sábado, 22 de agosto de 2015

Os 10 mais belos astros da história do cinema



A jornalista Tainá Corrêa, na sua coluna Filmes, hospedada na revista Bula realizou pesquisa destacando os astros considerados pelo público, Top de beleza do cinema mundial. Esta seleção vai de encontro principalmente, com o gosto feminino de épocas distintas do cinema. No entanto, sem dúvida representam bem a postura do galã, pelo porte físico e o seu talento de interpretação, nos filmes pelos quais representaram com elegância e, sobretudo com competência. Mais uma contribuição da revista Bula, com os seguidores do Bússola Literária, no sentido de torna-los em sintonia com o universo da Sétima Arte.

Para se chegar ao resultado – diz Tainá Corrêa – fizemos uma compilação de listas publicadas por sites especializados em listas sobre cinema e personalidades iconográficas. O objetivo da pesquisa era identificar, baseado nestas listas, quais eram os homens mais bonitos da história do cinema em todos os tempos. Participaram do levantamento as publicações: “Empire”, “Daily Mail”, “Esquire”, “Men’s Health”, “IMDb”, “The Fresh Films”.

Obviamente que listas são sempre incompletas. Sabe-se que, como a percepção, a opinião – que foi a base da pesquisa –, é algo individual. Outro fato que impossibilita um consenso é a diferença dos padrões de beleza de cada época. Aquilo que era considerado belo no passado, nem sempre é avaliado como belo no presente. E o belo do presente, se visto com os olhos do passado, é passível de questionamentos e, discutível, como o resultado desta lista.

De qualquer forma, os 10 atores selecionados, se não são unanimidades entre as publicações pesquisadas (e possivelmente não serão entre os leitores), são referências explícitas da beleza masculina no século 20.

Abaixo, em ordem classificatória, os 10 atores selecionados baseados nas publicações pesquisadas.

1 – Alain Delon, um dos mais importantes atores da história do cinema francês. Nasceu em 8 de novembro de 1935, em Sceaux, comuna francesa na região da Borgonha. Seu principal filme é O Sol por Testemunha, dirigido por René Clément. Em 1959 ganhou o Urso de Ouro honorário pelo conjunto da obra, no Festival de Berlim.

No entanto, tudo começou no festival de Cannes, em 1957, quando sua beleza chamou a atenção do pretenso produtor de cinema Jean-Claude Brialy, que o prometeu contrato desde que aprendesse inglês. Nos anos 60 e 70, pelas suas características físicas, tornou-se símbolo sexual.

O seu primeiro grande papel no cinema foi como Tom Ripley, em 1959, no clássico O Sol por Testemunha, dirigido por René Clément. Em 1960, Delon atuou em Rocco e Seus Irmãos, dirigido por Luchino Visconti, um dos filmes mais adorados da história do cinema. Em 1963, atuou no clássico O Leopardo, do mesmo diretor Visconti, com o qual conquistou o Palma de Ouro, no Festival de Cannes.

2 – Marlon Brando foi considerado um dos atores mais completos, atuou no teatro e no cinema dos Estados Unidos. Nasceu em 3 de abril de 1924, em Omaha, Nebraska. Ganhador de dois Oscares de melhor ator pelos filmes Sindicato de Ladrões e O Poderoso Chefão. Marlon Brando foi um dos três atores profissionais, ao lado de Charlie Chaplin e Marilyn Monroe, a fazer parte da lista das 100 pessoas mais importantes do século compiladas pela revista “Time”. Na opinião do cineasta Martin Scorsese, “Ele é o marco. Há o antes de Brando e o depois de Brando”, definiu o cineasta. “Marlon Brando Morreu em 1 de julho de 2004, por insuficiência respiratória.

Em 1951, pela sua atuação no filme Uma Rua Chamada Pecado, dirigido por Elia Kazan, ao lado da atriz Viven Leigh, Marlon Brando foi indicado para o Oscar, mas não ganhou. Entretanto, pela sua performance, mostrando-se sempre de camiseta, estilo que definia bem os seu músculos, tornou-se símbolo sexual.

Em 1953, pela sua interpretação como Johnny Stabler, no filme O Selvagem, no qual era um delinquente, líder de uma gangue de motoqueiros, vestido de jaqueta de couro, marcou uma geração de artistas, como James Dean e Elvis Presley, os quais adoravam o estilo rebelde mostrado no filme.

3 – James Dean é considerado como a melhor personificação da rebeldia e angústia da juventude da década de 1950. Nasceu em 8 de fevereiro de 1931, em Marion, Indiana. Seus filmes mais conhecidos foram: Juventude Transviada e Assim Caminha a Humanidade. Morreu em 30 de setembro de 1955, vitima de um acidente automobilístico. Faz parte da lista das 50 maiores lendas do cinema, do American Film Institute.

Sua estreia no cinema aconteceu em 1951, quando desempenhou um pequeno papel no filme Fixed Bayonets! Em seguida passou a fazer pequenas pontas na tevê. Dean atuou também no teatro, encenando a peça See The Jaguar, de Richard Wash, na Broadway, 1953. No mesmo ano, ainda como ator de teatro, pela sua atuação na peça O Imoralista, interpretando um homossexual, ganhou o Tony Award, de melhor ator do ano.

No filme Vidas Amargas, de Alia Kazan, baseado no romance de John Steinbeck, foi um jovem solitário e amargurado. Nessa época, 1954, James Dean, teve que assinar um contrato com uma cláusula, em que, se comprometia a não dirigir carros de corrida durante as filmagens.

4 – Sidney Poitier, outro mito do cinema mundial. Foi o primeiro ator negro da história a receber o Oscar de melhor ator, por sua atuação no drama Uma Voz nas Sombras, em 1963. E também o primeiro artista negro a receber o Oscar honorário, pelo conjunto da obra. Nasceu em 20 de fevereiro de 1927, em Miani. É o único ator a ter vencido por três vezes o Urso de Prata no tradicional Festival de Berlim.

Em 1967, estrelou o filme, produção britânica, Ao Mestre com Carinho, no qual interpretou um professor de uma escola localizada numa comunidade pobre de Londres, onde as questões sociais e raciais são a tônica do filme, ocupou a 27ª posição, na lista dos 50 melhores filmes de High School, avaliados pela crítica. A canção tema To Sir, with Love, cantada por Lulu, transformou-se num sucesso, liderando as paradas musicais dos EUA. Citada inclusive, pela revista Billboard, como a número um, em 1967.

Sidney Poitier, além de ator e diretor de cinema, foi diplomata, embaixador das Bahamas no Japão. A partir de 1947, esteve presente em mais de 60 produções, das quais, vários documentários. 

5 – Clark Gable foi considerado pelo American Film Institute a sétima maior estrela masculina do cinema de todos os tempos. Nasceu em 1º de fevereiro de 1901, em Los Angeles, Califórnia. Seus filmes mais conhecidos foram: E o Vento Levou e Aconteceu Naquela Noite, dirigidos por Frank Capra, pelo qual ganhou o Oscar de melhor ator. Morreu em 16 de novembro de 1960, em decorrência de um infarto.

Sua carreira como ator, começou a deslanchar, em 1930, após uma impressionante atuação como Killer Mears, na peça The Last Mile, bancada por sua esposa, Josephine Dillon, em Los Angeles, quando Gable teve ótima recepção pela crítica, que lhe rendeu vários testes para o cinema. Em 1931, Darryl F. Zanucko, o testou para o papel em Alma de Lobo, depois o rejeitou, dizendo: “Não serve para o Cinema. As orelhas são grandes e se parece com um macaco”, disse.

Por ironia, a agente Minna Wallis, irmã de Hal Wallis, viu o teste e ficou impressionada, levando-o para a Pathé, onde em 1931, interpretou o seu primeiro papel no filme O Deserto Pintado, western de William Boyd, no qual foi um vilão.

Não demorou Gable, ainda em 1931, conseguiu despertar o interesse da MGM, que resolveu confiar um papel no filme Tentação de Luxo. No mesmo ano, após algumas interpretações em outros filmes, alcançou fama como o marginal em Uma Alma Livre, ao lado de Norma Shearer.

Movido menos pelo romantismo, mais pelo cinismo, domínio e sex-appeal agressivo, Luis B. Mayer e o diretor de publicidade Howard Stricking, tiveram a ideia de lançar um novo tipo de galã, com características mais compatíveis com o período de violência e agitação da Grande Depressão. Com esta nova postura artística, Gable abriu portas, para James Cagney, Hamphrey Bogart, Spencer Tracy e George Raft, entre outros.

O último filme de Clark Gable foi Os Desajustados (1960), escrito por Arthur Miller, dirigido por John Huston, com Marilyn Monroe, Eli Wallach e Montgomery Clift. Ao longo dos 30 anos de carreira, Gable fez 67 filmes, excluídas as figurações em alguns filmes da época do cinema mudo.

6 – Paul Newman foi ator, dublador e diretor de cinema norte-americano. Nasceu em 26 de janeiro de 1925, em Shaker Height, Ohio. Em 1985 recebeu o Oscar pelo conjunto da obra. Em 1986 ganhou o Oscar de melhor ator pelo filme A Cor do Dinheiro, dirigido por Martin Scorsese, baseado no livro de Walter Tevis. Morreu em 26 de setembro de 2008, em consequência de câncer no pulmão.

Sua primeira aparição no cenário artístico, foi na Broadway, em 1953, na peça Pacnic, que lhe rendeu um contrato com Warner Bros. Seu primeiro filme Cálice Sagrado, de 1954, foi quase o seu último. Por ter considerado sua performance muito ruim, publicou um anúncio de página inteira num jornal pedindo desculpas a quem tivesse visto o filme.

Em Gata em Teto de Zinco Quente e O Mercador de Almas, cuja atuação lhe valeu o prêmio de melhor ator no Festival de Cannes, em 1958, conseguiu novo status, como sendo novo astro de Hollywood, no final da década de 1950, tornando-se líder de bilheterias nos anos seguintes, quando estrelou filmes como, Desfio a Corrupção, em 1961; Criminosos Não Merecem Prêmio, em 1963; O Indomado, também em 1963; Rebeldia Indomável, em 1967 e Hombre, no mesmo ano. Fechou os anos 60, com o mega sucesso de crítica e bilheteria mundial, Butch Cassidy/Dois Homens e um Destino, em 1969, ao lado de Robert Redford.

Paul Newman produziu e dirigiu vários filmes de qualidade, incluindo Rachel, Rachel, em 1968, estrelado pela esposa Joanne Woodward, com o qual foi premiado com o Globo de Ouro de melhor diretor.

7 – Brad Pitt, considerado símbolo sexual do cinema contemporâneo. Nasceu em 18 de dezembro de 1963. Seus principais filmes são: Clube de Luta, Onze Homens e um Segredo, O Curioso Caso de Benjamin Butto, Bastardos Inglórios e O Homem que Mudou o Jogo.

Sua determinação foi decisiva para a carreira de ator. Faltando duas semanas para se formar em jornalismo, no final dos anos 80, Brad largou a faculdade e mudou-se para Los Angeles, com apenas 300 dólares no bolso e a ideia fixa de se tornar astro do cinema. O sucesso, porém não foi imediato. Em 1989, Pitt conseguiu pequenas pontas no cinema e na tevê, como em Too Young to Die?. Porém, sua primeira grande chance foi com o filme Thelma e Louise, onde atuou junto com Geena Davis, substituindo o ator William Baldwin, que havia recusado o papel para fazer Back Draft, em Cortina de Fogo.

Pela sua atuação nesse filme (Thelma e Louise), Bitt, conseguiu dar o pulo do gato, rumo ao estrelato. Quando chamou a atenção de Robert Redford, que o convidou para estrelar o poético Nada É Para Sempre. A partir daí, Brad Pitt se tornou ídolo, sempre alternando papéis de bom-moço, como no épico e romântico, Lendas da Paixão, que elevou o seu cachê para a faixa de US$ 8 milhões.

Em 1995, a revista People, o elegeu O Homem Mais Sexy do Mundo, título que viria a se repetir em 2000. No entanto, Brad Pitt foi realmente aclamado pela crítica por sua interpretação, como o louco Jeffrey Goines, em Os Doze Macacos, papel pelo qual foi indicado ao seu primeiro Oscar de Melhor Ator Coadjuvante.

8 – George Clooney, um dos mais premiados atores e produtores da atualidade. Nasceu em 6 de maio de 1961, em Lexington, Kentucky. Seus filmes mais conhecidos são: Confissões de Uma Mente Perigosa, Onze Homens e Um Segredo e Syriana. Pela sua atuação em Gravidade e Argo, ganhou o Oscar de melhor ator coadjuvante.

George Clooney herdou sua vocação pela arte de interpretar e de estar frente às câmeras, do pai, o apresentador de televisão norte-americano Nick Clooney. Desde os cinco anos de idade acompanhava o pai nos estúdios. Trabalhou como jornalista televisivo, em seguida como ator, quando o seu primo Miguel Ferrer, o ajudou atuar em um pequeno papel num filme.

Nos estúdios da Playboy, Clooney, conseguiu o auge do sucesso com o seriado ER, interpretando o Dr. Doug Ross, até 1999. Em 2009, retornou à série para sua última temporada, numa participação especial. Entre os seus filmes mais conhecidos estão, Três Reis, Onze Homens e um Segredo, O Amor Custa Caro, Solaris, Batman & Robin e Syriana, pelo qual ganhou o Globo de Ouro e o Oscar de melhor ator coadjuvante.

Como diretor de cinema, teve bom desempenho, em filmes como, Confissões de Uma Mente Perigosa e Boa Noite e Boa Sorte, com o qual foi indicado ao Globo de Ouro e ao Oscar de melhor diretor em 2006. Em 2015, contracenou com Julia Roberts no thriller financeiro Money Monster. 

9 – Cary Grant nasceu em 18 de janeiro de 1904, em Bristol, Inglaterra. Seus filmes mais conhecidos são: Interlúdio, de Alfred Hitchcock e Tarde Demais para Esquecer, dirigido por Leo McCarey. Em 1970 recebeu o Oscar honorário pelo conjunto da obra. Morreu em 29 de novembro de 1986, em consequência de uma hemorragia cerebral.

Na verdade Cary Grant é o nome artístico de Archibald Alexander Leach, que aos treze anos deixou a escola. forjando a assinatura do pai, conseguiu entrar para a trupe do comediante Bob Pender. Por dois anos apresentou-se em diversas cidades da Inglaterra, até que, em julho de 1920, aos dezessete anos, foi uma das oito pessoas escolhidas por Pender para uma bem-sucedida turnê de dois anos pelos Estados Unidos, ao fim da qual não decidiu retornar à Inglaterra. Ao se mudar para Hollywood, sua bela aparência chamou a atenção de Ben Schulberg, da Paramount. Foi aí que nasceu Cary Grant.

Sua estreia na carreira artística veio em 1932, no obscuro musical Esposa Improvisada, contudo, sua primeira grande oportunidade veio com o diretor Josef Von Stenberg, que o escolheu para fazer par com Marlene Dietrich em Vênus Loira. Em seguida atuou em cerca de vinte filmes, até chegar ao estrelato em 1935, com o filme Vivendo em Dúvida ao lado de Katharine Hepburn. Entretanto, a fama internacional, aconteceu em 1946, no filme de Alfred Hitchcock, Interlúdio, quando atuou ao lado de Ingrid Bergman. Fama esta, consolidada em 1957, com Tarde Demais para Esquecer.

Pela elegância demonstrada nas telas, o escritor inglês Ian Fleming, baseou em Grant, para criar o personagem 007, para o qual foi convidado para interpretar, não aceitando o papel, Sean Connery o substitui.

Durante sua carreira, foi indicado duas vezes ao Oscar, nos anos 40, pelas suas atuações nos filmes Serenata Prateada, em 1941 e Apenas Um Coração Solitário, em 1944. Encerrou suas participações no cinema em 1966, com o filme Walk, Don’t Run. Segundo Grant, estava velho para interpretar papéis principais.

10 – Hugh Jackman é particularmente conhecido por ter interpretado o personagem Wolverine, da série X-Men. Nasceu em 12 de outubro de 1968, em Sydney, Austrália. Foi escolhido como o Ator Mais Sexy do Mundo pela revista “People”.

Hugh Jackman tem notável facilidade de comunicação, por ter feito jornalismo na Universidade de Tecnologia de Sydney, Austrália. Fez Artes Dramáticas na Western Australia Academy of Performing Arts. Sua primeira atuação no cinema foi em, Corelli, em 1995, ao lado de Deborra-Lee Ferness, hoje sua esposa.

Arriscou como cantor, no papel de Gaston, em A Bela e a Fera. Também apareceu como Joe Gillis, em Sunset Boulevard, outra produção australiana. E ainda, fez uma participação especial na música You’ve Got The Look, de The Lonely Island.

Em 1999, Jackman fez o filme Erskineville Kings, que o rendeu uma indicação ao Australian Film Institute, na categoria Melhor Ator. Mas o sucesso veio de verdade, ao interpretar no cinema o personagem dos X-Men, como Wolverine.

Hugh Jackman ganhou o Tony, prêmio de melhor Ator de Musical, em 2004, quando interpretou Peter Allen, em The Boy from Oz. Foi um dos atores cotados para o papel de James Bond, após a saída de Pierce Brosnan.


Texto: Excertos adicionais, extraídos das informações compiladas da Wikipédia

Imagens: revista Bula



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2 comentários:

Ju Loren disse...

Essa mania minha de navegar
E vir aqui aportar
Pois sei que quando aqui chego
É só para me encantar
E ter esse aconchego
desses mais belos astros do cinema
meus olhos ficam fascinados
com tão gloriosa leitura.
Ju Loren

BUSSOLA LITERÁRIA disse...

Olá admirável poetisa Ju Loren, obrigado pela sua gentil visita e o seu carinhoso comentário. Sua presença nos enche de alegria. Continue sendo sempre essa nossa especial seguidora, retornando outras vezes. Afetuoso abraço.