Já era noitinha, a
chuva caía implacável. Ventos fortes balançavam com violência os galhos das
árvores; trovões ecoavam semelhantes a tambores de alguma comunidade primitiva
e os relâmpagos riscavam o céu desenhando o medo e a apreensão entre os habitantes
de Natal, pequeno lugarejo situado num país chamado Felicidade. Toda a
iluminação elétrica havia acabado, e a escuridão dominava acentuando ainda mais
a sensação de terror.
O ano é 2007, João
Vitor, garoto de 08 anos, além de muito ativo e inteligente para sua idade,
tinha seus improváveis sonhos, provindos da sua mente prodigiosa e o gosto pela
leitura. Contos de Fadas eram suas histórias preferidas. E os gnomos seus
heróis. Difícil explicar sua predileção por esses seres distantes da realidade
de onde nascera e muito mais distante da possibilidade de um dia poder estar
frente a frente com essas pequenas criaturas da ficção infantil.
Naquele momento
torrencial não se podia fazer nada, senão aguardar o temporal passar. Enquanto
isto, seus pais Guilherme e Jordana, com muita calma e insistência conseguiram
levá-lo à sua cama e com paciência fazê-lo dormir. Depois de muito revirar de
um lado a outro sobre o lençol já desfeito pela sua inquietação, adormeceu.
Mesmo convivendo com um sono atribulado, sonhou caminhando pelos cômodos de sua
casa.
No seu sonho, à
medida que passeava pelos cômodos, olhava os móveis sem nenhuma novidade
aparente, exceto um detalhe. Quando aproximou-se da porta que permitia a saída para o quintal, assim que
a abriu, deparou-se diante de si, uma surpresa inexplicável e encantadora. Uma
linda e colorida estrada divisou-se à sua frente. Em suas margens flores diversas
davam o tom da beleza distribuindo encanto e cores. No céu azulado algumas
nuvens e vários pássaros se exibiam enobrecendo aquele cenário mágico.
Todo aquele
esplendor expressava a dimensão da sua admiração. Seu corpo permanecia
estático, feito a uma estátua de bronze. Entretanto algo inexplicável o impedia
de seguir adiante. Atraído pela chama da sua curiosidade incendiando o seu
desejo de poder tocar, pisar e caminhar por aquela estrada colorida, até aonde
sua vista alcançasse, não resistiu.
Por um impulso
incontido, começou a caminhar, caminhar e caminhar... Depois de algum tempo, ao
longe avistou a silhueta, semelhante uma miragem de um bosque. Pela distância
não permitia uma definição clara, nítida. Contudo, sem desanimar continuou a
andar. Precisava constatar aquela visão incompreendida. Quando estava bem
próximo, pode verificar que realmente tratava-se de um majestoso bosque.
Enfim, chegou. Com
os sentidos apurados de uma criança, deliciou-se com o aroma e as variadas
tonalidades de verde, as quais tornavam aquele lugar um enigma a ser
desvendado, a ser explorado e registrado como sendo uma bela descoberta. Uma
nova história geográfica estaria ali intacta e instigante, pronta para ser explorada.
Nesse instante, de
sobressalto, acordou. Mesmo assim, o sonho continuava ali, na sua mente. No
entanto, uma lembrança havia ficado registrada e martelando-se insistente em
sua cabeça: a estrada colorida, o bosque e os seus mistérios. Levantou-se, fez
sua higiene pessoal e sua alimentação matinal. Em seguida caminhou até a porta,
a mesma porta de antes, agora aberta para o seu mundo real. A presença soberana
de luz e esplendor do sol transpirava alegria e as aves respondiam agradecidas.
Olhou atentamente o
quintal e sentiu o desejo de caminhar para verificar cada detalhe daquele
ambiente que tanto conhecia. E a estrada colorida? E o bosque? Os pássaros
estavam ali, cantando e voando de árvore em árvore, porém nada de diferente,
nada de extraordinário. Sua inquietação não tinha limites, precisava desvendar
o porquê do sonho. Seria ele apenas uma imagem sem importância retratada num
sonho ou um enigma a ser interpretado? Estas questões ansiavam por resposta.
Depois de ter
percorrido toda a área, de repente começou a sentir o vento de mansinho tocar o
seu corpo, o qual foi se intensificando gradativamente até se tornar forte e austero.
Em seguida uma deslumbrante imagem colorida foi se materializando à sua frente,
transformando-se na bela estrada e o vento, antes severo, foi se declinando perante
aquela beleza indecifrável. Permitindo apenas que a estrada tivesse espaço à
magia expressiva de sua visão, que mais parecia um portal sugerindo passagem
para outro universo, para um novo paraíso que se modelava diante de si.
Como no sonho que
tivera, João Vitor impulsionado pelo poder de sua curiosidade e da oportunidade
de conhecer outra realidade, começou a andar sobre aquele deslumbrante caminho
que iria levá-lo sabe-se lá onde. Assim, sem medo, caminhou sem se preocupar
com a família, e até em que circunstância sua ausência poderia causar aos pais.
Novamente estava ele
diante de uma realidade envolvida em mistérios. Diante de um lugar com
exuberante beleza, totalmente diferente de qualquer outro que jamais imaginara.
Até onde suas vistas alcançavam brilhava um novo horizonte indescritível. A
paisagem se assemelhava aos Contos de Fadas e as várias espécies vivas da magia
das fábulas estavam ali diante de si.
Extasiado com o que
presenciava, procurou um lugar seguro para se sentar. Precisava colocar a mente
para funcionar com lucidez, precisava entender o que estava lhe acontecendo.
Por um longo tempo ficou somente contemplando o que podia ver e a imaginar o
que viria em seguida. Após tranquilizar sua emoção momentânea, levantou-se
lentamente e continuou a seguir o seu destino.
O tempo foi passando
e a sua caminhada seguia com a determinação de quem não pretendia desistir
nunca. Já cansado, avistou do alto de uma colina um fio de água que a princípio
parecia uma cascata, todavia não tinha certeza, precisava se aproximar mais. A
alegria não tardou a se fazer presente, manifestada na sua face suada e
queimada pelo sol que insistia a manter-se forte. Era de fato não apenas uma
modesta cascata, mas uma cachoeira. Uma enorme cachoeira. Nesse momento o seu
instinto de curiosidade falou mais alto, e começou a correr em direção daquela
magnífica queda d’água, localizada num lugar de inesgotável beleza.
Ao se aproximar primeiro
sorveu daquela transparente e deliciosa dádiva de Deus. Como uma autoridade do
lugar mergulhou e se esbaldou com a temperatura daquele presente abençoado, daquele
elixir da vida. Admirou por um bom tempo a cachoeira que ao despencar das
alturas, transformava num spray de água, pulverizando gentilmente as plantas
próximas, até arrebentar-se nas pedras e no poço que indicava ser profundo.
Permaneceu por ali algum
tempo gozando do seu descanso merecido e alimentando-se das saborosas frutas nativas
encontradas naquele aconchegante ambiente que a natureza cuidou com esmero. Assim
que se sentiu refeito do cansaço, colocou-se novamente a caminhar rumo ao seu
ignorado destino, embora sabendo que o levaria a algum lugar. E foi isto que de
fato aconteceu. De repente sentiu um arrepio percorrer o seu dorso, parecendo
um aviso vindo de forma vibratória, enviado pelo seu anjo da guarda.
Estava o menino
sonhador agora sendo espiado e acompanhado por olhos curiosos encobertos pelas
folhagens. Mesmo não sendo possível identificá-los, sabia estarem ali à
espreita e algo inevitável iria acontecer a qualquer momento. Evitando
transparecer medo, continuou caminhando determinado, ainda que, o coração
denunciava não estar tão seguro e confiante como pretendia.
Alguns metros
percorridos, eis que a surpresa mostra sua cara. Estava completamente cercado
por pequenas criaturas vestidas com roupas coloridas, destacando mais o verde
musgo, o vermelho e o amarelo. Usavam chapéus tipo cone também em cores
variadas na cabeça, cinto largo à cintura que minimizava o tamanho da barriga.
O mais curioso é que, não portavam armas convencionais de defesa, como faca,
arco e flecha, borduna, lança. Enfim, estavam aparentemente indefesos.
A primeira impressão
foi que, além da coragem demonstrada, como pretendiam se comportar caso
tentasse sair correndo, que seria o mais provável? E se por acaso os
enfrentasse em busca de liberdade? Entretanto, a astúcia rápida do menino
sonhador fez com que, aguardasse o desvendar dos acontecimentos.
Havia medo, mas também, existia a curiosidade
que o prendia aquele povo somente conhecido nas suas leituras, sobre os quais,
já havia até imaginado tratar-se dos gnomos. Criaturas pacíficas, porém hábeis
em poderes sobrenaturais.
– Quem são vocês? – Quis
saber João Vitor, demonstrando aparente tranquilidade.
De repente as
pequenas criaturas começaram a falar ao mesmo tempo, numa linguagem que o
garoto não conhecia.
Insistiu novamente
João Vitor: – Quem são vocês?
Houve um silencio
geral... Até que, um dentre eles, fez-se sobressair e respondeu no seu idioma,
sendo possível entendê-lo: – Somos os moradores deste lugar.
João Vitor, sem
demonstrar qualquer reação, sentiu-se aliviado. Poderia conversar no seu idioma
e ainda questionar dúvidas quanto à origem daqueles seres, que no seu simples
conhecimento, tratava-se dos gnomos.
– Como foi que eu
vim parar em suas terras? – Indaga João Vitor.
Respondeu o
atencioso gnomo que havia se prontificado ao diálogo: – Estivemos em seu sonho.
Sabemos que gosta de nós, e nos tem como heróis. Então fizemos uma reunião e
resolvemos trazê-lo para nos conhecer. Esperamos que a partir deste momento,
possa além de gostar e ter nos honrado com o título de herói, nos entender, nos
conhecer bem de perto, olho no olho.
– Ah! Então o meu
sonho desta noite foi com vocês? Mas não vi a presença de ninguém a não ser a
estrada que segui hoje. – Explica João Vitor.
O sonho foi um
convite, a estrada mágica é a maneira mais fácil de nos encontrar. Sabíamos que
não desistiria, portanto, achamos que valeria o sacrifício percorrer esta longa
e cansativa caminhada. – Esclarece o gnomo.
– Posso saber o seu
nome? Você é o líder ou chefe destes outros? – Quis se informar João Vitor.
– Eu me chamo
Vitorychy. Não sou o chefe. Temos um rei que se chama Davyrychy. No momento
oportuno vai conhecê-lo. – Diz o gnomo.
– Como sabe o meu
idioma? – Questiona João Vitor.
– Conhecemos todos
os idiomas. Basta um primeiro contato. Temos facilidade de ler à mente de todos
os seres vivos, como os animais, os pássaros, as águas, as plantas, o vento, o
homem. Também podemos conversar com os seres inanimados, como a terra, as
pedras, as montanhas. Enfim, podemos conversar com toda a criação de Deus. –
Explica o gnomo Vitorychy.
Estas explicações
aguçaram ainda mais a curiosidade do menino sonhador: – Faz tempo que vocês
estão me observando? Sabem até as minhas preferências...
– Faz tempo sim.
Desde que você nasceu pra ser mais claro. Em todos esses anos estivemos te
protegendo, te ensinando, melhorando o seu caráter e sua personalidade em cada
detalhe. Portanto, tem mostrado para nosso orgulho, ser o que gostaríamos que
fossem as demais pessoas de sua espécie. – Disse Vitorychy demonstrando
satisfação.
Vitorychy
aproveitando a oportunidade, uma vez terem feito entendidos, propôs: – Com sua
permissão, gostaríamos de dar um “Ôbaaa!” de boas-vindas pela sua visita à
nossa comunidade, à nossa terra.
– Mas claro! Será um
grande prazer. – Respondeu o menino sonhador, sorrindo.
– Vamos todos de uma
só vez – bradou os demais gnomos: “Seja bem-vindo nosso amiguinho João
Vitor!!!”
O menino sonhador
diante daquela recepção emocionante aplaudiu em grande gargalhada.
– Bem...! Agora que
já se tornou conhecimento da nossa existência, ser querido e admirado por todos
nós, vamos ao encontro de nossa gente, conhecer o restante da nossa família. – Convida
Vitorychy.
Juntos saíram em
direção ao novo e expectante encontro. Pouco tempo foi o suficiente para
chegarem à minúscula cidade dos gnomos, localizada no sopé de uma grande
montanha protegida por uma mata muito densa.
– Desculpe João
Vitor, mas precisamos torná-lo pequeno como nós para conviver em nossa
comunidade, enquanto estiver nos visitando. – Disse Vitorychy.
...E num simples
movimento das mãos, milhares de estrelinhas luminosas e esvoaçantes se fizeram
notar e João Vitor imediatamente torna-se igual a eles, só não vestia como tal,
pois até suas roupas haviam encolhido.
A sensação que João
Vitor sentia, era inexplicável. A alegria era transmitida a todos como uma
magia que fazia os sentimentos mais puros transbordar.
– Nossa! Agora sou
igual a vocês. Como fez isto Vitorychy? – Quis saber João Vitor extasiado.
– Você saberá quando
for chagado o momento certo. Mas o que viu não é novidade para nenhum de
nós.
– Vamos ao que
importa: – Você está feliz como nós estamos em tê-lo no nosso lar? – Manifestou
Vitorychy.
– Muito... Muito
feliz mesmo! É a maior alegria que poderia acontecer comigo. Vocês são muito
melhores e queridos que eu imaginara. Estou muito felizzzzzzzzzzzzzzzz! – Disse
entusiasmado João Vitor.
Logo o menino
sonhador e os gnomos já haviam percorrido toda a cidade chamada Felycidy
Montainrychyt. Já havia conversado com cada um dos habitantes: homens,
mulheres, crianças, jovens e adultos. A simpatia expressada de forma espontânea
por João Vitor conquistou a todos.
João Vitor não sabia
a quem atendia primeiro. Convites para festejar em cada residência que visitava
tornaram-se uma constante. Sempre educadamente agradecia demonstrando simpatia.
Só restava conhecer a autoridade máxima dos amigos gnomos.
Enfim, chegara o
momento de visitar o rei Davyrychy. Assim que chegou ao castelo real, toda a
corte o esperava com música e brincadeiras circenses. Equilibristas,
malabaristas, contorcionistas e muitas outras atrações eram oferecidas ao
ilustre visitante.
Não tardou, ouviu-se
o toque das trombetas e o repicar dos tambores anunciando a chegada do soberano
Davyrychy. João Vitor à frente acompanhado dos companheiros Vitorychy e seus
amigos se curvaram perante o rei, numa reverência digna de um filme de Contos
de Fadas.
O menino sonhador
foi recebido com um simpático sorriso do rei e todas as honrarias reais
apresentadas, dignas de um príncipe de algum reinado distante. Recebeu
condecoração, foi presenteado com o chapéu símbolo dos gnomos, pedras preciosas
e a distinção de autoridade máxima visitante.
Em seguida, todos os
súditos presentes, entoaram em uníssono: – “Ôbaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! O João
Vitor é nosso irmão, nosso amigo, nosso companheiro...”. A saudação veio
seguida do aplauso geral.
João Vitor
permaneceu em Felycycidy Montainrychyt, algumas semanas. Nesse período teve a
oportunidade de conviver com os novos amigos. Com eles aprendeu seus usos e
costumes, inclusive o idioma, enriquecendo-se com esta providencial
experiência.
Nesse ínterim também
já havia falado sobre sua família e sua cidade. Principalmente sobre o que
achava necessário para os seus habitantes, os quais não dispunham do suficiente
e necessário, para que tivessem uma vida digna e bem assistida, como hospitais
modernos para atender a população; ensino fundamental, universitário e
biblioteca com farta e diversificada quantidade de livros; lazer, empregos, moradias,
pavimentação urbana, infraestrutura básica, conforto para os idosos,
telecomunicação de ponta... Enfim, tudo que uma cidade que se predispõe a se
desenvolver e oferecer ao seu povo, o que há de melhor em modernidade do
bem-estar coletivo.
No dia de sua
partida de retorno ao seu lar, João Vitor, além de todos os presentes que iria
levar consigo, levava também o carinho de todos os amigos gnomos. Sua alegria
não se continha e o sorriso parecia permanente. Estava maravilhado, no auge da
empolgação e paz interior.
Para evitar que o
menino sonhador fizesse todo o percurso de volta a pé, Vitorychy chamou por
meio de vibrações sonoras – resultado da magia de sua aura iluminada – a águia
Destemyrychy, para levá-lo nas suas costas, atenta a todos os procedimentos
preparados com antecedência, para serem executados antes que pousassem nas
proximidades da casa do amigo.
E assim se fez. João
Vitor retornou confortavelmente nas costas da águia Destemyrychy. No momento em
que sobrevoavam a cidade Felicidade, a poderosa ave provocou uma rápida
ventania com suas fortes asas, para facilitar sua missão de espalhar o pó
mágico que os gnomos haviam preparado, o qual, ela o carregava num pequeno
saquinho de linho no seu bico. Este pó milagroso que deveria ser jogado sobre a
cidade, imediatamente foi espalhado com a contribuição do vento provocado pelas
asas da imponente ave. Cumprindo assim, as determinações dos sábios gnomos,
como presente especial em atenção aos desejos do amiguinho sonhador.
Uma vez cumprido
todas as determinações a que lhe foi atribuída, Destemyrychy pousou suave perto
da casa do menino sonhador. Assim que João Vitor saltou de suas costas, num
piscar de olhos voltou ao seu tamanho natural. Despediu-se da majestosa águia e
correu acelerado em direção do seu lar. Chegou ofegante, preocupado pela
suposta demora e a ter que dar muitas explicações.
Sua mãe Jordana,
vendo-o em disparada, preocupou-se, achando que algo estranho o perseguia.
– O que está
acontecendo meu filho?! Aconteceu alguma coisa que o assustou?! – Pergunta
Jordana preocupada.
– Não aconteceu nada
mamãe, está tudo bem! Eu é que estou com saudade da senhora e de nossa casa! –
explica-se rápido, seguido de um beijo carinhoso na face da mãe.
O menino sonhador
havia se tranquilizado. O período em que ficou fora, não havia alterado o
horário no seu tempo. Não sabia explicar o significado para aquele fenômeno,
mas foi exatamente o que aconteceu. Mais que depressa correu em direção a
cidade para ver as transformações causadas pela magia dos amigos gnomos.
Ao perceber o
barulho dos carros o zunido das máquinas nas construções, aquietou-se, não
tinha mais tanta pressa. O momento requeria apenas admirar, se encantar com o
que via. Tudo estava diferente, novo. A cidade estava maravilhosa, linda
demais! O povo parecia não ter notado as mudanças, as conquistas, a fantástica
transformação concedida pelos amigos gnomos.
O poder mágico foi
tão extraordinário que a população embora não esquecendo o passado, parecia que
tudo à sua volta era apenas resultado do progresso que eles mesmos tomaram
parte e foram os responsáveis pelo desenvolvimento que desfrutavam.
João Vitor continuou
mantendo contatos constantes, por meio da telecinética orbitacional telepática
com os amigos gnomos até aos 12 anos de idade, enquanto era criança. Hoje só
restam memórias e o aprendizado que carrega consigo por toda a eternidade.
Homenagem ao meu
querido sobrinho João Vitor, suas convicções e estripulias. E aos seus pais
Guilherme e Jordana.
O nosso personagem,
João Vitor, ainda não está com a idade narrada nesta história. Na verdade sua
idade hoje, é de apenas 3 aninhos, mas quem sabe o que acontecerá com ele, até
alcançar os 8 anos. Idade vivida nesta fabulosa experiência com as pequenas
criaturas do bem, que o ajudou a ser merecedor de tanta alegria e aprendizado.
Quem sabe até o sonho com os gnomos venha se concretizar...
Imagens: arquivo pessoal e internet
A propósito, você já acessou a fan page do meu livro infantil Juju Descobrindo Outro Mundo? Não imagina o que está perdendo. Acesse: http://minilink.es/3fnx.
E o site da Juju Descobrindo Outro Mundo, já o acessou? Se eu fosse você iria conferir imediatamente. Acesse: http://minilink.es/3frc
7 comentários:
Embora ja adulta , em mim há uma eterna criança , minha mente viajou com os gnomos ;
Que João Victor possa sonhar todos os sonhos de uma criança . bjs
Olá querida amiga Lucilene Silveira de Souza,
Estamos felizes com sua visita ao Bússola Literária
e pelo seu gentil comentário.
Esperamos contar com o seu retorno mais vezes.
Afetuoso abraço...
Neste indecifrável universo literário,
a vida é uma eterna criança,
uma deliciosa dádiva de Deus.
A idade chega para nós com certeza,
mas essa fabulosa criança
existente em nós,
nunca se vai do nosso coração
isso é magico da nossa alma.
Ju Loren
Obrigado mais uma vez admirável
poetisa Ju Loren, pela sua importante
visita e nos envaidecer com o seu
simpático e pertinente comentário.
Sua presença é para nós motivo de
alegria.
Afetuoso abraço.
Hoje iniciei aqui uma primeira viagem. História encantadora.
Para a entender precisamos de voltar a ser crianças alimentadas pelos sonhos e vontade de aprender, respeitar e amar o mundo maravilhoso que nos rodeia.
Obrigado admirável escritor, Luís Rodrigues Coelho, pelo seu gentil comentário e sua agradável visita. Esperamos contar com o seu retorno mais vezes... Forte abraço.
LINDO!! NÃO LI TUDO MÁS GOSTEI ENTENDE SOMOS ESTERNA CRIANÇA SONHADORA.
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