíço figurão do mundo dos negócios, estando no Conselho
Administrativo, não apenas do conglomerado ABB, o qual presidiu por vários
anos, mas também outras 4 multinacionais dos mais diversos setores. Quais
segredos industriais estariam no laptop deste senhor, certamente nem os
próprios compradores, que pagavam fortunas por este material, saberiam os
detalhes. Para Miriam, era tudo um jogo, era tudo virtual, não se envolvia.
Fechou os olhos, lembrou-se na hora em que ele a penetrou profundamente, o
orgasmo dela não foi virtual, foi real. “Bem, pelo menos não precisei fingir”,
pensou absorta vendo a paisagem se movimentar ante aos seus belos olhos azuis.
Ainda manteria contato com o Carlos
pela rede social, até para saber se ele descobriu algo ou não. “Sempre é bom
mantê-los por perto”, já dizia Sun Tzu, mas sabia que nunca mais iria vê-lo e
assoprou um beijo mental para o amante daquela tarde, enquanto saía do táxi “E
adeus pra você também, Londres”.
A propósito, você já acessou a fan page do meu livro infantil Juju Descobrindo Outro Mundo? Não imagina o que está perdendo. Acesse: www.fecebook.com/jujudescobrindooutromundo.
E o site da Juju Descobrindo Outro Mundo, já o acessou? Se eu fosse você iria conferir imediatamente. Acesse: www.admiraveljuju.com.br
Imagens: Google Image
4 comentários:
Belo conto! Tão provável nos dias de hoje. Amores e vidas " virtu-reais" ... conflitos de interesses, de objetivos. Cada um aproveitando seus momentos reais, como podem.
Nesses encontros, dificilmente existem amanhãs, dificilmente existem ligações telefônicas, ou manutenção de interesses.
São efêmeros momentos reais, conflituosos... histórias que não coincidem (virtual x real). Cautela, antes, durante e depois.Amores sempre... são novos tempos...
Aai que saudade dos flertes, na rua, na fila do cinema, no bar... onde ninguém sabia da vida do outro e a história se desenrolava normalmente. Sem dúvidas, este conto é um "alerta" aos perigos do mundo virtual. Beijos de VC, querido Dilson, por nos trazer... Parabéns aos autores...
Obrigado admirável poeta Vera Celms, pelo seu simpático e contundente comentário. Desejo-lhe também momentos lindos de paz, amor e mta. inspiração. Bye
Prezado Dilson, vc dissecou com clareza e propriedade únicas este conto que é o "prólogo" do livro Redes Sensuais. Parabéns pela sua demonstração de sensibilidade tão rara nos dias de hoje.
Atenciosamente,
L.Midas
É verdade! Sonhos às vezes se tornam em realidade
nos envolve de uma forma tão perfeita e profunda
sem que percebamos, como se fossemos envolvidos pelo véu do destino
e faz tudo tão real, como se conhecêssemos a nossa história de outras vidas, de outras reencarnações, como se fosse algo predestinados por Deus.
Um belo conto parece tão real, uma leitura maravilhosa gostosa de ler, bem instigante, que chama a atenção do leitor a cada parágrafo, até o final.
O Bussola Literária é surpreendente a cada gaveta que se abre uma surpresa, parabéns Dilson,
Bjus da Juloren
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