quinta-feira, 13 de março de 2014

Destino, a velhice


Será a velhice um "detalhe" biológico inevitável a todo ser vivo? Uma metáfora que indica o final do túnel? Iluminado apenas por uma luz tênue, ao contrário de uma fulgurante, intensa, semelhante aos flashes pirotécnicos dos fogos de artifícios na passagem de Ano Novo? Um indicativo de uma trajetória coroada pelos feitos de um dever cumprido? Até mesmo sendo uma simples lembrança de um quadro na parede desgastado pelo tempo? Ou seria uma carta há muito guardada na gaveta do esquecimento? 

A ideia não é restringir o tema em questão, observando somente o sentido da ocasião. Ao contrário, é tornar evidente e real, uma recordação feliz muitas vezes compartilhada por momentos de angústia, outras nem tanto. O que se pretende de fato é ampliar os canais de entendimentos entre as várias fases e vertentes da longevidade humana. Fecundando essencialmente à vida e seus benefícios. Através desse assunto, você tomará o trem do meio-dia, numa viagem de reflexão no tempo: Destino, a velhice.

A velhice não é mais que um estágio definitivo(?) da vida terrena que chega a todos. Para alguns, a velhice é ceifada com antecedência pelos mais negligentes, ou por males inoportunos, independente do que é mais sagrado na existência humana. Não prestigia status. A velhice é taxativa e impiedosa. Faz parte da evolução da civilização e suas transformações, como o sol é para o esplendor do nascimento de um novo dia; para a lua e as estrelas que encantam e iluminam as noites servindo como fonte de inspiração aos poetas, ao lirismo da sua obra, enfim concretizada.

Da mesma forma que é o apogeu de uma conquista que todos nós pretendemos atingir, mesmo trazendo no cerne, circunstâncias desagradáveis. Tendo como causas doenças inerentes e insólitas dessa fase, como debilitações orgânicas provocadas pelo cansaço e morte das células do nosso corpo. Por que elas morrem? Mais uma vez o tempo se encarrega deste estágio. Estão impregnadas de seres microscópicos nocivos e atípicos, adquiridos naturalmente durante o período existencial.

O entendimento sobre a velhice mudou muito nos últimos tempos. Hoje a perspectiva de vida chegou aos 75 anos, com expectativa de se atingir com um pouco de sorte os cem. Em compensação a caracterização dos estereótipos, melhor idade ou terceira idade, ficaram tão evidentes quanto o aparecimento dos remédios genéricos, que ostentam a mesma fórmula, porém com um design e preços diferenciados.

Segundo relatório da OMS (Organização Mundial de Saúde, dados IBGE), divulgado em 2005, o Brasil já pode ser considerado um país envelhecido, com mais de 7% de sua população composta de idosos, e que, até 2025, será o sexto no mundo. A Constituição de 1988 coloca no seu texto essa questão, abrindo prioridades mais abrangentes na proteção dos nossos anciãos.

Mas foi a partir da Política Nacional do Idoso, estabelecida em 1994 (Lei 8.842), que foram criadas normas para os direitos sociais, garantindo autonomia, integração e participação nas bases conjunturais de cidadania. Que determina espaços ou filas exclusivas nos estabelecimentos bancários, órgãos públicos, ônibus, metrô e em diferentes lugares frequentados pelos velhinhos.

Algumas pessoas ainda não tomaram consciência de que esse é o seu futuro inadiável e irreversível. Um exemplo claro e comum é o comportamento de algumas pessoas, principalmente os mais jovens, ou mesmo, de adultos com aparência saudável, resguardada por uma alimentação baseada em diferentes tendências dietéticas (moda na sociedade). Seria esta a fórmula perfeita para a longevidade? Ou apenas mais uma enganação capaz de iludir até os mais sensatos, que num dia, não muito distante, serão os protagonistas desse contexto?

É preciso dar um basta. Parar com o preconceito e rotular os idosos como inúteis, ociosos, vencidos pelo prazo de validade. Disponíveis apenas para gastar seu tempo útil com o lazer: jogos de damas, dominó, xadrez, bingo, cartas e outras atividades reconhecidas apenas dos aposentados, ou portadores de alguma deficiência especial.

Concorrem nesta mesma questão, aqueles que ficam sentados em bancos de praças, admirando os pássaros; curtindo o dia que parte abrindo as portas para um novo alvorecer; ou debruçados no peitoril das janelas, tão antigas quanto eles, mirando o pôr do sol no horizonte com toda sua majestosa beleza. Uns poucos procuram a felicidade aderindo-se a exemplos calcados nos modelos de liberdade, participando de festas e espaços reservados para a dança de salão.

São merecedores sim, de considerações dignas e relevantes. Quantos suportaram ou carregaram nos ombros um fardo superior às suas condições, numa época onde o serviço era quase que totalmente manual e braçal? Não se conhecia horários preestabalecidos, as tarefas se faziam necessárias, portanto, assim eram feitas, independente das condições meteorológicas, de horário e disposição física.

Para os países orientais a velhice é objeto de adoração e respeito. No Egito por volta do século 3 mil a.C. há registros da obrigação dos filhos cuidarem dos seus idosos; em Israel o Sinédrio era composto por 70 anciãos do povo; os índios cultuam os mais velhos, como exemplo de sabedoria e mensageiros vivos de suas tradições. E no mundo animal essa prática também e respeitada, obedecendo a princípios herdados do processo evolutivo, até na instauração do domínio de seu habitat.

Somente na sociedade atual, o descaso com a comunidade idosa, está relegado ao abandono, jogadas e entregues à toda sorte, nos asilos, albergues e invisíveis pelos olhos de grande parte dos que habitam o nosso planeta. Chegam a provocar em alguns o desconforto de suas aproximações, temerosos de ter que servi-los a contragosto. Ceder uma poltrona no ônibus, acompanhá-lo na travessia de uma rua, ajudá-lo a subir uma escadaria, uma calçada, e outras tantas situações nas quais se encontram desfavoráveis.

Na comunidade dos elefantes a liderança é conduzida pela elefanta mais velha - a matriarca. O comportamento da espécie quando a velhice severa chega e, se faz sentir como resultado do declínio físico próprio da idade, eles se unem protegendo um ao outro. Como meio de antecipar os efeitos da morte, esses grandes animais, abandonam a manada e se refugia no seu último suspiro de vida, próximo do seu cemitério e última morada terrena. Evitando quem sabe, que os mais jovens presenciem aquele momento de desilusão e tristeza.

Na sociedade humana, o desfecho da vida, obedece a critérios baseados nas condições físicas do portador. Àqueles que concluem sua existência de maneira saudável, são privilegiados pela ausência da dor, do sofrimento. Enquanto que, outros terminam os seus dias num leito de hospital ou residência, sofrendo e fazendo sofrer familiares e amigos. Deixando claro que a manifestação do carma do sofrimento é vital e insubstituível.

Quando a condição socioeconômica fica a desejar, o peso da cruz é insuportável. Falta assistência nos mais diferentes níveis. Em determinada circunstância, alguém da família é convocado a tomar decisões mais drásticas, tornando-se obrigado a se afastar provisória ou definitivamente de sua obrigação trabalhista e profissional para ficar à disposição do seu idoso, numa atitude voluntária, com a finalidade de resgatar o bem estar do dependente. Enquanto os mais abastados, além dos inúmeros benefícios que o dinheiro proporciona, ainda recebem como bônus a proteção de excelentes planos de saúde com atendimento especializado em domicílio.

E os portadores do mal de Parkinson, Alzheimer, chagas, desnutrição crônica, câncer e outras tantas doenças consideradas incuráveis? Só mesmo o amparo de Deus para trazer o conforto espiritual desejado, através da fé e da expectativa do Paraíso segundo a crença de cada um. Mário Quintana, num de seus versos relativo ao assunto define: "Que importa restarem cinzas se a chama foi bela e alta".

Considerando a fator educação, a velhice sem o estudo, é inegável que se sujeita a um futuro penoso, que pode ser uma consequência adquirida lá na juventude, focada mais precisamente no trabalho árduo, do que na formação educacional tanto dos filhos, quanto da sua própria. Enquanto o outro lado da moeda - quem estudou e se preparou - deixa um legado consistente, visivelmente manifestado nas suas ações cultivadas perante a sociedade e aplaudida pela maioria.

O que é Gerontologia? Segundo o Dicionário Aurélio, esta palavra estranha, é a ciência que estuda os problemas do velho sob os aspectos: biológico, clínico, histórico, econômico e social. É inteligente já ir familiarizando-se com o significado dessa ciência. Ela será o ombro amigo amanhã. O nosso próprio destino, numa estação do tempo chamada velhice.

"Afinal, o que é a vida senão longo ato de sairmos de um berço, evoluindo na caminhada por diferentes estradas, vivenciando inusitadas situações e depois, com passos arrastados, tomar o caminho inexorável do eterno..."


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Fotos: Internet - Google Imagem e Photoxpress

Obs.: Este texto é uma homenagem à minha mãe Judith, no seu 80° aniversário (23/01/2009), que estendo a todos os idosos que como ela, sustentam com garra os desígnios da vida.

terça-feira, 4 de março de 2014

31 de Julho de 2014, aniversário de 70 anos da morte de Saint-Exupéry


Nasceu há 113 anos, a 29 de Junho de 1900, em Lyon, Antoine de Saint-Exupéry, autor de "O Principezinho", o livro mais traduzido em todo o mundo, depois da Bíblia e de "O Capital", de Karl Marx. A sua morte, aos 44 anos, num acidente de aviação, ainda hoje permanece um mistério e tornou-se um mito sobre sua causa.

Órfão de tenra idade, Saint-Exupéry desde cedo demonstrou fascínio pelos aviões e fez o seu batizado de voo logo aos 12 anos. Com um aproveitamento irregular no Colégio de Jesuítas que frequentava, tenta a admissão à Escola Naval, mas não consegue, tendo então, optado pela arquitetura. Fez o serviço militar em Estrasburgo, no 2º Regimento de Aviação, obtém um "brevet", e sofre o primeiro acidente aéreo (seriam mais cinco, ao longo da sua vida, alguns bastante graves, tendo chegado a fraturar o crânio, teve uma comoção cerebral, fraturas múltiplas, ficou parcialmente paralisado no braço esquerdo).

Trabalhou em várias companhias aéreas. O seu primeiro conto, "L'Aviateur" (O Aviador), foi publicado em 1926. "Courrier Sud" (Correio do Sul), depois adaptado ao cinema, (Saint-Exupéry neste filme, atuou como ator principal nas cenas de voo) dois anos mais tarde.

Em 1931 publica o romance, "Vol de Nuit" (Voo Noturno), com prefácio de André Gide, o qual é atribuído o Prémio Femina, devido à semelhança da sua vida, "Voo Noturno" mostra-nos um homem em que a coragem era tão natural que dela fazia pouco caso.

Nesse mesmo ano casa-se com Consuelo Saucin. É repórter na Guerra Civil Espanhola em 1937 (como muitos outros intelectuais remanescentes do seu tempo, como Hemingway ou Orwell) e notabilizado como capitão em 1939, ano em que esboça "Le Petit prince" (O Principezinho) e publica "Terre des Hommes" (Terra dos Homens). No ano seguinte, passa um mês em Lisboa, de onde parte para Nova Iorque.

Em 1942 sai "Pilote de Guerre" (Piloto de Guerra), que rapidamente se torna um best-seller. Em 1943 escreve e publica "Lettre à un Otage" (Carta a um Refém) e "O Principezinho". É promovido a comandante, mas restringem-lhe os voos devido à idade.

Depois de oito missões na Córsega, mais três do que aquelas que lhe haviam autorizado, em 1944, com a II Grande Guerra, quase no final de carreira como piloto de guerra, é dado como desaparecido no dia 31 de Julho de 1944.

Depois de ter decolado numa manhã, desapareceu na imensidão azul celeste que tanto amara, na sua derradeira missão sem regresso. Não se sabe ao certo o local da queda. Um pescador defendeu que foi na Baía de Cassis.

Em 1948 sai em homenagem à sua memória, o seu romance "Citadelle" (Cidadela). A sua escrita encantou várias gerações. Como diz Urbano Tavares Rodrigues, “Saint-Exupéry soube transmitir-nos as grandezas dos espaços aéreos e dos silenciosos desertos, as sensações do piloto na carlinga do avião, a pequenez do homem e a sua capacidade de se superar frente ao perigo, perante o infinito ou nas mais duras circunstâncias, como por exemplo, as dos náufragos em terra inóspita, despojados de tudo”.


Avião do autor de "O Pequeno Príncipe" foi derrubado por um caça alemão
G1 - Agência France Presse/2008



O avião do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, autor do célebre livro "O Pequeno Príncipe", cujo desaparecimento em 1944 nunca foi esclarecido, foi abatido por um caça alemão, revelou o piloto 64 anos depois.

"Tudo aconteceu em Toulon", revelou à AFP o alemão Horst Rippert, piloto da Luftwaffe durante a Segunda Guerra Mundial.

"Voava abaixo de mim, enquanto eu cumpria uma missão de reconhecimento no mar. Vi um emblema, virei para o lado para me posicionar atrás dele e o derrubei", explicou Rippert, de 88 anos. O avião caiu na água. "Nunca vi o piloto", disse Rippert. 

Tudo aconteceu em 31 de julho de 1944. Sessenta e quatro anos depois do misterioso desaparecimento de Saint-Exupéry, Rippert conta os detalhes em um livro que será lançado no dia 20 de março de 2008 na França.

"Se soubesse que era Saint-Exupéry, jamais teria abatido o avião", admite o ex-piloto da Lufwaffe, que acrescenta só ter descoberto muito tempo depois que era o responsável pelo desaparecimento do escritor. "Em nossa juventude todos líamos e adorávamos seus livros", revela.

A Revelação do mistério de Saint-Exupéry e a localização de Rippert, que posteriormente foi jornalista do segundo maior canal de televisão alemão, ZDF, foi possível graças a uma longa investigação do submarinista francês Luc Vanrell e do fundador da Associação de Busca a Aviões Perdidos Durante a Guerra, Lino von Gartzen.

A história é contada em um livro escrito por Vanrell e pelo jornalista Jacques Pradel, que tem o título "Saint-Exupéry, O Último Segredo".  

O misterioso desaparecimento do escritor motivou diversas hipóteses, até que um pescador de Marselha encontrou em 1998 uma pulseira com o nome "Saint-Ex" em sua rede de pesca.

Dois anos mais tarde, Vanrell encontrou os destroços de um avião Lighting como o que era pilotado pelo escritor. Em 2003, depois de retirar do mar os destroços, o número de série do aparelho mostrou que se tratava do avião de Saint-Exupéry.

Ao lado do avião do autor, também foram encontrados destroços de um avião Masserschmitt alemão e as investigações se voltaram para este país.

"Podem parar de procurar. Eu derrubei Saint-Exupéry", disse Rippert ao ser contatado por Lino von Gartzen.

Saint-Exupéry partiu do norte da ilha de Córsega em 31 de julho de 1944 a bordo de um Lightning P38 para realizar uma missão de reconhecimento e observação fotográfica para preparar o desembarque em Provence. Porém, nunca retornou à base.

Horst Rippert, um alemão de 88 anos que combateu na Luftwaffe, durante a II Guerra Mundial, declarou ao diário francês La Provence, ter sido ele quem abateu o avião pilotado pelo escritor Antoine de Saint-Exupéry, a 31 de julho de 1944. O corpo do autor de O Principezinho nunca foi encontrado.


Alemão diz que abateu avião de Saint-Exupéry
Diário de Notícias – 16 de março de 2008



Horst Rippert, um alemão de 88 anos que combateu na Luftwaffe, durante a II Guerra Mundial, declarou ao diário francês La Provence, ter sido ele quem abateu o avião pilotado pelo escritor Antoine de Saint-Exupéry, a 31 de julho de 1944. O corpo do autor de O Principezinho nunca foi encontrado.

A revelação surge na sequência de um trabalho de investigação levado a cabo pelo jornalista Jacques Pradel e pelo mergulhador Luc Vanrell, que descobriu os restos do Lightning P38 de Saint-Exupéry, em 2004.

Contado pelos investigadores franceses, Rippert disse-lhes: “Podem deixar de procurar. Fui eu que abati Saint-Exupéry.” Segundo o agora jornalista reformado, após ter sido atingido pelos seus tiros, o avião do escritor francês “desapareceu no mar. Ninguém saltou, não vi o piloto. Soube dias depois que se tratava de Saint-Exupéry.

Esperei sempre, e espero ainda, que não fosse ele. Todos o tínhamos lido na nossa juventude, adorávamos os livros dele. Ele sabia descrever admiravelmente o céu, os pensamentos e os sentimentos dos pilotos. A sua obra suscitou a vocação de muitos dentre nós. Se soubesse que era ele, não teria atirado. Não sobre ele”.

Segundo Horst Rippert, o fato de ter abatido o seu herói levou-o a ocultar a verdade durante todo este tempo, bem como o temor de que ela prejudicasse a sua carreira, que o levou a dirigir a editoria de Desporto do canal televisivo ZDF e a fazer parte da organização dos Jogos Olímpicos de Munique, em 1972.

Continuam, no entanto, a subsistir dúvidas sobre se Saint-Exupéry teria mesmo sido abatido por um avião inimigo. Há quem persista em insistir na tese de avaria, e até na de suicídio.

O escritor Jules Roy, grande amigo de Saint-Exupéry, investigou longamente a sua morte para o livro Passion et Mort de Saint-Exupéry - Paixão e Morte de Saint-Exupéry (1951), e não encontrou referências, nos arquivos da Luftwaffe, de um abate aéreo na área em que o avião se despedaçou, mas apenas à sua queda.

E no número de Março/Abril de 2008, da revista francesa Nouvelle Revue D’Histoire, seu diretor, o historiador e escritor Dominique Venner, insiste na possibilidade de Saint-Exupéry ter se suicidado, por se encontrar seriamente deprimido.

Nota: Este material sobre a morte de Antoine Saint-Exupéry, está sendo possível depois de concentradas pesquisas em vários sites na internet.


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