Geralmente um poema, nos
dá a ideia de um grande amor conquistado; um amor que se foi; uma saudade que
corrói nosso ser; uma angústia desafiadora; uma felicidade incontida. Enfim, é natural
verificar numa poesia algo que vem de dentro de nós mesmos. Uma manifestação
que precisa ser exaltada, e o meio mais envolvente é retratar esse sentimento,
bom ou ruim, por meio de palavras que definem o seu momento de se ver no
espelho da alma e não se conter, fazendo transbordar os sintomas mais nobres do
nosso íntimo.
Acontece também de pessoas
que só se sentem verdadeiramente inspiradas quando estão vivendo um grande
amor, uma grande felicidade. Vamos nos ater a estes momentos que fazem latejar
no coração a felicidade de um grande amor. A vontade de expressar a grandeza de
um bom e festivo relacionamento. Esqueçamos as tristezas e vamos liberar nossa
mente em direção da beleza do sol nascendo, do céu e sua constelação de
estrelas luminosas; da chuva que apazigua o calor e faz germinar a semente da
vida.
Bússola Literária está
publicando três poesias da poetisa Deborah Schcolnic – nossa amiga do Facebook
-, que fará você refletir sobre o amor. Embora o protagonista da inspiração
esteja de forma abstrata, nota-se visivelmente sua presença. Seja na
estrutura literária, seja no ambiente em que é descrito as cenas, e nos motivos
que fizeram cada palavra arquivada na estante de belos exemplares e profundos
textos de amor, florescer de tal maneira que só uma paixão que encanta a
natureza humana pode perceber e decifrar.
De certa forma a beleza e
a ternura dos versos de Deborah, nos transpõe à ribalta iluminada, esperando
apenas as cortinas se abrirem para o primeiro ato. Como dizia o poetinha Vinícius de Moraes, no seu poema “Pela luz dos olhos teus”, e que agora como
uma elevação gloriosa de sentimentos explícitos, torna-se oportuno para traduzir de forma perfumada o talento da admirável poetisa Deborah Schcolnic: “Quando a luz dos
olhos meus // E a luz dos olhos teus // Resolvem se encontrar // Ai que bom que
isso é meu Deus // Que frio que me dá o encontro desse olhar...”
Bússola Literária
recomenda a leitura dos poemas de Deborah. Os motivos você os terá quando se
infiltrar no seu maravilhoso trabalho literário. Um detalhe importante a se
considerar. Se achar oportuno e motivador, o seu comentário será muito bem
vindo. Boa viagem ao mundo encantado do amor incondicional...
Beija-me
Beije-me pequenininho,
Como um louva-Deus
Beija sua flor.
Beije-me um pouquinho.
Quero apenas ter um gostinho
Do teu sabor... porque,
Sou apenas miniatura desse amor.
À moda antiga
Nada mais espinhoso
Do que uma mulher
À moda antiga abrir
Caminhos para seu fluir
Em meio a uma sociedade
Decadente.
Talvez o moderno no antigo,
O digital na aquarela,
Mostre... letra por letra,
A ocasião.
O digital na aquarela,
Mostre... letra por letra,
A ocasião.
Não há como saber esperar...
Não há como saber se a espera por ti foi ilusão.
Estou livre nas minhas mãos.
Arte é meu referencial.
As flores que me prendem ao chão,
Foram colhidas da mais doce ilusão.
Como também não há como saber.
Se a espera por ti me arrancaram do chão.
Aquela dor que esqueci, fez de mim
Uma flor largada da mão
E eu me pus ao lado de mim,
Enquanto chorava desilusão.
Sonhei teu amor em minha flor, sonhei, oh como sonhei!
Não sei o que fiz enquanto sonhei.
Só sei que esperei ser salva do dragão,
Quando por fim, dei-me conta
Que andava na contra-mão.
Mas lanço uma esperança nesse refrão:
Não há como saber!
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4 comentários:
Não há como saber se a espera será compensadora como esperamos, mas na minha faca vã maneira de pensar e esperar,
Acredito que tudo vale a pena e nesse refrão eu repito
não há mesmo como saber!
Lindos poemas, parabéns Deborah.
Parabéns Dilson, por mais uma excelente leitura
nessa estante, tomara que continue assim, sempre florindo
os belos jardins da nossa imaginação.
BJus Juloren
Obrigado estimada poetisa Juloren pela sua visita. De fato os poemas da Deborah são lindos e nos faz viajar em busca da morada dos deuses poéticos. Esperamos que volte novamente a nos visitar. Obrigado mais uma vez. Abraço fraterno...
Que seja enlevado o amor, cantado em verso e prosa, dito por todos os anjos, escritos por toda parte, lido por todos os mortais... Não há como saber, a menos que se viva algo... beijos de VC, querido Dilson, obrigado por trazer-nos. Parabéns Deborah...
Obrigadão pela visita admirável Vera Celms e o seu gentil comentário. Vindo de ti palavras tão enobrecedoras, é por demais gratificante e motivadoras. Continue sempre nos prestigiando talentosa escritora. Abç fraterno...
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